quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um sopro de vento

Adão Cruz


Um sopro de vento


na janela entreaberta

depôs no chão

uma folha desajeitada.

Ela assustou-se

apertou os olhos

espremeu uma lágrima.

Serenamente

vestiu a saia

e disse que não voltava.

8 comentários:

  1. Belo poema. Tem a intensidade de um relâmpago.
    Parabens

    ResponderEliminar
  2. Obrigado Paxiano, mas este poema já é repetido. Ainda há dis foi publicado. O Carlos Loures deve andar de rastos com tanta coisa a cair-lhe em cima.

    ResponderEliminar
  3. E o Paxiano, também, Adão. Podes crer.

    ResponderEliminar
  4. Eu também acho que o Carlos anda muito cansado. Nem sei como aguenta a carga toda.

    ResponderEliminar
  5. Estamos a trabalhar para a descentralização, mas O Carlos dá-se às funções com uma paixão enorme, ele está a organizar tudo para que as coisas corram pelo melhor.Esperamos que a partir do dia 1 de Out. vários de nós possam fazer uma parte do trabalho.

    ResponderEliminar
  6. Se a tua arte for repetida, é porque nós merecemos que isso aconteça.

    ResponderEliminar
  7. Então que venha outra vez aquele "Meu Sonho Azul".

    ResponderEliminar
  8. Hoje estamos a bater todos os recordes de visitas e de leituras, além do trabalho do Carlos Loures é das "meninas estrolabias" estarem hoje muito bem activas...:-) quando estiverem todas á uma não há quem possa c'á ca gente...

    PS: A Carla anda a fazer um trabalho fundamental que não se vê. Coisas dos blogues (oxalá ela não se zangue comigo...)

    ResponderEliminar