Adão Cruz
Delicadamente
ela abriu a blusa
e levantou os olhos
decidida.
Era uma mulher de guerra combatida
daquelas cuja face conta a história.
Mansamente
baixou a medo
as alças do soutien
inclinou a cabeça
e fechou os olhos
à espera da minha mão.
Depois
comemos pão de centeio
molhado num golpe de azeite
bebemos um capitoso vinho
e fomos à procura de uma paisagem
com cegonhas.
Adão, não conseguimos meter o quadro. O poema é intimista,doce, tiveste um momento de "graça"...:-)
ResponderEliminarÉ um bonito poema. Pena é que o quadro não possa ser mostrado.
ResponderEliminarentão ficou uma tela em branco para nós “pintarmos” o poema
ResponderEliminarMaria, dá um nome para o espaço conforme pede o Loures...
ResponderEliminarLuís, vou pensar mas... como a luz dos astros já vos está a iluminar ... o meu contributo será mais de, no canto da liberdade, ser vossa aliada em ideias, sons, palavras...
ResponderEliminar