sábado, 10 de julho de 2010
Um poeta de Longroiva, o meu tio Alfredo Prior.
Luís Moreira
Carlos Luna está, desde há dias, a publicar poesia tradicional de Olivença, quadras populares recolhidas por
por Ventura Ledesma Abrantes e pelo Professor Hernâni Cidade. A leitura atenta que estou a fazr destas quadras, recordou-me o meu tio Alfredo Prior, de Longroiva, concelho de Meda, poeta popular e músico - toca gaita de beiços, bandolim e concertina - com 88 anos está mais criativo do que nunca.
Aqui vai uma produção do meu tio, o poeta Alfredo Prior:
Sábio e Sabichões
Neste mundo sem critério
De aparência e ilusões
Há poucos sábios a sério
E abundantes sabichões
O sábio sabe o que sabe
Muito pouco e quer saber
O sabichão pouco sabe
E não deseja aprender
O sábio humilde e silencioso
Aplica a vida ao estudo
O sabichão pretensioso
Julga que já sabe tudo
O sábio está convencido
Das suas limitações
O sabichão presumido
A todos quer dar lições
Mostro em cima um aspecto do Castelo de Longroiva, monumento nacional. O castelo, situado no ponto mais alto do antigo castro de Longobriga, conserva um pedaço da cerca, que foi fechado no século XIX para servir de cemitério, e ainda restos da barbacã, que faz parte do reduto primitivo, anterior a 1176. De Longroiva se diz
Há três coisas em Longroiva
que bem empregadas são:
são os sinos e as águas
e a Senhora do Torrão.
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E agora tem lá umas termas magnificas com um belo hotel.
ResponderEliminarEstão previstas expedições a Olivença e à Galiza. Podemos incluir Longroiva no roteiro. A música e a poesia estão garantidas - e a comida, como é?
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