quarta-feira, 12 de maio de 2010
Em 12 de Maio de 1386 foi assinado o Tratado de Windsor
Em 1373, D. Fernando I de Portugal e Eduardo III tinham já firmado um tratado de aliança. Porém, o documento assinado em 12 de Maio de 1386, por D.João I e Ricardo II (que serviria a Shakespeare para tema da sua peça “A Tragédia do Rei Ricardo II”) confirmou de forma solene o que estava consignado na versão anterior. Porque, na prática, essa primeira versão funcionara quando archeiros e outros soldados ingleses participaram activamente na Batalha de Aljubarrota (1385). Pelo espírito e pela letra do documento, os dois países manteriam uma amizade e paz perpétuas – o inimigo de um, seria inimigo do outro.
O tratado teve como consequência imediata a obrigação de Portugal fornecer ao rei inglês dez galés equipadas por sua conta. Em 2 de Fevereiro de 1387, o acordo era selado com o casamento de D. João I com a filha do duque de Lencastre, D. Filipa. Deste matrimónio, nasceria a Ínclita Geração, gente de excelência que influenciou positivamente a evolução de Portugal. E este tratado, que tem vigorado até aos nossos dias, nem sempre foi respeitado. Ao longo da História, terá havido uma ou outra ocasião em que Portugal não o respeitou; mas as violações mais gritantes vieram do lado inglês. Digamos que quem está na mó de cima, interpreta a letra dos tratados como melhor lhe convém. Quanto ao espírito, a amizade perpétua, quem quer saber de amizades perpétuas no plano das relações internacionais? Não esqueçamos o Ultimato inglês de 1890.
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A força é o argumento supremo! mas tambem foi a Inglaterra que nos deu o empurrão na agricultura, no vinho do Porto, na indústria...
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