sábado, 27 de novembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (10)

(Continuação)

É destas ideias que começa a nascer a noção de igualdade, tentada por nós no Chile de Allende, mas que nunca fora dinamizada, como já sabemos, até os primeiros anos do Século XXI. Devo confessar que era preciso mudar de mentalidade para se ser igual. Em casa havia vários jardineiros a tomar conta das flores da nossa Senhora Mãe. Essas flores que ganhavam prémios todos os anos no Festival de las Flores o Exposición de Flores, na Quinta Vergara de Viña del Mar, o balneário e cidade mais elegante e destemido da América do Sul. Quem morava em Viña del Mar, era um Todo, um Poderoso, um Magnate, onde morava parte da minha família e, aquando casei, nós próprios. Era elegante e prestigioso ser de Viña del Mar! (As pessoas costumevam dizer: “Yo?! Soy de Viña, pues!”, com o melhor acento betinho possível)Parecia-me, nesses tempos. Hoje, após o meu socialismo ter-se desenvolvido na minha ideologia, já não me interessa. No entanto, as flores da Senhora Mãe ganhavam prémios e , sob a ditadura, continuou a ser um sítio de exibição. Normalmente, ela era chamada para receber prémios de flores em Amores Perfeitos e na criada, após a denominada 2ª guerra mundial do Século XX, Rosa da Paz ou Peace Rose.

Era evidente que ela nem tocava as flores, eram os dito jardineiro, especialmente o chefe deles, o denominado Maestro ( no Chile castiço, maestro é um operários) Juan Galáz e os seus irmãos. Tratavam ao meu irmão, do PC Chileno, como “Companheiro Jaime”, sempre e quando não estiver presente a família. Eu, sempre fui o “Don Raulito”. O meu socialismo levou-me a solicitar a eles ser tratado como ao meu irmão, mas nunca consegui. Todo o que fui capaz de fazer por eles, era dizer à Senhora Mãe que, ao ser levada ao estrado, para receber os prémios, devia levar ao dito maestro Galáz, por causa de ser ele e família, a cultivar o jardim da quinta em Laguna Verde, 15 quilómetros ao Sul de Valparaíso  e 30 ao Sul de Viña del Mar, ao pé do mar e da praia. Aliás, acrescentei, os prémios deviam ser entregues a ele,  o que ela fez a sua maneira, por ser muito solidária com a causa operária, no entanto, à essa a sua maneira cristã: proteccionista: ao ser requerida no estrado, dizia: “Maestro Galáz, por favor, venga conmigo”. O que a Senhora dizia, não era um pedido ou convite, era uma ordem para esses ouvidos! Ideologicamente, era Monárquica e Franquista, como Espanhola ela própria, mas muito solidária, no entanto. Achou que eu tinha razão e assim foi durante os 25 anos que ganhou prémios na dita exposição. O “Don Raulito”, nunca referiu esta ideia à família Galáz nem fez ostentação nenhuma. A mudança de mentalidade era para todos necessárias: para os pios cristãos solidários, para nós os socialistas e para o operariado, que continuava a acreditar nos patrões como a entidade melhor do mundo. Especialmente, se eram tratados com paz e serenidade. Memórias e recordações!
A mentalidade não mudou, nem no dia que Allende foi votado Presidente. Como referi em Capítulos anteriores, era procurada distribuição de riqueza e partilhar o mando. O meu Senhor  Pai, teve um Comité de operários com ele, para gerir a indústria, facto ao qual não se podia habituar. Aliás, a casa era apedrejada à noite e ouviam-se gritos de “Ianques, go home!”. O Senhor Pai, temido, falou comigo e corri para casa deles, esse o meu antigo lar de Infância e Juventude e falei com os “maestros” jardineiros para dizer que deixarem em paz essa família que tinha sido tão simpática, acolhedora e respeitosa do trabalho deles. Mas, havia uma espécie de bebedeira pelo triunfo da UP, e a casa era atacada as tantas. Os meus Senhores Pais não ficaram amedrontados e continuaram em paz e sem timidez, e os ataques pararam. Especialmente, quando os filhos socialistas estavam em casa. Não consegui ser denominado “companheiro”, mas não insisti.  A tarefa era comprida e pesada. Eu próprio tinha também que mudar, o que, devo confessar, não foi difícil, já me considerava igual a todos, mas o vice-versa nunca aparecia nem apareceu.
Foi a seguir estes factos, os outros narrados e a minha prisão, que apareceu a carta do, hoje, Sir Jack Goody, nos anos 70 do Século passado, apenas esse o meu velho professor, Professor Goody, do quem já falara antes, por meio da Instituição formada na Grã-bretanha de Academics for Chile, de origem de Amnistia Internacional, à qual eu pertenço, e de Human Rights Watch.[1] , bem como o Programa especial de ajuda a académicos chilenos, do World University Service[2] . Era um empréstimo que devia ser devolvido ao WUS, uma vez já a trabalhar e adaptado ao país de acolhimento, para ajudar a outros académicos, quer do Chile, quer de outros países. Foi assim que foi para mim possível resgatar a minha irmã e o seu, agora, 2º  marido, o nosso psicólogo de pós campo de concentração, Miguel Toro Melo[3], também das famílias fundadoras do Chile real que Allende pretendia governar e não lhe fora permitido. Esse o meu psicólogo pós campo, foi-me, na sua serenidade e humildade, requerido pela minha irmã, a morar na nossa casa, após abandono do seu marido, já citado no Capítulo anterior, como psicólogo para ela também: estava a precisar!. A minha resposta, ainda no Chile, foi simples: “Linda (adjectivo carinhoso quando falámos com alguém da nossa intimidade), es con Ud. Ud sabe lo que necesita y lo que debe hacer. Esta es la dirección”, e lá foi ter. Enquanto eu estava de volta em Cambridge, recebi uma carta da minha irmã a dizer que já não tinha psicólogo porque....o Dr. Toro Melo tinha dito: “Disculpe mi señora, no puedo ser su psicólogo, debemos parar aqui”. Ela deve ter perguntado porque, se tiver cometido um erro, ou falava demais, ou se, simplesmente, guardava silêncio e não conseguia ser ajudada...etc. O psicólogo respondeu, como é habitual em ele. No, (Miguel Toro Melo, o meu caro cunhado e compadre, tem por hábito dizer Não, antes de responder!) és mucho más simple y también complicado: ¡Me he enamorado de Ud!, Y, de acuerdo a la ética y normativas de mi ciencia, no puedo ayudarla más. Tiene que buscar otro psicólogo, porque acá lo que tiene és apenas un aspirante a marido, mal pueda divorciarse del anterior”. Foi a única alegria que tive ao longo de meses de exílio, só, em Cambridge.
De facto, não cheguei a Inglaterra, directo a  Cambridge.. No aeroporto estava a minha espera a policia de Inteligência ou Serviços Segredos, que me interrogou durante quase cinco horas. Queriam saber se eu era ou não prisioneiro político em fuga, se era terrorista, se tinha estado em prisão, se, se, se....Às tantas, perdi a paciência, dei um murro na mesa,  e gritei: “It’s no fair, it’s no nice! You are in your Country, use your language, you have slept well all night, whilst I have just arrived of a journey of 18 hours on plane, from a country at war...! Members of my family have been Ambassadors of Chile in the U.K., friends of your Queen and her family, they used to have tee together, they were always invited by the Queen Mother and her Husband George VI th…I’m a scientist, I’ve been educated in Britain, my first post degree is from Edinburgh, and now, I shall resume my PhD in Cambridge, and, as I cannot do research in Chile I have to come back to the Country where I have studied. Do you find just the treatment I’m receiving? You are five, taking turns, and I’m always the 1 who has to reply to your foolish things… ”. Por vergonha pessoal, não referi o meu parentesco com um membro da Junta do Chile. Podia ter ajudado, mas...e a minha pessoal estima? Uma coisa é solapar e verdade, a outra é mentir, mentir, ou usar ideias injustas sobre pessoas criminosas. Bem sabia eu que mentia, mas eles não tinham cadastro de mim, apenas que eu não sabia que a minha espera estava um antigo assistente meu da Pontifícia, Gonzalo Tapia Soko, trocado pelo Convénio antes citado, pela Wendy Tyndale, e a própria também ai estava, e todas as minhas respostas eram cotejadas com eles e outros membros de Amnistia e do WUS. Ao ver esta a minha indignação, eles dizer-me que podia ir a casa, em paz e confiança. Eu perguntei: “What house do you mean? Chile again?? Because I have no…”, e fui interrompido por eles para me dizer: “There is a number of your friends outside, waiting for you with whom we have checked your answers to what you call our foolish things...and your face, your self determination, your fair anger, cloth and the contents of your luggage, plus the answers of those friends of yours, tell us you are telling the truth”.  Não entanto, explicarão que não podiam permitir a entrada de qualquer cidadão dum país em guerra declarada pelos ditadores contra o povo do Chile. Não foram assim tão simpáticas as suas palavras, mas é o que lembro: a língua inglesa tem imensos atalhos para dizer, de forma indirecta, o que não é possível falar em bem da Nação, como acontecia no Portugal que sabemos! Eles não podiam adivinhar que eu tinha preparado a mala de forma especial: A Bíblia, o livro de Mário Bunge sobre Ciência Social, livros comprados sobre Antropologia na Escócia e a Inglaterra, na famosa livraria Foyles , quando eu morava e estudava em Londres, etc., para poder apoiar qualquer inconveniente. E servia. Porque dizer que eu era Socialista de Esquerda e Marxista, não ia ajudar no tempo que o Reino Unido era Governado pelos Tories, essa Direita Conservadora, que caiu , como já contara antes, no mês de Fevereiro de 1974. Mentir, não menti nada, apenas revelei a verdade conveniente para eles e assim entrar em paz a minha querida Grã-bretanha! Apenas disse verdades convenientes para eles e calei o resto que, já com papéis ingleses de ser aceite como refugiado político, podia falar.
Eu tinha uma disciplina que, se a cortava, eu ia por agua abaixo. Era a de sempre continuar a trabalhar na academia, fosse o que for que tiver acontecido antes. Muito embora nem tinha dormido, no dia a seguir fui com o meu antigo assistente para a sua Universidade de Essex, onde estava a trabalhar no seu Mestrado. Ele queria abandonar porque dizia: “...e ahora, para qué...?”. Disse eu, para viver, meu caro, Allende está morto, mas deixou um legado que devemos cumprir onde for que estejamos a abris as Alamedas por onde passe o homem novo, renovado, e chorei e chorei e chorei, desde dentro da minha alma. Eles deixaram-me chorar em silêncio. E, como a minha Avó, a madrasta do meu Senhor Pai, Doña Lucrecia de Freitas Merino, disse: “velho tonto, a perder o tempo em prantos...”, em Castelhano, é evidente. Estive em casa deles dois meses, até voltar a Cambridge, fiz bons amigos, como o exilado Ernesto Laclau, da Argentina, o exilado português do regime Marcelista, cujo nome não ficou nos meus livros de anotar a vida. Com ele comemoramos o 25 de Abril, em Colchester. Os meus amigos, em baixo, ficaram cansados de mim e saiam aos fins de semana e eu ficava em casa. Até que fiz as malas e fui-me embora a minha Universidade de  Cambridge, onde tinha sido aceite pela Faculdade ou College, como se diz na Grã-bretanha, o Trinity Hall[4], que não apenas me tomara outra vez, bem como contribuiu com quarto, buttler ou empregado que toma conta de nós e faz a nossa cama, arruma o quarto, acorda-nos a hora devida ,comida servida para mim pelo Paquistanês Ali, e 80£ por mês. As boas vindas foram dadas pelo Principal o Reitor da Faculdade, que me disse que o Chancellor ou Reitor, Filipe de Edimburgo, enviava cumprimentos e mais nada. O encarregue dos doutorandos, Doutor Malcolm Gerlock, foi o meu grande amigo e confidente, enquanto aguardava pela chegada da minha família. Foi o pior Inverno da minha vida. A primeira noite, a convite do meu já citado , e recentemente desaparecido amigo Iain Wright, pernoitei na sua Faculdade, o Queen’s College, do antigo e sabido matemático Sir Isaac Newton e Erasmo de Rotterdam, a dormir no quarto de Erasmo. A minha intimidação era tanta, que nem podia dormir e fiquei a olhar às estrelas pelo telescópio que Erasmo usara no seu tempo.
No dia a seguir, começaram as entrevistas, relatadas já na Introdução. Especialmente à Reviste Nature. Nunca mais pararam. Eu não fiquei farto do assunto, bem ao contrário, muito agradecido ao meu eterno, e é eterno hoje, como tenho contado antes, amigo Iain Wright, cuja filha Catrina, foi cuidada por ele e, nesses dias, a sua mulher, recuperada do Campo de Concentração do Estadio Nacional de Chile[5], a minha querida amiga Penelope ou Penny Pollitt. Ela estava no Chile em pesquisa sobre as minas do carvão de Lota[6], antigamente da família Cousinho[7], requisitadas pelo Governo  da UP, para os trabalhadores, perto de Concepción, a nossa cidade onde nasceu e foi criado o nosso Senhor Pai e onde temos as terras já referidas por mim. Penélope fez trabalho de campo, esteve prisioneira, mas mal chegou a Cambridge, tive a honra de orientar a sua tese e doutorou-se no nosso Departamento de Social Anthropology, anos depois. Não estive no seu júri, porque é hábito nos países saxónicos que o orientador apenas lê e entrega a tese ao Catedrático, Jack Goody[8], quem tem dois meses para organizar um júri que examine a tese. De facto, os júri são sete, mas o candidato apenas está presente perante os seus examinadores. A história toda é narrada no meu texto da Afrontamento: A economia deriva da religião. Ensaio de Antropologia do Económico, Porto, 2002[9].
Os estudos na Grã-bretanha são diferentes aos do mundo latino. A parte mais importante do processo de transferência, como eu denomino ao processo educativo, é a escrita e o debate provado sobre o que se escreve, processo estruturado dentro do processo denominado tutorias, que eu importei para Portugal, ao ISCTE, quase uma premonição do que depois seria a nossa Universidade da União Europeia: Bolonha!
A escrita é a parte mais importante na minha denominada transferência de conhecimentos. Quem devia escrever primeiro a sua aula, é o discente, para ler na licenciatura, nas aulas e seminários de mestrado, ou, ainda, para textos enquanto se faz a militância para o doutoramento ou esse processo de saber mais teoria, antes de ir ao trabalho de campo e depois, escrever a tese, todo, no período de cinco anos!. Tive a grande sorte, eu próprio, estudante britânico durante muitos anos, e após tutor e discente, de aprender a escrever. Eis porque, ainda no dia de hoje, as minhas aulas são todas escritas, hábito transferido aos meus assistentes e, mais tarde, aos discentes, nos seminários de tutoria. Introduzi a aula escrita no ISCTE, que, no dia de hoje, é usada pelos meus antigos colaboradores, todos eles já Doutores a ensinarmos no nosso Departamento.
Entretanto, em Cambridge, o processo de ensino-aprendizagem como denomino a transferencia do saber académico, num texto escrito por mim na nossa Revista mencionada antes[10], transcorre na base das tutorials ou tutorias, em português. Normalmente, tenho solicitado aos discentes, quer em Cambridge, quer no ISCTE de Lisboa, que é preciso, primeiro, ouvir a aula, a seguir, ler o texto, depois, escrever para o debate com o docente ou tutor, e, finalmente, o debate ou só ou em grupo de até quatro pessoas, debate para provar a Hipótese com provas fundadas em texto ou em trabalhos de campo curtos, de apenas uma visita a um grupo, ou uma casa, ou sindicato. Como for, os discentes liam e aprendiam, bem melhor, no debate. Ao tornar-se a Universidade ou na Grã-bretanha ou em Portugal em uma Universidade com imensos discentes, as tutorias, até o dia de entrarmos no sistema de Bolonha para as aulas e o ensino, as tutorias eram também de largos grupos: um grupo de quatro preparava o debate, cada um lia uma parte, enquanto o docente devia ter a coragem de animar o debate entre esses quatro e a mais de uma centena de estudantes sentados nas fileiras de bancos dos Auditórios, onde as aulas, para o nosso cansaço, eram proferidas: nem lidas podiam ser! A universidade que soube manter um numerus clausus baixo, foi esta mencionada de Cambridge, que sem mantinha das posses de indústrias fora da vila de Cambridge, ou dos alugueres das casas a vizinhos não académicos, ou aos docentes. Os primeiros, pagavam uma renda alta, nós, a renda era praticamente inexistente, parte do ordenado recebido por ensinar. A nossa casa era essa, elegante, linda, com jardim e acesso ao jardim Botânico da Universidade, esse onde o botânico austríaco, Gregor    Mendel[11], fazia as suas experiências sobre cromossomas, ao cruzar diferentes espécies de ervilhas e ver as cores que resultavam. Livro escrito por ele que inspirou a Charles Darwin para estudar a evolução das espécies[12] . Este texto ia mudar muitas ideias preconcebidas, especialmente religiosas, sobre a origem do Homem. Uma origem cuja genética relata Darwin no texto citado, mas sem dizer o contexto na qual o ser humano vive. Esse trabalho ficou para Karl Marx e Friedrich Engels. Estes cientistas escreveram vários livros juntos, mas, o que mais dedicava o seu tempo à pesquisa, era Karl Marx, ideias que, se Darwin já tinha mudado imenso os mitos conceituais que orientavam ao mundo por meio da Bíblia, inclusive a si próprio[13].



Notas:


[1] Academics for Chile, era uma instituição criada especialmente pelo World University Service, para resgatar das prisões aos Académicos detidos injustamente. Wendy Tyndale, uma Assistente nossa da Universidade de St Andrews, Escócia, Universidade que tinha feito um Convénio comigo e a Pontifícia para troca de académicos, textos e saberes, tinha aparecido no Chile do Allende por causa do Convénio. Iain Wright, já referido, era outro criador da Instituição: a mulher da sua vida, Penny Pollyt, estava detida no Chile no Estádio Nacional de Futebol e tivemos que a resgatar, comigo já na Grã-bretanha. Como referência, visite a sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Academics+for+Chile+Britain+1973&meta= e a página Web de uma testemunha inglesa, que lembra o que lhe acontecera no Chile, após o golpe:  http://news.bbc.co.uk/2/low/special_report/1998/10/98/the_pinochet_file/198743.stm  ou visite a página Web:  http://www.wcml.org.uk/holdings/pandp_chile.htm ou, ainda, o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=World+University+Service+Britain+1973+Aids+Chilean+Academics&btnG=Pesquisar&meta= ou a página Web:  http://www.aim25.ac.uk/cgi-bin/search2?coll_id=7568&inst_id=101
[2] O World University Service, ou WUS, como referíamos, ofereceu um programa de bolsas para académicos chilenos, da qual eu próprio beneficiei durante três anos para acabar o meu doutoramento. A seguir, era trabalhar e devolver ao WUS o dinheiro assim emprestado, o que eu fiz com prazer: era para ajudar mais um outro. Os problemas dos Académicos não foi apenas em 1973, foi ao longo de todo o tempo que a ditadura governou a República do Chile. Nota pessoal.
[3] Para referências, visite o sítio Net:    http://www.google.pt/search?q=Miguel+Toro+Melo&hl=pt-PT&start=10&sa =N, para Miguel Toro Melo, psicólogo. Para Blanca Iturra Redondo de Toro, visite o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Blanca+Iturra+Redondo+Chile+Programa+PRAIS&btnG=Pesquisar&meta= , especificamente a página Web:  En estudios sobre la población consultante do programa PRAIS (1994), ...... BLANCA ITURRA REDONDO, Trabajadora Social, Servicio de Psiquiatría. PRAIS Talca . www.minsal.cl/juridico/RESOLUCION_437_06.doc.. hoje analista com Diploma de Pós graduação, após o curso tirado na Universidade Católica de Talca com o nosso amigo Psicanalista, exilado como nós nos anos 70 e 80, do Século passado, o Dr Martín Cordero: Para saber de Martín Cordero, analista e testemunha do julgamento do ditador, ver o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Mart%C3%ADn+Cordero%2C+Psiquiatra+chileno&meta= em especial, a página Web: Psiquiatra assegura que Pinochet "está melhor que no ano passado"
Santiago do Chile, 9 nov. (EFE).- O psiquiatra Martín Cordero, que participou dos exames feitos em Augusto Pinochet no julgamento da "Operação Colombo", assegurou hoje que o ex-ditador chileno está "melhor que no ano passado".

Após entregar suas conclusões ao juiz do caso, Víctor Montiglio, Cordero disse aos jornalistas que Pinochet "não piorou nos últimos tempos", e que, inclusive, está "um pouco melhor".

"Eu poderia dizer, inclusive, que encontrei o senhor Pinochet melhor que em exames de perícia anteriores", disse o psiquiatra, que em 2004 também analisou o estado de saúde do general aposentado por motivo das investigações da "Operação Condor". Retirado da Página Web: 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2005/11/09/ult1807u23355.jhtm

Para saber mais de Martín Cordero- Martín, e eu, mantivemos uma imensa e profunda relação ao longo do exílio na Grã-bretanha. Ainda, foi o analista que salvou da depressão que o exílio causa, a minha mulher, a filha do General da Aviação, já referido, Glória de Iturra, e minha única mulher em todos estes anos , agradecido a Martín , não posso passar por cima dele nestas as minhas recordações -, ver a página Web:  http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=112751&indexSearch=ID
[4] Trinity Hall: fundado em 1350, como refere um dos seus membros em sítio Net:   http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702003000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en  Para conhecer a história da Faculdade, ver a Net em:   http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Trinity+Hall+Cambridge+Gr%C3%A3+Bretanha&btnG=Pesquisar&meta= especialmente a história de vida de Stephen Hawkins, página Web:  http://terraquegira.blogspot.com/2006/09/stephen-hawking.html . Menciono a Hawkins, o meu companheiro de mesa do almoço, pela sua sabedoria e criação de instrumentos da ciência Física que ajudam a desenvolver o mundo. Também estava um Primo da Rainha Elizabeth, o derrocado Rei Constatino, ou Konstantinos II, Vasileus ton Ellinon Mountbatten da Grécia, primo directo do nosso Reitor, cujo único interesse é anedótico! E para aliviar ao leitor da dura história que, repentinamente, tenho começado a contar comecei a contar. Para saber mais, ver a página Web: http://es.wikipedia.org/wiki/Constantino_II_de_Grecia

[5] Iain estava preocupado por causa de Penny estar no dito Estádio Nacional, como prisioneira. Referência do campo, na página Web:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_Nacional_de_Chile e diz: Campo de Prisioneiros

Durante os meses de Setembro a Novembro de 1973, o estádio foi usado como campo de prisioneiros do regime ditatorial de Augusto Pinochet.
Os prisioneiros eram separados por sexo e presos em seis camarotes. Os interrogatórios eram feitos no autodromo.
Por lá passaram certa de 40.000 prisioneiros, de onde foram mandados, a maioria, para o Campo de Prisioneiros de Chacabuco, a 110 km de Antofagasta. Muitos perderam a vida.

[6] As minas do carvão, eram a principal entrada em divisas para o Governo do Chile, durante o Século XIX quer em impostos, quer em exportações para países sem carvão na América Latina ou outros Países do Mundo, como é relatado no sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Minas+de+Carb%C3%B3n+Lota+Chile&btnG=Pesquisar&meta= No entanto, a família Cousinho abandonou as minas por causa de que a exploração era cara, como refere o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt- ouPT&q=Minas+de+Carb%C3%B3n+Lota+Chile+Exporta%C3%A7%C3%A3o+Economia&btnG=Pesquisar&meta= A forma de trabalho e a tecnologia, estavam a por em falência a família Cousinho, que transferiu a mina aos trabalhadores, como refere o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Os+Cousinho+do+Chile&btnG=Pesquisar&meta= Nem foi preciso a UP expropriar. Conhecimento pessoal e relato de Penny Pollitt na sua tese doutoral.
[7] Para saber mais da imensidão da sua riqueza, ver o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Os+Cousinho+do+Chile&btnG=Pesquisar&meta=
[8] Jack Goody foi um dos meus salvadores do campo de Concentração, como tenho referido. Antigo militante do Partido Comunista Inglês, foi o fundador do Partido do Povo, da Ghana de hoje, que levou ao que era denominado a Costa de Ouro da África, a sua independência. Era a moda ser, entre os aristocratas ingleses e escoceses- Jack é escocês -, ser revolucionários e lutar pela Espanha Republicana, como fizeram George Orwell e Maurice Dobb. Hoje em dia foi enobrecido pela Rainha Isabel e o seu nome é Sir John (Jack) Goody. Mal soube a notícia, eu ri, porque ele queria ser  o herdeiro na Cátedra William Wyse de Cambridge em Antropologia Social, para a qual havia três candidatos: ele, Edmung Leach e o africano Stanley Tambiah. A corrida a Chair como se denomina Cátedra em Inglês, especialmente em Cambrige e mais ainda se é a William Wyse,( para saber mais desta chair, visite o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=William+Wyse+Chair+of+Social+Anthropology+Cambridge+UK&spell=1 ) deve ser votada por todos os Antropólogos de carreira das Universidades Britânicas. O seu Professor, e meu também, Meyer Fortes, exilado como eu, já referido, queria como o seu sucessor ao Jack. Mas, nada podia dizer e calou. Eu sabia por confidências dele e da sua mulher Doris ,  que preferiam ao meu prof., Goody. Meyer, hoje defunto, permite que eu possa contar o facto. Foi eleito  o hoje Sir Jack, que procurou compensações para os outros: Edmund Leach foi armado Cavalheiro, Sir Edmund Leach, facto que o levara a escrever um texto para uma aula, e depois foi artigo. Assisti a essa lecture, de extrema importância. O texto completo,  pode ser encontrado na página web:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132000000100002&lng=in&nrm=iso&tlng=in e no sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Sir+Edmund+Leach++texto+To+be++Knighted&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= No caso de Stanley Tambiah foi para a República do Congo, onde Jack queria que eu também for  trabalhar com ele. Pensei nas minhas crianças, na minha mulher, perguntei aos nossos amigos íntimos,  os Catedráticos de Londres, Pat e Lionel Caplan  e todos disseram: Por amor de Deus, mais uma extradição para a tua família? Nem pensar!. Não fui, para raiva do Jack, que tinha um temperamento, que apenas o meu amigo Steven Hugh- Jones era capaz de entender. Bom, mas, é preciso acabar a história do Jack, relatada em parte no meu livro da Afrontamento de 2002, referido antes. Ele ria dos títulos nobiliários, muito embora for já, por herança familiar, baronet! Hoje, Sir Jack, com os seus excelentes 89 anos, vive em todos os países, embora sediado na França, ao Sul. No entanto, o mais importante de referir do meu velho professor, é esta frase:Born on 27th July 1919 Goody grew up in Welwyn Garden City and St Albans, where he attended St Albans School . He went up to St John's College, Cambridge to study English Literature in 1938, where he came to know leftist intellectuals like Eric Hobsbawm. Fighting in North Africa in World War II, he was captured by the Germans and spent three years in a prisoner-of-war camps. Retirado de Wikipédia:  http://en.wikipedia.org/wiki/Jack_Goody Para saber mais e a obra, ver o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jack+Goody&btnG=Pesquisar&meta= Para Dobb, ver:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Maurice+Dobb%2C+Cambridge&btnG=Pesquisar&meta= Para Meyer Fortes: ou o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Meyer+Fortes&btnG=Pesquisar&meta= ou a Wikipédia:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Meyer+Fortes&btnG=Pesquisar&meta= que, entre outros assuntos, diz: Meyer Fortes (1906-1983) was a South African-born anthropologist, best known for his work among the Tallensi and Ashanti in Ghana.
Originally trained in psychology, Fortes employed the notion of the "person" into his structural-functional analyses of kinship, the family, and ancestor worship setting a standard for studies on African social organization. His famous book, Oedipus and Job in West African Religion (1959), fused his two interests and set a standard for comparative ethnology. He also wrote extensively on issues of the first born, kingship, and divination.

[9]Texto que tem por referência o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Iturra+A+economia+deriva+da+Religi%C3%A3o&meta= ou página Web:  www.degois.pt/visualizador/cv.jsp?key=5736578863159102 - 65k –
Para saber de Penny Pollitt, ver:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Penny+Pollitt&spell=1 e sobre Iain Wright:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Iain+Wright+Queen%27s+College+Cambridge&btnG=Pesquisar&meta= ou, mais importante: Tutor and Principal of the Clergy Training College, Cambridge. Norisian Professor of Divinity, ..... 1969-: Iain Richard Wright, M.A. Research Fellow. ...www.queens.cam.ac.uk/queens/Misc/Fellows/1900-99.html -
[10] Educação, Sociedade e Culturas, Revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, Afrontamento, Porto, N.º 1, 1994:Iturra Raúl: “O processo educativo: ensino ou aprendizagem?” pgs. 20-50, referida no sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Educa%C3%A7%C3%A3o+Sociedade+e+Culturas%2C+N%C2%BA+1+Texto+Ra%C3%BAl+Iturra&btnG=Pesquisar&meta= texto completo na página HTML da Web:  http://216.239.59.104/search?q=cache:RJi28akFuIYJ:revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/490/359+Ra%C3%BAl+Iturra+O+processo+educativo:+Ensino+ou+Aprendizagem%3F&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=4&gl=pt
[11] Gregor Johann Mendel (Heizendorf, 20 de Julho de 1822Brno, 6 de Janeiro de 1884) foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco. É conhecido como "o pai da genética", como é conhecido, foi inspirado tanto pelos professores como pelos colegas do mosteiro que o pressionaram a estudar a variação do aspecto das plantas. Propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devido à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes. Retirado da Wikipédia da net:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregor_Mendel . Ver também o sítio Net:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Mendel+e+a+Bot%C3%A2nica&meta=  Inspirou a Darwin, cuja biblioteca tinha o livro de Mendel sobre genética. No entanto, é dito que eles nunca se conheceram, mas: A revolucionária teoria da Evolução das Espécies de Darwin mudou para sempre os paradigmas científicos e abriu espaço para questionamentos sólidos dos dogmas religiosos vigentes até então, forçando uma profunda mudança de foco no modo vitoriano de enxergar o mundo natural. Seus esforços repercutiram ainda na psicologia e na filosofia e o conceito de selecção natural abriu precedentes para uma série de trabalhos científicos poderosos que se sedimentaram sobre as conclusões do naturalista britânico. Ainda assim, muitas lacunas assentaram-se sobre o rastro da teoria da evolução, e as perguntas levantadas com a gradual aceitação da selecção natural das espécies como um fato permaneceram sem respostas por décadas. O tendão de Aquiles do postulado darwinista era a sua dependência de um modelo de hereditariedade consistente, compatível com a teoria da evolução das espécies. Darwin morreu sem encontrar a solução para o enigma. Mas um jovem frade Agostinho, cujas únicas ligações formais com o método científico restringiam-se às aulas de ciência natural que leccionava, teve o insight que faltou ao genioso naturalista britânico. Retirado da Wikipédia:  http://www.biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=270&Itemid=329
  O mundo nunca mais seria o mesmo depois de Darwin, após os estudos sobre a evolução genética dos seres humanos e outras espécies, que, pela sua vez, deu uma grande dica a Karl Marx para estudar a evolução da economia, redigida na obra monumental denominada O Capital ou Das Kapital

[12] Charles Darwin, 1871: The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex , retirado de: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Charles+Darwin+The+descent+of+man+and+selection+in+relation+to+sex&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= publicado pela Editora Londrina John Murray, Almebable Street, em dois volumes. Ver  o texto na página Web:  http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7b/Darwin_-_Descent_of_Man_%281871%29.jpg da Wikipedia ou Enciclopédia Net. Há versão Portuguesa de 1974, Editora Hemus, Lisbo, Portoa e Luanda, texto comigo, sintetizado em um livro de apenas 720 páginas.

[13] Não resisto colocar um comentário sobre o agnosticismo de Darwin, praticamente retirado da História! E que diz: ao fazer a redacção final de A Origem das Espécies, retirou propositadamente sua conclusão mais polemica: de que o homem não era uma criatura divina, criada por Deus à sua imagem e semelhança, mas um animal orgânico, puramente material, e de descendência comum com gorilas, orangotangos e chimpanzés. Uma espécie altamente evoluída de macaco, para ser bem sincero.

De facto, Darwin não menciona o ser humano em nenhum momento do livro. Mas foi pouco para acolchoar o impacto. Assim que chegou às livrarias de Londres, em novembro de 1859, A Origem das Espécies explodiu como uma bomba atómica sobre a sociedade vitoriana do século 19, espalhando nuvens incendiárias de polémica por todo o planeta. E o parentesco de homens e primatas, de qualquer maneira, virou semente da discórdia. Retirado da página web: 
http://www.estado.com.br/editorias/2007/06/24/ger-1.93.7.20070624.21.1.xml Ou, este outro comentário: Embora vários membros da família de Darwin fossem pensadores livres, abertamente faltando- lhes crenças religiosas convencionais, ele inicialmente não duvidava da verdade literal da Bíblia. Ele frequentava uma escola da igreja da Inglaterra e, mais tarde, em Cambridge, estudou teologia Anglicana. Nesta época, ele estava plenamente convencido do argumento de William Paley de que o projecto perfeito da natureza era uma prova inequívoca da existência de Deus. Contudo, as suas crenças começaram a mudar durante a sua viagem no Beagle. Para ele, a visão de uma vespa paralisando uma larva de borboleta para que esta servisse de alimento vivo para seus ovos parecia contradizer a visão de Paley de projecto benevolente ou harmonioso da natureza. Enquanto abordo do Beagle, Darwin era bastante ortodoxo e poderia citar a Bíblia como uma autoridade moral. Apesar disso, ele via as histórias no velho testamento como falsas e improváveis”. Retirado da página Web da Enciclopédia Wikipédia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin#Vis.C3.A3o_religiosa
Nas minhas palavras, eu diria que Darwin revolucionou o mundo das ideias e  diversas Igrejas e Confissões condenaram e proibiram a leitura do texto, até que mais tarde, os Católicos Romanos tiveram que criar uma teoria.  No entanto, é preciso acrescentar que, queiram ou não os denominados agnósticos, entre os quais eu me encontro, deve ser reconhecido que a religião é derivada da cultura, como refiro no meu livro de 1991, 1ª edição, 2001 a 2ª edição, Fim de Século, Lisboa, donde, é preciso dizer que, queiramos ou não, orientamos a nossa vida pelo princípios cristãos, bem como, dizer agnóstico, significa nem mais, que  não acreditamos que Jesus fosse filho de Deus, mas um ser humano, donde, a palavra a usar é  ateu!, debatido por mim no meu texto: A religião é a orientação da cultura, parte de uma Colectânea organizada por Donizete Rodrigues, Em Nome de Deus, 2004, Afrontamento, Porto, onde refiro no meu texto, dedicada a minha filha Camila, esse intitulado: “A religião é a lógica da cultura”, que: “ «religião» e «cultura»são mutuamente definidas. Fá-lo através de conceitos muito caros à disciplina antropológica: o de «reciprocidade» e o de «solidariedade»,conceitos explicativos, segundo o autor, das lógicas de acção e reprodução”, texto retirado de uma critica feita em «Análise Social», Número 175, Volume LX, r,
social. Ver em:  http://www.ics.ul.pt/publicacoes/analisesocial/recensoes/175/ruyllerablanes.pdf  Quem fez mais, foi o jesuíta Tailhard de Chardin.

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