Adão Cruz
Sempre te amei utopia, pequeno sol deste universo sonhado insondável magia!
Como te amo ainda fímbria de meus restos teofânica nuvem deste cabalístico mundo!
Os mesmos dedos o mesmo perfil o mesmo cabelo o mesmo cigarro o mesmo voo de abutre sobre a minha cabeça tonta o mesmo voo de milhafre de corvo de cisne de gaivota de pomba inocente.
Como te amo abetarda que sou presa à terra sem asas de pássaro!
Na planura dos mil campos e das mil fontes corro atrás do teu cheiro dia e noite como louco animal de pêlo macio sem medo dos espinhos de acanto.
Como te amo nos escombros dos meus dias!
A miragem do teu perfume combina o ar e a luz que fazem respirar a memória.
Ninguém te viveu e amou como eu!
Peregrino de mim mesmo só em ti me detenho.
Por te amar só a ti eu não via eras o céu e o mar eras a noite e o dia.magia!
(Ilustração porm. Adão Cruz)
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:-))) (sorrisos) :-)))
ResponderEliminarBeijinhos :-)
Inveja!
ResponderEliminarHei-de fazer de mim um poeta
nem que tenha da alma,ser secreta
esta angústia,de ter o mundo na minha mão
e, assim, receber beijos como o Adão!
Do meu livro " a inveja faz-me sonhar..."
LUCOMO - autor
Vá lá, um beijinho, também. Com o 25 de Novembro até me esqueci dos poemas. Sobretudo pela Utopia que, se não for ela, já não sei bem o que nos resta.
ResponderEliminarOh, Augusta, enfim fui ouvido.Só não digo a tal frase "tudo vale a pena..." porque vem aí o Carlos...
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