Luis Moreira
"Petição Desperdício Alimentar Para: Assembleia da República :Tendo conhecimento que nos refeitórios de grandes empresas, todos os dias existem centenas de refeições em perfeitas condições que são deitadas fora ( a isso obriga a Lei de Saúde Pública ), como explicar isto a quem passa fome ?
Uma lei tem que ter um carácter minimamente humano, pois existe de e para os homens. Tem que se encontrar uma solução técnica, para que esta situação não continue a acontecer.
Por mail, contactei há 2 anos atrás a Presidência da República que me respondeu que esse era um assunto do Governo; contactado o Governo, responderam-me que iam pensar no assunto.
Entretanto, os meses foram passando e como não tive conhecimento de nada, enviei mail's para deputados de 3 forças políticas diferentes mas, nestes casos, nem resposta tive.
Algo tem de ser feito, pois todos os dias esta situação se repete. Esperemos que através deste meio, muitas pessoas necessitadas possam beneficiar deste incrível desperdício.
Que não hajam dúvidas, "restos" são o que cliente deixa, "sobras" são os alimentos que nunca saíram da cozinha e são estes que serão aproveitados.Há toda uma logística a montar, que passa por exemplo pelos rigores da ASAE quanto ao transporte dos alimentos. Além de se afrouxar essas medidas sem colocar em perigo a qualidade dos alimentos, há outras hipóteses como seja a utilização de tickets que os necessitados usarão nos restaurantes que aderirem.
Direito à alimentação, a iniciativa da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares, será lançada a 10 de Dezembro no Estoril. Autarquias,instituições particulares de Solidariedade Social (IPSS), fornecedores e estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas devem inscrever-se no Balcão ùnico Empresarial - os que aderirem receberão uma placa para colocar à porta.
Só os hospitais, prisões, universidades e escolas deitam 35 000 refeições ao lixo por dia. À margem de tudo isto há já muito empresário que despacha as sobras para quem delas precisa.
Aqui está uma ideia genial que nenhum governante ou funcionário do Estado alguma vez teria teria!O governante porque a fome das pessoas não é para ele problema e, a ser, deita-lhe dinheiro para cima, o funcionário, porque sabe que à primeira tentativa a ideia, que foge aos cânones, é morta sem discussão.
PS: Autor da ideia: Piloto António Costa Pereira
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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Ah, isso sim, Luís, aí estou de acordo contigo: "a ideia que foge aos cânones é morta sem discussão". Disso tenho muita experiência, acredita.
ResponderEliminarPois, Augusta, isso sei eu. Se não passar pela 10 assinaturas habituais e vetos de gaveta, nenhuma boa ideia tem origem no Estado.E, quando, por milagre sai, já vem embrulhada num qualquer negócio que precisa de consultores, assessores, gestores, sobrinhos e amigos. Se a sopa chegar aos detinatários vem fria e a ver-se o fundo do tacho.
ResponderEliminarhá 3anos estive num casamento para as bandas de Marvão. Quem serviu os comes e bebes apresentou uma lista com nomes (instituições e pessoas individuais) a quem, dando os noivos autorização, seriam entregues as sobras.
ResponderEliminarOs restos também teriam destino que era para os animais de estimação...
Bom o lixo era plástico, papel, vidro e... mesmo esse ia para a reciclagem.
Pois, há pessoas e empresas que fazem isso, mas a nível nacional é preciso montar a logística. Vê como o autor da ideia escreveu ao PR, aos deputados e nenhum lhe respondeu...
ResponderEliminarPenso que a nível nacional é preciso é fazer melhor a análise das necessidades e não haver tanto (desperdício/sobras). Ora escolas, empresas, hospitais, prisões... contar as cabeças (ou se quiserem os estômagos porque há gente de mais alimento) e implementar o esquema de senhas torna quase nula a existência de sobras e ... as refeições ficarão também substancialmente mais baratas.
ResponderEliminarOs restaurantes normais já vão criando os menus do dia e quando acaba um prato lá “botam” a cruzinha e temos que escolher outro. As poucas sobras geralmente são absorvidas pelos funcionários.
Claro que nas cadeias de hotéis, nos restaurantes “topo de gama” tudo é à grande e à francesa, O preço exorbitante que se paga por refeição dá para pagar o que se come e o que fica na cozinha. Eles nunca perdem por isso estão-se pouco importando se vai para o lixo ou não.
Também já acontece que nalguns restaurantes e hotéis (lá fora) passado uma hora do fim da hora do serviço de almoços e jantares existe o serviço de sobras e come-se por menos de metade do preço.