continuação (jornal i)
Luis Moreira
Continuamos a seguir o estudo que foi feito a nível internacional em 20 regiões e detectar os principais factores que influenciam o desempenho das escolas.
- estruturar a carreira docente: - definição dos requisitos para ingressar na profissão, estabelecimento das práticas e dos planos de progressão das carreiras, "com a mesma transparência que têm as carreiras de Medicina ou de Direito". Rentabilizar as finanças do sector da educação, mudança da organização das escolas e alteração dos modelos pedagógicos.
- Desencadeador de reformas - uma crise económica; um relatório crítico com grande impacto na opinião pública sobre o desempenho do sistema; ou uma mudança na liderança são os três factores que desencadearam reformas na educação dos 20 países ou regiões que subiram o rendimento escolar.
- Liderança política - Todos os sistemas envolvidos contavam com a presença e a energia de um novo líder político ou estratégico para impulsionar a reforma;A novidade não está porém,nas metodologias novas mas na continuidade e coerência das medidas tomadas ao longo do tempo. A maioria dos 200 decisores políticos entrevistados assumiu também que, em vez de tentar convencer a classe docente e os directores escolares a cumprirem as reformas, enfatizou a exigência em cumprir as metas propostas.
Continuidade da liderança - A liderança é fundamental não só para desencadear a reforma mas, principalmente para sustentá-la a médio prazo.A longevidade das políticas é, portanto, condição essencial dos melhores modelos. É nítido o contraste com os países de rendimentos instáveis na educação.
Formar a próxima geração de líderes - Existência da preocupação activa de formar a geração seguinte de líderes. A estabilidade é fundamental para que a reforma prossiga e se obtenham ganhos rápidos sobre o aproveitamento dos alunos.
Conclusão: reformar o ensino; avaliá-lo na base do mérito e dos resultados; mudança na organização das escolas; autonomia das escolas; processos dirigidos para o aproveitamento dos alunos; estabilidade do corpo docente e perseverança dos métodos;carreiras transparentes "tal qual a de Medicina e de Direito"; pagamento extra aos bons professores; acompanhamento e avaliação dos professores com provas dadas aos seus colegas mais novos...
Enfim, tudo o que a corporação de professores e os seus sindicatos não aceitam em Portugal!
PS: a conclusão é minha.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
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