quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Autores fundadores da Antropologia, de Raúl Iturra

Julian Haynes Steward (31 de Janeiro de 1902 – 6 de Fevereiro de 1972) foi um antropólogo conhecido pelo seu papel no desenvolvimento de uma teoria científica de evolução cultural após a segunda guerra mundial. Fez os seus estudos de pré grau durante um ano em Berkeley, com dois tutores Alfred Kroeber e Robert Lowie. Transferiu-se para a Cornell University, formando-se em 1925 como Bachelor em Ciências de Zoologia. A maior parte das Universidades desses tempos careciam de departamentos de Antropologia, o Presidente da Universidade, Livingston Farrand, tinha ensinado previamente na Columbia University. Farrand aconselhou a Steward que continuara o seu interesse (ou, nas palavras de Steward, escolhera uma vida de trabalho) em antropologia em Berkeley (Fonte: Kerns 2003:71-72). Foi assim como Julian Haynes Steward estudara com Kroeber e Lowie, em Berkeley. Sua tese de doutoramento: The Ceremonial Buffoon of the American Indian, a Study of Ritualized Clowning and Role Reversals, foi aprovada em 1929. A tese foi feita em biblioteca, baseado no seu conhecimento dos povos mencionados. O título da tese é uma autêntica palhaçada, com um profundo significado. Eram os rituais do povo que estudou e com o qual vivera, usados para criar a agua que faltava. Uma forma de reprodução até esse dia nunca pensada. Era a palhaçada par ensinar ecologia aos povos das montanhas altas, os Shoshone locais e ao povo Paiute, que não apenas estudou, mas viveu com eles, povo que acordou em ele um grande interesse em estas área do saber.


Steward organizou um Departamento de Antropologia na University of Michigan, onde ensinara até 1930. O Departamento ganhou notoriedade por ter contratado, como orientador dos estudos antropológicos, a Leslie White. Steward não concordava com os princípios dos universais da cultura do novo orientador, um evolucionista cultural. Em 1930, Steward transferiu-se para a Universidade de Utah, que chamara a atenção de Ateward pela sua proximidade com a Serra Nevada, e a proximidade com novos campos de investigação arqueológicas em Califórnia, Nevada, Idaho, e Oregon. As suas experiências na Montanhas Altas e os povos já mencionados, Shoshone e Paiute, foram um grande incentivo para desenvolver a sua teoria. A natureza é cuidada enquanto se ensina à pessoas a não ter medo delas. Daí o título e conteúdo da sua tese.

O interesse de Steward para pesquisar, estava centrado na subsistência ou a interacção dinâmica entre o ser humano, médio ambiente, tecnologia, estrutura social e a organização do trabalho sobre estas correlações — uma aproximação que Kroeber qualificara como excêntrica, original e inovadora. (Fonte: Ethno Admin 2003) Em 1931, Steward pressionara por dinheiro para começar uma pesquisa para começar uma pesquisa na Grã Bacia Hidrográfica dos Shoshone, com o apoio dos recursos de Kroeber Culture Element Distribution (CED) para investigação; em 1935 foi designado membro da endinheirada Smithsonian’s Bureau of American Ethnography (BAE), que publicara os seus trabalhos mais influentes. Entre eles: Basin-Plateau Aboriginal Sociopolitical Groups (1938), onde explicara até o mais mínimo detalhe o paradigma da ecologia cultural, afastando-se assim, com grande brilho, da orientação difusionista da antropologia americana. Fonte: DeCamp, Elise. Julian Steward; Kerns, Virginia. 2003:151 Scenes from The High Desert: Julian Steward's Life and Theory University of Illinois Press. Bem como as palavras com mais história, de: http://en.wikipedia.org/wiki/Julian_Steward

Foi a maneira de esta equipa, que até no Peru, organizara a reprodução social conjuntural do Grupo Doméstico, dentro da teoria da Antropologia Ecológica.

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