sábado, 16 de outubro de 2010

A Grande Muralha - 10 - Luís Moreira na China

A poluição absoluta de cimento, carros, pessoas, no meio de prédios com 60 andares onde não corre brisa pequena ou grande, um inferno!

Milhares de lojas com milhões de produtos tudo se compra e vende num rodopio sem fim. Desde os produtos que obrigam a fechar as lojas quando se esta a negociar (pelo seu alto valor) ate aos produtos vendidos a peso, num afã febril. É mil vezes pior do que Macau,  menos opulenta no que diz respeito aos hotéis e casinos. Nas verdejantes montanhas circundantes erguem-se prédios de 60 andares destruindo sem consciência o pouco da natureza que resta, não ha um palmo de terra a vista, tudo e aproveitado para construir.

Pontes juntam as margens da baia bem como tres túneis submersos com cerca de 12 km cada. E uma colmeia humana onde não ha uma réstea de paz e sossego, um pequeno jardim no centro da cidade quase que pede desculpa por ainda se manter por ali, embora esteja bem tratado e seja bonito. Há gente de todas as raças, os ingleses são frequentes, vem ver a memoria colonial, uma cidade que utilizaram para controlar o mar, numa estratégia que passava pelo controlo dos grandes caminhos marítimos como era este estreito onde se situa esta cidade.


Tudo e igual ou parecido, grande, muito, alto, enquanto os chinesess vivem e dormem em casas onde as três camas para a família tem que estar sobrepostas.

Para que tudo se complique, os trabalhadores franceses decidiram entrar em greve o que poderá impedir o meu regresso no dia aprazado.

2 comentários:

  1. Eh Luis, estás em Hong-Kong? Toma um abraço! Cuidado com as tríades!

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  2. Joao, ja as cerquei e dei-lhes um no cego, com um Tuga nao se brinca. abraco. (o teclado nao tem acentos)

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