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domingo, 3 de outubro de 2010

Futebol Feminino -. Futsal

Carlos Godinho




—¿Cuándo será deporte olímpico el fútbol sala?

—Llevamos en la mesa de negociación muchos años. Ya nos hemos promocionado en los Juegos Panamericanos y estamos haciendo un esfuerzo muy grande para que España albergue en diciembre el primer «mundial» femenino. Brasil quiere organizar este Mundial con el beneplácito de FIFA, pero nosotros queremos que en España haya antes un minitorneo con ocho o doce selecciones. Digamos que nuestro país albergaría el paso previo a lo que será el Mundial femenino. Implantar el fútbol sala femenino supondría completar el puzzle para poder ser olímpicos. En cualquier caso, la presencia del fútbol sala en unos Juegos hay que verlo como un proyecto a medio o largo plazo.

Entrevista de Javier Lozano, técnico que reflecte como ninguém o futsal, e sempre numa perspectiva estratégica muito correcta. Lozano sabe que a promoção do futsal feminino no mundo será um passo fundamental para que esta modalidade tenha expansão global. É altura também de em Portugal se darem passos fundamentais para a sua organização. É também o momento de os seus apoiantes, atletas e dirigentes se organizarem a fim de exigirem as mudanças necessárias para a sua consolidação quer a nível nacional quer a nível internacional, particularmente na UEFA.

(in Todos Somos Portugal)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Benfica - Sporting

Carlos Godinho





Quando era miúdo e vivia no Barreiro, havia seis ou sete momentos por ano no futebol que me enchiam de adrenalina, quase como se jogasse. Eram as visitas do Benfica e Sporting e os jogos com a CUF e o Vitória de Setúbal. Eu e os outros miúdos vivíamos esses jogos com enorme entusiasmo. Além desses jogos, havia dois acontecimentos por ano, que nos marcavam com grande intensidade, embora sem os vivermos no local. Eram os Benfica/Sporting, na Luz e em Alvalade. Através de "A Bola" e mais tarde do "Record", e das rádios, a televisão nessa altura tinha muito pouco impacto, a repercussão desses jogos atingia o país e quase o fazia parar, secando tudo à sua volta. Que grandes momentos, com grandes jogadores, mas com pouca informação, onde quase tudo girava à volta da imaginação e do sonho. Hoje, esses jogos, perderam muito do seu fulgor, por força da rivalidade surgida com o crescimento do FC Porto e também com as fragilidades, surgidas à vez, dos clubes lisboetas. Além disso, a informação entra-nos pela casa dentro em catadupa, não deixando mais espaço ao sonho. Agora estamos dentro do acontecimento, tanto ou mais que os espectadores no campo, e praticamente tudo é antecipado para os espectadores de sofá. Só falta descobrir o resultado. O resto sabe-se e vê-se tudo.

(de «Todos Somos Portugal»)

sábado, 4 de setembro de 2010

Lembro-me do José Torres

João Machado


Lembro-me tão bem do José Torres. Dos golos que ele marcava de cabeça e com os pés. De como ele jogava no campo todo. Quando o Benfica tinha a bola ele metia-se sempre na área, para cabecear, para a baliza ou para servir um companheiro. Quando a equipa sofria um canto, metia-se sempre entre os defesas centrais, para saltar com os avançados adversários e afastar a bola. Depois arrancava e ia pelo campo fora, abrindo as pernas, com passadas enormes (abria o compasso, dizíamos nós os espectadores), perseguindo a bola, para lançar o ataque.

O José Torres ainda hoje é o jogador do Benfica (e de todo o campeonato português) com mais golos marcados de cabeça, mais do que o José Águas. 116 ao todo, vi no site oficial do Benfica. Preparava-se sempre muito cuidadosamente, para tirar partido das suas características físicas. Saltava muito bem, de tal modo que o Otto Glória dizia que ele chegava a cabecear a bola a mais de três metros de altura. E também jogava muito bem com os pés.