sábado, 13 de novembro de 2010

Vamos tirar o nosso dinheiro dos bancos

Luis Moreira

Corre na internet ( Este evento começou na França (http://www.facebook.com/event.php?eid=101996426533405&ref=ts) , e está a espalhar-se pela Europa e já alcançou alguns jornais. Para os restantes eventos europeus veja o fundo da descrição. )


Esta proposta, legal, sossegada, pacífica, a 7 de Dezembro vamos ao nosso banco e levantamos o nosso dinheiro.É com o nosso dinheiro que o sistema financeiro internacional está a afundar os países, entre os quais portugal.

Depois de terem criado a crise internacional e afundado as economias nacionais, o nosso dinheiro está agora a ser o instrumento usado para a segunda fase do assalto.Elevados juros retiram o dinheiro aos contribuintes e enchem os bolsos da alta finança e dos accionistas dos bancos e das grandes empresas protegidas.

Não podemos assistir impávidos, sem reacção, a este "golpe de mão" e não são as manifestações enquadradas pelos sindicatos e corporações que mudam alguma coisa. Temos que lhes chegar ao que mais lhes dói. O nosso dinheiro!De modo pacífico, sossegado,legal.

Se não se fizer nada caminhamos para o empobrecimento de gerações de individuos, já se viu que os governos estão nas mãos deste crápulas e gatunos, o que vimos é um assalto à luz do dia e nenhuma entidade tem coragem política para fazer frente à gatunagem.

Por isso, vamos defender o que é nosso, a 7 de Dezembro próximo, logo pela manhãzinha, vamos à nossa agência e levantamos o dinheiro, esta acção vai ser uma realidade em muitos países, todos ao mesmo tempo, no mesmo dia, vamos dar-lhes o maior susto da vida destes gatunos.Os governos, passadas dois dias, vão publicar uma lei a impedir que se façam mais levantamentos , ou no próprio dia vão colocar a polícia a impedir esta acção legal, mas nunca mais se vão esquecer.

Se nada fizermos nada acontece.

13 comentários:

  1. Uma amiga mandou-me isto por mail, mais completo ainda faz menos sentido.
    Respondi-lhe:
    "Se esta proposta foi feita por alguém que percebe como funciona o sistema bancário, esse alguém está feito com os agiotas do mercado".
    Enfim...

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  2. Leça, já viste o sarilho em que me meteste?

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  3. carlos, desculpa lá a resposta seca, mas é essa impossibilidade que as pessoas querem mostrar. O nosso dinheiro não está nos bancos, foi utilizados para fazerem os negócios, todos sabem isso.No principio de 2009 sempre que se falava na falência de um determinado banco, os depositantes corriam para a porta do banco para levantar o dinheiro e, evidentemente, que não levantavam nada.É mesmo isso que é preciso lembrar.Levar as pessoas para a rua e mostrar que é com o nosso dinheiro que deitam abaixo o nosso país.

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  4. Desculpem a ausência, estive a fazer marmelada.

    Não faz sentido nenhum argumento, nem a acção, o facebook espalha conversas e pouco mais. Dizem. O objectivo não é colapsar todo o sistema de imediato...(além da persunção, sosseguem, há ódio ao capitalismo mas não ao capital, é da praxe).
    Isto não tem qualquer importância, não vai suceder nada, mas se acontecesse teria o efeito inverso da propaganda. Temos nas mãos 4.600 milhões de euros do BPN resultado do receio da corrida aos levantamentos com a falência do banco. Ainda ontem se lembrava o BPN hoje já está esquecido. Levantar fundos de poupança seria aumentar a falta de liquidez da banca que teria de recorrer a maior financiamento externo, maiores juros, logo dinheiro mais caro para a economia (famílias e empresas), não seria melhor para ninguém excepto para os agiotas que, por nossa necessidade, nos emprestam dinheiro.
    Sentido faria pedir a nacionalização da banca, eu escrevi-o na crise de 2008 antes do Nicolau Santos no Expresso e do PCP para memória futura.
    Sentido fazia exigir que o governo reponha os certificados de aforro a juro convidativo à poupança interna, que destruiu para proteger a banca, que a CGD deixe de investir no estrangeiro sem rentabilidade, e que o governo emita divida para os portugueses individualmente e/ou instituições nacionais comprarem, como se faz nos outros países. As OTs que o IGCP colocou diziam que tinham ido para a banca nacional, afinal 70% foi para bancos estrangeiros.
    O movimento necessário neste país é diametralmente oposto à proposta deste evento, precisamos de acções que vão no sentido da independência nacional, de precisarmos menos dos outros. Não é um problema de partidos dos bancos ou do sistema, há aí questões verdadeiras, e também verdadeiras desculpas.
    Um bocadinho de patriotismo ajudava a ver melhor as coisas.
    Vou voltar para a marmelada.

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  5. Mudando de assunto que esse já enjoa: quantos quilos de marmelada fizeste? Vais continuar? Bolas, isso é que é estar em forma!

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  6. Ninguem pode levantar a massa( se houver uma corrida aos bancos fecham as agẽncias), Carlos. Acho que as responsabilidades dos bancos andam pelos 20% (máximo 100 000E) o chamado Fundo de Garantia, todos sabemos que o dinheiro não está na caixa forte. Quando publiquei, para além de trazer gente no pior dia de audiência que são os sábados , sabia bem que levantar o dinheiro dos bancos é uma figura de retórica. Não se pode levar a questão à "letra".

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  7. Escrevi persunção em vez de presunção, presumo que seria pior se fosse persunto em vez de presunto (de Chaves).

    Luís continuamos a conversa sobre bancos noutra altura, eu próprio farei um post sobre o tema, estou mesmo cansado.

    Pois querida Augusta, tinha prometido uns marmelos porque havia muitos, depois veio uma chuvinha e até dava para ver os vossos marmelos a crescer, depois veio o bicho da fruta e...papou-os.
    A marmelada é mesmo à conta para as necessidades da casa, mas ficou demonstrado que gosto de dar.
    São os problemas da cultura biológica, é o que é.

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  8. Podes comê-la toda que eu já te disse que não gosto.

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  9. Além de forreta, adquiriste linguagem de cirurgião plástico.

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  10. Abraço, Carlos, deve ser bom dormir aí no silêncio do campo.

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  11. Amigo Carlos Mesquita estaria plenamente de acordo, se ainda houvesse patriotas e o país não estivesse infestado de ladrões de colarinho branco, a começar nos governos. Não são os ladrões de calças de ganga que me metem medo!

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