sábado, 27 de novembro de 2010
Cristóvão Colombo - descendente de D. Pedro I
Luis Moreira
Na continuação do: Cristóvão Colombo - era Português?, vamos então ao famoso cromossoma Y, o tal que passa inalterado de macho para macho entre gerações.
D. Pedro I, além de colérico, gago e mal apessoado, era um mulherengo, casou com D. Constança, amantizou-se com a "Galega" D. Inês e engravidou uma tal Tereza Lourenço de Lisboa,que teve uma criança chamada João e que veio a ser Rei, o nosso D. joão I. Este por sua vez tambem teve um rancho de filhos desde logo os da ínclita geração e, entre eles D. duarte o futuro Rei que, por sua vez teve dois filhos, D. Afonso V e D. Fernando - primeiro Duque de Beja.
Este Duque de Beja, é o ACUSADO de ter engravidado uma dama da corte, chamada Isabel Gonçalves Zarco, filha do famoso João Gonçalves Zarco, que foi o descobridor do Porto Santo e da Madeira. Destes amores nasceu um rapaz a quem foi dado o nome de Salvador Gonçalves Zarco e que mais tarde mudou o nome para a "Firma" Cristóvão Colon.
Ora, em Espanha, os Condes de Verágua dos arrabaldes de Madrid são descendentes directos do filho de Cristóvão Colombo e de Filipa Moniz a quem deram o nome de Diogo Colon Moniz que nasceu em Porto Santo e que foi o primeiro Duque de Verágua.
O navegador morreu em 20 de maio de 1506, deixando publicado e revisto por ele um livro chamado "Os Privilégios" no qual descreve todos os contratos assinados com os Monarcas espanhóis e indicando os seus herdeiros. "Os Pleitos", acções de justiça lançados pelos monarcas obrigaram os descendentes de Diogo Colon Moniz a trocar as Américas de que eram proprietários pelo título de Duques de Verágua.
Note-se o nome da mãe, Moniz, bem português e muito frequente na Madeira e Porto Santo.
Bastará, pois, fazer a comparação do cromossoma de um cabelo dos muitos Zarcos que existem naquelas ilhas portugueses, um fio de cabelo chega, e compará-lo a um dos descendentes dos Duques de Verágua para termos a prova científica.
Mas, aqui, é que eu tenho uma divergência com o autor do livro, pois este anda a procurar as ossadas de D. Pedro I e de Cristóvão Colon para fazer a prova, o que não é fácil, já que tudo indica que o Túmulo de D. Pedro I, em Alcobaça, foi devassado pelas tropas Francesas e as ossadas do grande capitão, andaram em bolandas, desde as ilhas centrais da América Central, onde foi, primeiramente, sepultado, até chegarem a Sevilha.
A verdade é que bem me parece que bastará comparar um Zarco da Madeira com um Verágua, a não ser que não esteja a ver bem o problema.
No texto a seguir vamos visitar a Madeira e ver como nos túmulos da família Zarco se encontraram índicios que apoiam a conjectura do Dr.Manuel Luciano da Silva e de sua mulher Sílvia Jorge da Silva.
Etiquetas:
Cristóvão Colombo,
Duques de Verágua,
João Gonçalves Zarco,
Madeira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A referida Isabel Gonçalves Zarco, putativa mãe de Cristóvão Colombo, nunca existiu. Do mesmo modo é personagem fictícia (portanto nunca existiu) um Salvador Gonçalves Zarco que outros pretenderam ser Salvador Fernandes Zarco e outros ainda Cristóvão de Cólos, Simão Palha ou Salvador Henriques Zarco (filho do Infante D. Henrique), D. Diogo (o duque de Beja morto por D. João II) ou o polaco filho do exilado monarca daquele reino.
ResponderEliminarTudo isto são histórias inventadas que enganam com malícia os incautos e os desconhecedores da matéria.
Hoje às 12 h o Carlos Loures tem aí um texto sobre o assunto.
ResponderEliminarNo novo livro «Colombo Português-Novas Revelações» (Ésquilo, Lisboa, 2009) com Prefácio de Prof. Joaquim Veríssimo Serrão, Manuel Rosa prova-nos, sem margem para qualquer dúvida, que esta história do tecelão Italiano é totalmente inverosímil. Ao longo do livro o autor desmonta a fábula o Cristóvão Colombo genovês, mostra-nos que o nome correcto seria Cristóvão Colon e que este era um nobre português e agente duplo, ao serviço de D. João II, que levou os Reis de Leão e Castela a envolver-se neste projecto para os desviar do verdadeiro caminho da Índia, que interessava sobremaneira a Portugal. É uma leitura fascinante e poderia servir de base a um bom romance de espionagem, no entanto é um estudo sério está repleto de reproduções de provas documentais e de análises genealógicas; trata-se de uma investigação histórica e não de um romance. É uma bibliografia séria e importantíssima para entender o papel de D. João II e de Colombo naquela viagem de 1492. É mesmo fascinante que em Portugalainda se escreva contra a divulgação destes novos factos. Recomendo a sua leitura.
ResponderEliminar