sábado, 7 de agosto de 2010
Os poemas do meu tio Alfredo Prior - 5
Luís Moreira
Pai duma caterva de filhos e avô de um exército de netos o meu tio Alfredo não desiste de viver uma vida feliz na terra que ama.Ei-lo a cantá-la, agora na Casa da Praça que está na família há tantos anos que se perdem no tempo, é a principal preocupação do meu tio, quer deixá-la una e indivisivel a um dos filhos.A Casa da minha avó da Praça abrigo dos pobrezinhos
Oh! velha casa da Praça
Por tantos és conhecida
Em ti aves fazem ninho
Cantando ao desafio
E a pobres tu dás guarida
Tu foste reconstruída
P'ró efeito não importa
És sempre a Casa da Praça
Tu saúdas a quem passa
E a quem bater à porta
E se for em noite morta
Que eu já esteja deitado
Não hesites bate à porta
Porque a mim não incomodas
E serás arrecadado.
Se ainda não tiveres ceado
Não te deves acobardar
Uma tigela de caldo quente
Estás em casa de boa gente
Há-de haver para te dar
E nada tens a pagar
É gratidão e amor
Que desde há muitos anos
Neste mundo de enganos
Faz a família Prior
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