John Hajnal-Kónyi (26 November 1924 – 30 November 2008), foi Professor de Estatísticas na London School of Economics, 1975-86. A sua educação foi na University College School, Londres e Balliol College, Oxford. A importância de Hajnal reside no facto de ter fixado e provado, em um afamado capítulo de livro, um marco divisório para a história do matrimónio na Europa. Hajnal is known for identifying, in a landmark 1965 paper as normas históricas do matrimónio na Europa Ocidental, provando que as pessoas casavam tarde na vida e muitos eram solteiros. Os limites geográficos de este tipo de matrimónio sem precedentes, é denominado como a Hajnal line. Enquanto Hajnal defende que o aparecimento de tais padrões se verificou em finais do século XVI e que se pode associá-lo ao desenvolvimento do capitalismo e do protestantismo, outros assinalam a presença desses mesmos traços numa época anterior, embora como algo característico do Noroeste, mais do que de todo o Ocidente europeu.
O que Goody procurava eram regras semelhantes de matrimónio ao longo da história e de diferentes sítios geográficos do mundo. Encontrou em Hajnal uma marca divisória e taxativa de um tipo de matrimónio provadamente reiteraria ao longo do tempo. Os Grupos Domésticos eram poucos e de idade avançada. A resposta a estas formas diferentes de casar, Goody a comenta no Capítulo 8 do livro que me orienta, que intitula The hidden economy of kinship, ou, em português: A economia escondida do parentesco. Analisa a correlação entre as formas matrimoniais e parentais da formação das famílias, o que custa casar e o que ainda é mais caro divorciar. A primogenitura é uma das formas de acumular riqueza, como a celebração de matrimónios proibidos entre parentes consanguíneos chegados, como filhos de irmãos, o que eu defendo em outro texto. Defendo, por ser tão evidente que se e pagava ao Vaticano uma suma de dinheiro importante, o matrimónio podia ser realizado, como analiso no meu texto de 23 páginas: Stratégies de reproduction. Le droit cânon et le mariage ans un village portugais (1862-1983), em Droit et Société. Revue International de Droit et de Sociologie Juridique, Nº 5, 1987, CNRS, Paris. Bem como no meu (1991) 2001 : A religião como teoria da reprodução social, Fim de Século, Lisboa.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário