(Continuação)
Se Cyrulnick não tivesse tido a vida que levou, como relatado na Revista Brasileira de Psicanálise , nunca teria trabalhado sobre resiliência como conceito. No entanto, a sua vida foi uma tragédia que soube ultrapassar. Boris Cyrulnik, o meu colega de ensino na Maison de Sciences de l’Homme, em Paris, teve uma vida azarada. Sem resiliência, criada no segundo que salvou a sua vida aos cinco anos, não seria o homem aberto e simpático que eu conheci. Da mesma maneira que eu fui salvo do pelotão de fuzilamento quando visitava, por razões académicas, o Chile de Allende. Não sei o que ele, como criança, deve ter pensado. Sei o que eu pensei quando se levantaram quarenta fuzis para me assassinar. Havia uma mulher que amava, que fez o possível e impossível para me salvar, uma filha adorada e outra no ventre da mãe das minhas filhas. Contudo, pensei: “Por boa causa morro”.
Mostrar mensagens com a etiqueta sexSir Jack Goody antil. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sexSir Jack Goody antil. Mostrar todas as mensagens
domingo, 7 de novembro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)