quarta-feira, 23 de junho de 2010
O Norte em pé de guerra!
Luís Moreira
As SCUTS estão aí com o norte a não perceber (e bem) porque paga e os outros (leia-se o resto do país) não paga.O Rui Rio, teve o seu momento de empunhar a bandeira e veio dizer que a coisa é séria e podem vir aí tumultos sociais.
Vamos ter "utilizador/pagador ou "utilizador/contribuinte" fazendo de conta que ninguem paga, é tudo à borla? Eu digo já que sou a favor do "utilizador/pagador" como sou na Saúde e na Educação, nestas pagando conforme as capacidades e que ninguem fique sem Saúde e sem Educação por razões económicas.
Enquanto andarmos na "política do faz de conta" vamos continuar a construir autoestradas em parcerias público/privadas, negócios em que o risco é todo do Estado e o lucro todo dos privados, com os pobres dos contribuintes convencidos que há um senhor em Bruxelas que paga tudo.
A partir de 2013 o que vem aí em custos para o estado vai dar uma crise ainda maior que a actual, começam os pagamentos às parcerias público/privadas, tudo a pagar pelo estado, ao contrário do que vai dando a entender que quem paga são os fundos de Bruxelas.
À mistura temos o problema do "grande irmão" que querem colocar nos carros para que a passagem nas portagens seja "sem dor", passas e já está, não custou nada, vez? foi só uma picadinha,e vamos pagando o "chip", as autoestradas e ainda levamos para casa o "espião" Tudo para nosso bem!
Há ainda uma terceira questão que me preocupa, é que "o animal feroz" perante o levantamento das massas recue, seria uma saída inglória a juntar a tantas mentiras.
O PS e o PSD neste preciso momento estão a negociar a situação.Para nosso bem!
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"Utilizador/pagador" não é um princípio, é um slogan (político). Não se aplica a nada relacionado com transportes, seja a norte seja a sul, seja nos STCP ou na Carris, nos Metros nos comboios ou nos barcos, e claro, a estradas, pontes, e restantes infra-estruturas do país. Todos pagam e nem todos usam,é normal,e não resulta daí qualquer desequilíbrio.Portagens em todas as SCUTS seria um rombo maior para o Estado que deixar estar como está em muitas delas, basta fazer contas. A mobilidade é uma actividade básica. Parcerias público/privadas é outra discussão.
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