(Continuação)
As mentiras eram a nossa salvação. Tinha sido convidado por Cambridge, é verdade, para retomar o meu doutoramento, parado por causa de ver um Chile sob mandato Socialista. No entanto, não era credível para a minha família, excepto a minha mãe. A irmã da minha mulher, encurralou-me um dia para me perguntar: “Raúl, sé que has estado en la prisión. Es verdad que vuelves para tu doctorado o estás a huir? Porque si estás a huir, te denuncio a las autoridades y quedas acá...” Nem mencionar o medo que tive... da minha própria cunhada! O meu Pai apenas dizia, com orgulho, que o seu filho tinha sido colocado de volta em Cambridge University, sem mencionar, nem por um minuto ou a minha detenção, ou os meus sofrimentos no campo de concentração, assunto do qual não queria falar, nem lembrar. Aliás, apenas a minha Mãe foi a pessoa que me visitara e levara palavras de conforto ao sítio onde eu estava retido.
Na sua delicadeza, falou comigo como se a minha vida estiver normal e como sempre. Ou o meu Reitor da Pontifícia Universidade Católica de Chile, Sede de Talca , quis também “salvar a minha reputação”, por meio de dar conferências públicas, às quais assistiam o referido Governador Militar, os seus espiões da DINA, um dos quais era um aparente santo Professor de Matemáticas, quem tinha por dever me transportar no seu carro, todos os dias, para dar aulas. Aulas cujo conteúdo mudaram fundamentalmente. Antes, com Paulo Freire, Francisco Vio, Gonzalo Arroyo e o meu grande amigo, o meu assistente Gonzalo Tapia, que me salvou a vida ao fazer a papelada desde a Grã-bretanha, sítio para o qual eu o tinha enviado para melhorar os seu saber, e assim abrir as portas, mais uma vez, da minha admissão de prisioneiro político enviado ao exílio pela autoridade chilena, essas aula eram para camponeses de dia os mais novos e mulheres rurais, e a noite, para os mais velhos. Aulas, dizia eu, mudadas, não apenas no conteúdo, bem como no pessoal discente. De forma estrita comecei ensinar Gordon Childe, Herskovits, Freud, todo o que não for com cheiro a Marx..., cujo nome foi banido e as sua ideias, eram criminosas e incriminavam seja quem for, as proferia. Estava um dia a dar uma dessas aulas, quando os meus estudantes – os que ficavam, porque vários tinham abandonado o nosso curso de Agricultura e Campesinato, por serem espiões da DINA. Por outras palavras, bem antes da morte de Allende, estávamos cercados, sem dar por isso, habituados como estávamos a liberdade de expressão e de movimentos. Não consigo esquecer essa rapariga, doce comigo, a qual nunca mais vi: o seu trabalho era escrever todo o que eu dizia e entregar os conteúdos para essa polícia segreda, nem conhecida pela oficial. Soube depois que tinha tido uma depressão ao reparar a traição que tinha feiro a minha pessoa e outros. O dia chegou da morte do Presidente, dia em que tive que defender a todos e cada um dos meus do CEAC, por causa do Reitor da Sede da Pontifícia em Talca, grande e orgulhado amigo nosso, queria enviar todos à cadeia. Lá fui eu, antes do campo referido, para defender os meus e falei e falei com ele e os seus aliados, durante horas. Sem saber como, o nosso Reitor Hernán Correa de la Cerda, membro da Corte de Apelo e Reitor, virou-se, abraçou-me e chorou no meu ombro e disse: “Meu querido Raúl, és um grande homem! Como foi que chegaste sem medo a falar com nós, os vossos inimigos?, sem medo e com palavras directas, sem esconder nada? A minha resposta foi simples: “porque nada mau temos feito. Ensinar camponeses, alfabetizar, escrever sobre eles, é o derradeiro reduto da colónia de Espanha, denominada Reyno do Chile” Por pensar que eu tinha razão, não apenas não enviou ninguém à cadeia, bem como ajudou-me a defender aos mais perseguidos e deu-me os meios para os enviar a outros países. Eu, queria ficar. Mas, fui banido! Ele, queria ser Membro do Supremo Tribunal, mas este gesto de colaboração fez dele um traidor aos olhos dessa Corte que, até o dia da sua morte, foi, na sua maioria, fiel ao velho ditador, até que em 1998, todo mudou com a detenção do já referido déspota. Hernán morreu de tristeza, poucos anos depois, como Émile Durkheim, por causa da morte do seu amado filho André na Primeira Grande Guerra do Século XX. Foi esse grande amigo, quem fez para me “reabilitar” ao proferir as já lembradas conferências. Um dia, enquanto dava uma dessas novas aulas, o ralo curso que eu tinha, diz-me: “Senhor Professor, olhe para fora e veja ao público que tem”. Governador, DINA, Coronéis, Sargentos, etc. Fiquei horrorizado, devo confessar. Mas, pensei e falei: “Fiat! O que tem de ser, é melhor antes que depois”. Abandonei a sala, convidei aos meus discentes e, esquecendo todo o mais possível o perigo de risco que me ia envolver, apareci na sala de conferências, fui apresentado e comecei a falar . Para falar, precisava mostrar um mapa e um ponteiro de madeira largo; esse troço de madeira, estava ao pé do Coronel Governador, vire-me para ele, após a minha introdução e dizem: “Vá lá, Coronel, preciso desse pau, faça o favor de m´ o entregar” Ele ficou surpreendido pela ordem seca e directa com que enderecei para ele as minhas palavras e mandou a um Ajudante de Campo para me o entregar, mas eu insisti: “Vá - lá, Coronel, não tenho medo! Eu não bato, como no seu Regimento fazem connosco! Seja forte, homem!” Corado, passou-me o ponteiro, que eu aceitei e levantei como para bater em ele, mas com um sorriso mágico, que fez a todos rir às gargalhadas! O meu medo desapareceu e devo ter proferido uma das minhas melhores conferências. A seguir, foi-me solicitado colaborar com o novo Governo, o qual, evidentemente, recusei. Entre galos e meia noite, tudo apontou para eu ser enviado fora do Chile, mas com a honra limpa. Apenas que, ao entrar em Londres, fui interrogado por mais de cinco horas pela polícia do aeroporto, ou DINA inglesa, para aferir se eu era ou não um terrorista em procura de refugio. Como todo isto foi, fica para o Capítulo que corresponde.
Falei da papelada do dito condrepa. Se os seus papéis tinham ou sido queimados, era, como comentei, duvidoso, até encontrar as provas referida antes. Porque, no meu próprio caso, não apenas os meus papéis da burocracia nacional, bem como dos meus estudos, foram parar à fogueira feita em frente da minha casa, essa noite do 18 de Setembro de 1973, oito dias após ter sido derrubado e morto o nosso Presidente. Não apenas papéis, bem como todos os meus livros, que tinha levado desde a Grã-bretanha para o Chile, quase cinco mil. Consegui resgatar apenas cinco, por ficar bravo com o oficial e os sargento que comandavam o pelotão para me levar ao campo de concentração, expliquei com essa arrogância de ter sido patrão de inquilinos a trabalhar na nossa terra e a gentileza de quem sabe mandar, que esses livros não eram subversivos. A resposta do sargento foi: “como é que não são, se cá diz Tupac Amaru”. Era evidente que ele, na sua ignorância de soldado, não sabia que Tupac Amaru tinha sido o derradeiro Inca o Rei dos Quechua, até a aparição nas terras deles dos infames conquistadores espanhóis. É evidente também, que ele referia-se ao movimento guerrilheiro do Uruguai, os “Tupamaros” , nome retirado para honrar ao Inca recentemente referido. Após explicar, o oficial, mais tarde ele também em prisão por proteger e salvar vidas de detidos que, a seguir desapareciam, e a quem devo a vida por ter dado ordem de ser conduzido para uma piscina e não para o fuzilamento, teve a gentileza de me oferecer seleccionar livros. Infelizmente, quem mandava mais, era o sargento, agente segredo da policia do ditador ou DINA, pelo que os meus livros foram queimados, excepto cinco, que ainda guardo comigo, todos do Século XVIII e a História do Chile.
Quanto a escrita de textos sobre o exílio chileno, há imensos. Não apenas o autor da peça de teatro citada, bem como esses outros que têm aprendido a ser escritores no exílio. A mais importante no meu ver, é Isabel Allende, filha de um irmão do derrubado e assassinado Presidente Salvador Allende. O primeiro livro que fala de torturas, exílio, divisão das famílias, é o seu texto de 1982, La Casa de los Espíritus , que li do começo ao fim, sem parar, durante a noite toda, em Paris, em casa do meu amigo Jacques Chonchol, Ministro de Agricultura de Allende, exilado, ele e a sua família, como nós. Leitura feita antes de proferir um seminário no Collège de France no dia a seguir. Dormi pouco e mal, tal e qual resultou o meu seminário em francês! Coisas do exílio! Isabel encontrou, como as nossas mulheres, uma nova profissão: a de escritora. Como as nossas mulheres, também ficou farta do exílio e adquiriu outra cidadania e casou de novo, o que vários homens não temos sido capazes de fazer. As mulheres são Senhoras, adoro Mulheres Senhoras! Como a minha mãe, que foi a única em reparar que eu ia para o exílio e, no aeroporto, levou-me a um canto e disse: “filho, não fiques mal, mais três anos, e já cá estas!”. Faz já, 40 que estas palavra foram proferidas. Ainda cá estou!
Isabel Allende escreveu um livro muito especial, Mi País Inventado , traduzido também ao português. E outros, o mais recente, a vida da mulher do conquistador do Chile, Pedro de Valdivia, Doña Inés de Suárez ou Inés del alma mia, também em português como Inês da Minha Alma
Mas não é apenas Isabel Allende que encontra uma saída para a sua alma na escrita, há também novas pessoas a escrever como é o caso do jovem escritor chileno, com fama universal, Luis Sepúlveda , cuja síntese biográfica tenho escrito em nota de rodapé. Ou, o caso do escritor Hernán Rivera Letelier, que passou de trabalhador no salitre do Norte do Chile, no deserto de Atacama, a escritor afamado pelos seus livros . Nasceu na cidade de Talca, já referida, no ano de 1950, e dedicou a sua vida a percorrer o país, a narrar as matanças de operários do salitre em 1907, na mina de Santa Maria de Iquique, também referida por Pablo Neruda nos seus textos ou sobre a morte dos operários da mina de salitre de Santa Maria de Iquique , que o compositor chileno, Luís Advis , falecido em 2004 , compus com música e transformou os versos numa cantata ou Cantata de Santa Maria de Iquique, essa infame mortandade de mineiros, famílias, mulheres e filhos, foi causada pelo governo que dependia dos salitrares para a arca do tesouro nacional. O livro mais afamado do autor é A Reina Isabel Cantaba Rancheras. Como diz o próprio, os seus livros são lidos por todos por escrever na língua comum o calão. Fiel às suas origens de classe popular, é para essa classe que escreve e é lido por nós, os exilados, para ter uma lembrança, um perfume. Perfume que teve de ter para ele próprio quando foi preciso escapar do Chile por ser....intelectual. Tal a manha do ditador e dos seus sequazes..., felizmente morto em processo e detenção recentemente, em 2006.O seu exílio prolongado, transcorreu no México, em conjunto com vários outro chilenos. Para nós, o México sempre tem sido um Porto de Abrigo, tal e qual foi para os Republicanos Espanhóis, ao cair a II República em 1936 , ou para os revolucionários socialistas Mencheviques, como Trotsky , assassinado no México, por ordem de Josef Stalin, em 1952.
È também importante saber, como parte dos antecedentes do que aconteceu a Allende, esse autor bem conhecido no Chile, Jorge Inostroza Cuevas , que escreveu em sete volumes, essa História do Chile do Século XIX, denominado Adiós al Séptimo de Línea, texto que narra a história dos camponeses ou inquilinos, enviados para uma guerra que não era a deles. Bem como, esse romance afamado no Chile, escrito pelo mesmo autor, em 1970 e editado imensas vezes, !Se las Echó el Buin!
Não é apenas Inostroza que sabe do Século XIX do Chile, é Também o Historiador e educador Chileno, Diego Barros Arana , que editou uma História do Chile em dezasseis volumes, reduzidos hoje a sete pelas facilidades da Imprensa denominada História General do Chile, entre 1884 e 1902. Editada e reeditada inúmeras vezes, os textos que estão comigo, são do ano 1999. è sabido que Don Diego, como era denominado, tinha feito do texto o seu objectivo de vida e escreveu lentamente, porque pensava que, ao acabar, ia morrer. Tal como aconteceu. Acabou em 1902, acrescentou mais um volume, também com minúcia e investigação, que acabou perto em 1907, ano em que faleceu, aos poucos dias de ter acabado, entre outras, esta a sua grande obra.
Finalmente, há também o texto, impossível de não referir, sobre o Chile Colonial, do jovem historiador Gustavo Frias, que lentamente escreve a História do Chile, por meio da História de uma mulher aristocrata, descendente de Castelhanos, Alemães e Mapuche, Doña Catalina Flores (era Blümen, mas foi traduzido ao Castelhano pelo seu avô, um dos fundadores do Reyno do Chile, a Flores) de los Rios e Lisperguer, uma mulher cuja história de vida está muito bem escrita pelo autor referido.
0Notas:
Talca, traduzida ao Castelhano pelos Espanhóis Conquistadoresa, da palavra tralca que em Mapudungum ou língua Mapuche, quer dizer trovão, é uma cidade orgulhosa de si própria, fica ao Sul de Santiago do Chile, a 350 km. de distância. Todos dizem: Talca, Paris e Londres, são iguais...Eu, que conheço, sei as diferenças abissais entre essas três cidades. No entanto, foi o sítio escolhido por mim para o meu trabalho de campo e fundar aí um Centro de Estudos de Antropologia do Campesinato, CEAC, e fundar uma revista, que tratamos em conjunto com Marta Harnecker, discípula de Louis Althusser, enquanto eu era discípulo de Jack Goody. O nosso olhar era, necessariamente, diferente....! Pelo que passamos a reger a Revista o nosso Director, o Padre Gonzalo Arroyo e o meu grande amigo da vida, Francisco Vio Grossi, candidato a Deputado e Secretário de Estado de Agricultura. Juntos foi irmos ao exílio e juntos, a través do tempo, a sua família e a minha, partilhamos esse exílio, bem como os dois acabamos o doutorado ao mesmo tempo: ele em Sussex, eu na referida Cambrdige. Bem como as nossas mulheres, pela primeira vez na vida, tiveram que começar a trabalhar: simplesmente, não tínhamos dinheiro!. Mariana Giacaman Valle de Vio começou a limpar pisos de livrarias, hoje é uma grande Bibliotecária; Glória de Iturra, idem, hoje analista de anciões, toma conta deles e os analisa.
Allende, Isabel, 1982: La Casa de los Espíritus, Plaza e Janés, Barcelona, a primeira edição. A seguir, há mais de 20 edições em Castelhano e tem sido traduzido a todas as línguas. Denomino a Isabel, a nossa futura Terceiro Prémio Nobel de Literatura, esta nova, mas refeita à nossa moda, Gabriela Mistral, mencionada antes. Para saber mais, visite o sítio Net http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende&meta= ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_Allende .Os seus livros estão traduzidos ao Português por DIFEL, Algés. Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende+livros+em+Portugu%C3%AAs&meta=
Allende, Isabel, 2003: Mi país inventado, Areté, Barcelona, traduzido ao português por Difel. Ver o sítio Net:http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende+livros+em+Portugu%C3%AAs&meta= Para o livro em Castelhano, ver o sítio Net : http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende+Mi+Pa%C3%ADs+Inventado&btnG=Pesquisar&meta=
Allende, Isabel, 2006: Inés Del Alma Mía, Areté, Barcelona. Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende++In%C3%A9s+del+alma+m%C3%ADa&btnG=Pesquisar&meta= ou, para síntese com texto, ver: www.elresumen.com/libros/ines_del_alma_mia.htm - Em português, é Inês da Minha Alma, editado por Difel, também em 2006
Sepúlveda, Luis, (2002) 2003: O General e o Juiz. No 30º aniversário do Golpe de Estado de Pinochet, editado em Portugal por Edições ASA. Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Luis+Sep%C3%BAlveda%2C+O+General+e+o+Juiz&meta=
Síntese biográfica: Luís Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Nos seus livros narra as histórias de um mundo em que a natureza toma um papel principal. Declarado «apátrida», Luís Sepúlveda é um dos escritores latino-americanos com mais êxito a nível mundial. Destacam-se entre as suas obras, em Portugal, O Velho que lia romances de amor; História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar . Reside na Alemanha, um declarado apátrida, como eu. Retirado da Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Luis+Sep%C3%BAlveda%2C+Biografia+e+obras&meta= ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Luis_Sep%C3%BAlveda
Não resisto reproduzir o que se diz dele na Net: Nació en Talca (1950). Vivió hasta los 11 años en la oficina salitrera Algorta. Al finalizar ésta, se traslada la familia a Antofogasta, donde muere su madre. Sus hermanos se van a casa de sus tías. El se quedó en Antofagasta solo, hasta los 11 años aproximadamente. Para sobrevivir, vendió diarios. Posteriormente trabaja como mensajero en la empresa Anglo Lautaro (hoy Soquimich). A los 18 años entró a un taller eléctrico. Pero su afán aventurero lo envió a recorrer, por tres años, Chile, Bolivia, Perú, Ecuador y Argentina. Regresó en 1973 a Antofagsata e ingresó a trabajar en la empresa Mantos Blancos. Se casó con una niña de 17 años teniendo él 24. Después partió a Pedro de Valdivia, otra oficina salitrera. Estudió en la escuela nocturna séptimo y octavo año y en INACAP ou Instituto de Capacitación Profesional, obtuvo su licencia de enseñanza media.. Actualmente (2000) vive en Antofagasta con su esposa y cuatro hijos. Ha obtenido en dos oportunidades el Premio Consejo Nacional de Libro (1944 y 1996). Ou: http://www.escritores.cl/base.php?f1=semblanzas/texto/rivera.htm
Neruda, Pablo, entre os seus poemas, está o denominado Cantata para los Muertos de Santa Maria de Iquique. Retirado do sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Pablo+Neruda+Cantata+Santa+Maria+de+Iquique&meta=
Advis, Luis, biografia em sítio Net: http://www.lanacion.cl/p4_lanacion/antialone.html?page=http://www.lanacion.cl/p4_lanacion/site/artic/20040909/pags/20040909165541.html ou http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Luis+Advis+Cantata+de+Santa+Maria+de+Iquique&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= Para letra e música, ver: http://www.geocities.com/transiente/quilapayuncantata.html
Rivera, Hernán, 1994:La Reina Isabel Cantaba Rancheras, Planeta, Santiago de Chile. Para saber mais, visite o sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Hern%C3%A1n+Rivera+La+Reina+Isabel+Cantaba+Rancheras&btnG=Pesquisar&meta=
Referido na Enciclopédia net: http://en.wikipedia.org/wiki/Leon_Trotsky
A sua história de vida em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Josef_Stalin
Inostroza, Jorge,1955: Adiós al Séptimo de Línea, Editorial Zig - Zag, Santiago de Chile. Para saber mais, visite o sítio Net: Adiós al Séptimo de Línea es una novela épica escrita por el iquiqueño (Chile) Jorge Inostroza Cuevas en 1955. La obra está compuesta por cinco tomos en los que se relatan las aventuras y desventuras de algunos regimientos y personajes chilenos en la Guerra del Pacífico. El título de la novela, hace referencia a un regimiento creado luego del Combate Naval de Iquique el 21 de mayo de 1879, que se denomina "Esmeralda", el nombre del buque chileno hundido en esa acción. Ese regimiento movilizado, por sus acciones en combate y narradas en la obra, al final de la novela pasa a convertirse en el séptimo regimiento de línea de Chile, cosa que es consistente con los hechos de la época. Retirado do Sítio Net: http://es.wikipedia.org/wiki/Adi%C3%B3s_al_S%C3%A9ptimo_de_L%C3%ADnea ou es.wikipedia.org/wiki/Adiós_al_Séptimo_de_Línea , com texto sintético
O autor acima citado, escreveu o livro referido no texto em 1970. Tenho no meu poder a 5ª Edição, do ano 2000, adquirida nas minhas viagens ao Chile, por meio do Convénio Luso - Chileno, referido no texto, nas primeira páginas.. O leitor pode encontrar referencias na Net: http://oferta.deremate.cl/id=18925442_se-las-echo-el-buin-jorge-inostroza ou no sítio Net do autor: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jorge+Inostroza+Se+la+Ech%C3%B3+el+Buin&meta= ou, ainda, no sítio específico do livro: oferta.deremate.cl/id=18925442_se-las-echo-el-buin-jorge-inostroza
No resisto reproduzir a informação da Net, sobre o autor, escrita para portugueses: Diego Jacinto Agustín Barros Arana (Santiago, 16 de agosto de 1830 — Santiago, 4 de novembro de 1907) foi um pedagogo, diplomata e historiador chileno. É considerado um grande historiador chileno do século XIX, suas obras ainda têm vigência nos dias atuais, especialmente a História Geral do Chile, composta por dezesseis volumes. Para saber mais, visitar o sítio Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_Barros_Arana O texto que tenho comigo é de 1999 pela Editorial Universitária e pelo Centro de Investigaciones Barros Arana.
Frias, Gustavo, 2001:Tres Nombres para Catalina, Catrala, Alguafara, Santiago do Chile; e 2003:Tres Nombres para Catalina. La Doña de Campofrío, mesma Editora. Como é evidente, estamos todos à espera do volume 3!. Para saber mais, visite o site Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Gustavo+Frias+Tres+nombres+para+Catalina&btnG=Pesquisar&meta= ou o site http://www.mercuriovalpo.cl/site/edic/20010903201706/pags/20010903223700.html ou site Net Memória Chilena: http://www.memoriachilena.cl/mChilena01/temas/dest.asp?id=petitquintrala
(Continua)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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