Nesta manhã de Domingo acordei Maria Silva, a lembrar-me da lista de todos os nomes perdidos nas celas, aprisionados por terem outros nomes. Hoje acordei Maria, mulher do povo, desconhecida, sem precisar de mais um nome de novo. Hoje sou Maria, como a Madalena que beijou-te sem medo, despudorada amante sem nome, Maria de novo. Hoje acordei Maria e rezei por eles, de morte matada, cristãos, ateus, budistas, mulçumanos, poetas, pintores, operários, negros, judeus, homens, Maria de novo.
Hoje acordei sem ar, sem nome algum para contar, história que quero enterrar.
Maria como a flor amarela que sorria enquanto morria.
É verdade. Geraldo Vandré, em 1964 - golpe militar cantava assim. Chorei emocionada quando assisti à primeira posse de Lula. Os milicos batendo continência ao operário metalúrgico, vingando a minha raiva por tantos amigos assassinados. Hoje, espero que seja a Dilma a vencer. Um beijo, Augusta Clara.
Enviei-te ontem um comentário, Adão! Mas foi engolido. Desejava um bom dia, agradecia-te o azul e pensei mesmo que este poema que hoje escrevi era teu. Beijo
Esta canção está-me na memória pela voz de Francisco Fanhais, sem saber o autor.Faz-me voltar bem atrás, a uma época de acordar para o mundo à volta e as suas injustiças. Obrigada por a trazeres aqui.
Adão Cruz
Alexandra Pinheiro
Andreia Dias
António Gomes Marques
António Marques
António Mão de Ferro
António Sales
Augusta Clara de Matos
Carla Romualdo
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Paulo Rato
Pedro Godinho
Raúl Iturra
Rui de Oliveira
Sílvio Castro
Ethel, nem sabes como eu gosto de cantar! A Simone também canta esta canção com aquela sua voz...Belo texto o teu e ainda mais esta música. Que bom :)
ResponderEliminarÉ verdade. Geraldo Vandré, em 1964 - golpe militar cantava assim. Chorei emocionada quando assisti à primeira posse de Lula. Os milicos batendo continência ao operário metalúrgico, vingando a minha raiva por tantos amigos assassinados. Hoje, espero que seja a Dilma a vencer. Um beijo, Augusta Clara.
ResponderEliminarQue belo acordar neste domingo chuvoso e triste de mais um Outono.
ResponderEliminarEnviei-te ontem um comentário, Adão! Mas foi engolido. Desejava um bom dia, agradecia-te o azul e pensei mesmo que este poema que hoje escrevi era teu. Beijo
ResponderEliminarMeu lindo poeta, como dizes coisas bonitas!
ResponderEliminarÉ pá, isto é demais| Nem o Adão do Paraíso recebia tantos elogios.
ResponderEliminarNão elogiei, só dediquei meu poema. LOL
ResponderEliminarDo paraíso fujo, procuro o amor que se faz doce em outras paragens...
Aqui chove a cântaros e faz uma ventania desgraçada. É bom estar em casa, encolhida, a ouvir música. Neste momento oiço os "Nocturnos" do Chopin.
ResponderEliminarEsta canção está-me na memória pela voz de Francisco Fanhais, sem saber o autor.Faz-me voltar bem atrás, a uma época de acordar para o mundo à volta e as suas injustiças. Obrigada por a trazeres aqui.
ResponderEliminarObrigado Ethel, cá fica registado. Mais uma vez, Augusta, a fazer comparações com o pobre desgraçado do paraíso. Brrrrrrrrrrr
ResponderEliminarEu? Quando foi isso? Deve ter sido noutra encarnação.
ResponderEliminarClara, o autor é o brasileiro Geraldo Vandré. Beijos
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