Carlos Godinho
Esta imagem reflecte a face mais pura do futebol e do espírito de selecção. Numa equipa, num grupo de trabalho, todos são importantes. Desde o seleccionador ao mais humilde dos funcionários, todos devem acreditar e lutar pelo mesmo objectivo. Quando assim é torna-se mais fácil a concretização dos desejos de todos. Luís Figo é o Director de Relações Públicas do Inter, Pauleta é Embaixador do Paris Saint-Germain e embora vivendo fora de Lisboa, e um do próprio País, vieram a Lisboa participar na homenagem ao António Gonçalves. Sabem ambos o muito que ele trabalhou durante os cerca de dezoito anos em que andaram pelas selecções nacionais. Muitas viagens, jogos e treinos, muitas histórias, imensas alegrias, algumas tristezas, uniram estes homens, e por isso não hesitaram os dois, mais o Fernando Couto, em estar na quarta-feira em Lisboa. Alguns outros ligaram e mandaram mensagens, com realce para a de Jorge Costa. Nenhum, felizmente, precisa nada do António Gonçalves, mas a amizade e o reconhecimento assentam-lhes que nem uma luva. Curiosos e emotivos, envolvendo António Gonçalves e os jogadores, foram também os momentos vividos no vestiário antes da entrada em campo, mas esses só um dia mais tarde revelarei.
(Foto: Francisco Paraíso)
O Hino Nacional
(Foto: Francisco Paraíso)
(Transcrito de "Todos Somos Portugal")Eu sei que estes jogadores estão habituados a grandes ambientes, a grandes estádios e ao ruído associado ao grande número de espectadores. Curioso é que os momentos dos hinos nacionais quase sempre marcam os jogos. Anteontem, porque me encontrava bastante perto das equipas perfiladas, reparei que alguns dos jogadores espanhóis tinham um ar de algum espanto perante a forma muito entusiástica como os cerca de 30.000 espectadores cantaram "A Portuguesa". Não sei se por não estarem habituados, o hino espanhol, só tem música, ou se o eco que aquelas gargantas produziram no relvado os impressionou, tal a força que irradiaram. Até a mim, que já o cantei centenas de vezes me arrepiou. Aquele estádio tem de facto uma força que não é explicável. Parabéns a todos que lá estiveram e que não tiveram medo de exprimir os seus sentimentos.
sábado, 20 de novembro de 2010
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSegunda tentativa:
ResponderEliminarA forma como o Hino foi cantado é uma boa resposta para os que defendem a «união» (leia-se integração)com o estado espanhol. A maioria dos portugueses repudia essa ideia.
Só se for para importar espanholas e montá-las cá...(oops, não era bem isto...):-(
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