sexta-feira, 4 de junho de 2010

A República nos livros de ontem nos livros de hoje - 5 e 6 (José Brandão)


Após Monsanto (Através da Decomposição dos Partidos)

Eduardo de Sousa

Lisboa, 1921

É este um livro despretensioso que se lança a correr mundo, atendendo sobretudo à circunstancialidade do momento. Não visa ele, é certo, a resolver qualquer das gravíssimas questões que ao presente tanto preocupam o espírito nacional, como soem dizer em suas prosas sisudas os pensadores omniscientes ao serviço efectivo das gazetas conspícuas ou os fazedores de relatórios profundos que ninguém lê mas a que é de regra geralmente aludir-se com arqui-profunda e sagrada veneração. Nem mesmo, - qual do seu titulo poderia, porventura deduzir-se – mira ele, perfunctóriamente sequer, a historiar criticamente os sucessos políticos nacionais subsequentes ao dia histórico em que a irreprimível indignação e o ímpeto valoroso do poro de Lisboa fez tremular de novo na iminência de Monsanto o pendão da República, a bandeira nacional, abatida assim a da restauração monárquica que, por uma imprudente audácia, ali fora.
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… E Assim se Fez a República

José Estevam

Lisboa, 1951

No primeiro e segundo capitulo deste volume, resume-se o muito que escreveu João Nunes Esteves em História das revoluções portuguesas desde o ano de 1820, que ficou no primeiro tomo, onde declara que era estabelecido na Rua do Ouro e fora de um dos corpos da tropa.

Inocêncio Francisco da Silva, que enumera este escritor no tomo II do Dicionário Bibliográfico, conta que Esteves tinha uma tipografia na Rua dos Capelistas e a morte do filho, em 1838, lhe trouxera a «disposição ou tendências mono maníacas.

No ano de 1822, apareceu em Lisboa O Martelo Político, bissemanário impresso na oficina de João Nunes Esteves, sita na Rua dos Correeiros, n.º 144, periódico de prosa parecida com a do dito livro de Esteves.

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