segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (6)

(Continuação)

Patrício Aylwin, um outro antigo contra a vida do Allende, esse que, no ano 1998 publicamente pedia perdão pelas suas estupidezes do passado , foi feito Doutor Honoris Causa da nossa Instituição Universitária, ISCTE, de Lisboa. Foi-me perguntado o que pensava eu sobre o facto, eu ripostei que não merecia tanto mérito, estava a governar um país traído também por ele a à maneira da ditadura. No entanto, assenti, porque ajudava ao Chile e pela delicadeza dos meus colegas ao me perguntar o meu pensamento, mas a cerimónia não assisti, excepto ao jantar, por se tratar de um amigo do meu Senhor Pai. Não fui capaz de me conter e disse ao Aylwin que pedir perdão não reparava o sofrimento de um povo, não ressuscitava aos mortos vítimas da ditadura, como também não ajudava a encontrar ou saber onde estavam, o prisioneiros desaparecidos, nem como não acabava com o nosso exílio.

Tudo isto, dito na casa do Embaixador do Chile em Lisboa, casa das minha eterna visita por ser o Embaixador um quase membro da nossa família, u jornalista Emílio Philippi, conhecedor do meu pai desde a idade do meu Senhor Pai de 5 anos. A seguir, proferi uma conferência em 1999 na Universidade de Santiago de Compostela, da que sou Catedrático visitante, a convite do meu eterno amigo Ramón Maiz Suárez . O título era “Chile, uma democracia tutelada pela ditadura”. É verdade: o novo Presidente, antigo traidor à lei e à pessoa do Presidente Allende, tinha recebido ameaças de morte para criar instabilidade política e o ditador recuperar o seu poder, havia ruído de sabres e cavalaria dentro dos quartéis, de tanques, aviões, todo preparado, mais uma vez, para um outro putsch. No entanto, mais uma vez, o nosso amado cardeal Raúl Silva Henriquez a quem eu conhecera como o Padre Henriquez, da ordem dos Salesianos de Caritas em Valparaíso, fez as arbitragens que, desta vez, tiveram bom resultado. Aquando as conversas entre Allende e Aylwin para procurar o primeiro apoio entre os Democratas Cristãos ou Partido da Democracia Cristiana, as conversas não tiveram resultado, não chegaram a bom porto de abrigo.

Os interesses de Richard Nixon, os seus apoiantes Republicanos, por meio da traidora CIA eram forte demais, para permitir a subsistência de um regime marxista assumido, num país da América Latina, o jardim de trás dos EUA-o back garden of United States .Havia uma crescente instabilidade política no país, por causa do ditador incitar às Forças Armadas a matar também ao novo Presidente, “este filho de cadela Aylwin” como costumava dizer o antigo ditador, convertido em Senador Vitalício, mas que, entretanto, no dia de hoje, já faleceu como réu de crimes cometidos por ele e os seus apoiantes. Um Aylwin que um dia apoiara ao exército contra o Governo legítimo do Chile, mas, mais tarde, ao reparar na sua lisura, mudou o foi quem encabeçara a luta contra a ditadura, com Paz e Reconciliação. Esse Presidente, era hoje o seu Comandante em Chefe. De servo do ditador, passou a ser o seu chefe, assunto que o velho não podia aceitar. As sua lembranças da Infância eram fortes demais – essa infância pobre, rural, descendente dos Pinochet de aldeia Chanco, um dos sítios onde eu estudo o comportamento Picunche, manhoso, duro, em procura sempre de dinheiro. Picunches estudados por mim nesses sítios da Comuna de Pencahue, Província de Talca, para não entrar aos de minha terra, onde ia ser facilitada a minha estada por ser Don Raulito, o hoje, se não tiver sido deserdado, proprietário das terras por ser, conforme o hábito mantido entre as famílias antigas, dar a posse dos bens ao filho/a mais velho/a Se eu tiver ido as minhas terras, teria tido uma verdade adequada para as minhas questões e conversa, nada conveniente para a minha investigação.

Pelo qual enderecei a minha pesquisa para a comuna de Pencahue, Província de Talca, onde existe a vila estudada também por mim, de Chanco, terra natal dos Pinochet de pé nu, à eterna procura de dinheiro, como foi o caso do ditador, que, por caridade do exclusivo colégio privado da aristocracia chilena, O Sagrado Coração de Jesus ou Padres Franceses, o ditador, na sua infância, foi admitido para vincar na vida, filho como era de mãe viúva, de classe superior à do seu marido, mas empobrecido ao ser viúva de um coronel do exército chileno. Era denominado, como referem os meus tios, os seus colegas, o burro Pinochet, porque nada sabia e falava com a pronuncia Mapudungum, a sua língua original. Ele entrou ao Colégio denominado Los Sagrados Corações por causa da classe superior da sua mãe: era uma Ugarte, nome de famílias antigas, radicadas quando o Chile era Reyno, antes da sua libertação pelas tropas criollas chilenas e argentinas, sob o mando do Brigadeiro Bernardo O´Higgins , no caso do Chile, e José de San Martín, no caso da, previamente ao Chile, recente libertada Argentina, que passou a ser República.


No Chile também há fala crioula. O cruzamento entre europeus e Mapuche ou escravos, como tenho debatido nos meus livros sobre os Picunche. Sempre afirmo que o Chile é um País de mestiços, Allende e eu, sabíamos, muito embora o célebre Historiador e o meu professor amigo, já falecido, Don Jaime Eyzaguirre , no seu famoso texto escrito calmamente na sua imensa fazenda de Villa Alegre, da Província de Linares, entre las de Talca al Norte e Chillán, al Sur, Villa Alegre es uma vista à Dante no céu!, limita ao Norte com a Provícia de Talca, Pencahue, está en la de Linares, que limita al Sur com la de Chillán, y dentro de la Província, su limite es San Javier, o rim da Aristocracia do Chile. Diz calmamente que o Chile é um país Europeu, diferente aos dos outros Países da América Latina países mestiços! E escreve um dos seus imensos livros, de três Volumes o que passo a citar, que tem sido a mentira ensinado para o povo do Chile, História do Chile . Bem como uma História que oculta factos, denominada O´Higgins . No entanto, a História é outra e começa a aparecer com os novos historiadores, após a ditadura no Chile dos últimos anos do Século XX. É quando se começa a falar do que Allende e eu já sabíamos, como referi antes: a composição do Chile era Mestiça e falava essa combinação de Castelhano com Mapudungun.

A fala chilena não tinha nem tem consoantes, apenas vogais aspiradas. Se uma pessoa quer dizer “vou tomar banho” que em Castelhano seria: “voy a tomar banho”, em chileno é “m’ou a `´añar”. Ou: se dizer: “adorava sair para outro País”, que em Castelhano é “me encantaria ir a outro pais”, no Chile é “quem me diera sair p’a outro sitio..”. A típica palavra portuguêsa “pois”, como afirmativo, que é “pues” em Castelhano, no Chile é sempre usada no fim da cada frase pronunciada: “p’o” como, “si, p´o” ou “não p ´o”ou “i entozeh p ´o”, que em Castelhano seria :”Y, entonces, pues” ou “y jué así....”, que en Castelhano sería: “y fue así que...”

Notas:
 
Patrício Aylwin foi Presidente do Chile, o primeiro a seguir a ditadura, entre 1990-1994. Ver o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Patr%C3%ADcio+Alwyn+Presidente+Chile+1990-1994&meta= ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Patricio_Aylwin



Como é narrado por Sônia Ferreira no seu já referido livro de 2003.


Ramón Maiz Suárez é o meu amigo, tal como, e com a mesma intensidade, Pierre Bourdieu, infelizmente desaparecido muito cedo na vida, Maurice Godelier, também do Collège de France e de L´Ecole des Hautes Etudes e, em Portugal, João Ferreira de Almeida, a quem denomino primo por termos nomes de família semelhantes: De Freitas, onde ele é De Freitas pela Mãe e eu, pela ascendência do meu pai, o meu tio avó Jerónimo De Freitas. No entanto, Ramón e os seus amigos, apoiaram as derradeiras etapas do meu doutoramento em Cambridge, com dinheiro material e colaboração espiritual. Tem sido o meu interlocutor, tradutor sem me trair nem uma vírgula, ou do inglês para o Castelhano, ou do Português para o Galego, Sabe rir e a sua alegria contagia, é peganhenta. Partilhamos com ele o meu dito primo em Portugal, a mesma desgraça: a 2000, faleceram as mães de nós portugueses e o pai dele, luso-galaico. Além destes factos, Ramón Maiz é Don Ramón Maiz, fundador e Decano eterno, da Faculdade de Ciencias Políticas e Sociales da dita Universidade de Campus Staelle ou Compostela. Escritor prolífico, docente incansável, não para desde as 8 am., até as 22 horas da noite, excepto aos Domingos, para privar com a sua querida filha Laura, fruto do seu amor pela, minha também, eterna médica, a Doutora Mariquinha Tomé. Para saber mais, pode visitar o seu sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ram%C3%B3n+Maiz+Su%C3%A1rez&meta= ou o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ram%C3%B3n+Maiz+Su%C3%A1rez+Livros&meta= . A sua vasta obra não dá para ser mencionada neste texto, pelo que devo remeter ao leitor ao motor de pesquisa Google e assim saber mais. È o amigo de quem estou eternamente agradecido e amo como irmão.


Raúl Silva Henriquez, Monsenhor, de alegre memória nas minhas recordações pela sua destemida oposição à Junta denominada Governo do Chile, e que, a forma costumeira de comemorar as Festas da Liberdade do Chile com um Te Deum na Catedral Metropolitana, ele o fez na Igreja dos pobre dos Salesianos, a sua Ordem, e falou de amor e paz. Lembro bem porque uma das minhas tarefas foi escrever uma homilia para todos os Sacerdotes Católicos e outros, falarem como deve ser no dia 18 de Setembro, aniversário da nossa Independência, essa noite em que eu fui ao campo de concentração, por causa, também, de ter escrito a homilia!. Monsenhor Silva, era conhecido por mim, da forma referida no texto, mas de importante memória para o País. Foi o primeiro Prelado a se opor a Ditadura e foi sujeito de detenção domiciliara, especialmente ao organizar a 6 de Janeiro de 1974, o Vicariato da Solidariedade, para auxiliar aos detidos com Advogados pagos por esta organização - outros nem solicitavam salário -, confortar aos familiares dos desaparecidos, dinheiro para as viúvas, alimentos para os sem trabalho, ou empregos criados por ele. O mais importante, era a tentativa de procurar o apoio da Democracia Cristã para apoiar ao Governo Legítimo da Sua Excelência, Salvador Allende. Tratava-se de nomear ao DC Fernando Castillo Velasco, o meu Reitor da Pontifícia em Santiago, Arquitecto de Profissão, como Ministro, na pasta de Arquitectura e Urbanismo. Fernando tinha dito sim, mas o Partido DC não queria. Pelo que, mal o putsch acontecera, Fernando Castillo e Mónica Echeverría a sua mulher, Literata, Docente de nossa Pontifícia e Actriz, tiveram que fugir do País, por causa de receberem ameaças de morte. Consegui para eles o sítio de Professor of Architecture na nossa Universidade de Cambridge. Mal saíram do Chile, a escritora Flora Yañez de Echeverría, de 80 anos de idade, foi levada à prisão. Lémbro-me como ela, contado em Cambridge, tinha respondido à polícia segreda do ditador: “Uma Senhora não fala em pé a subalternos, exijo uma cadeira e um chá! E falarei o que eu quiser e quando corresponder, na minha casa!” (Retirado dos meus Cadernos de Memórias de vida e das minhas recordações e traduzido por mim. D. Maria Flora Yáñes era escritora, mas não sabia português.) E para a sua casa foi levada....Para saber da vida do Cardeal, visite a página Web: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Silva+Henr%C3%ADquez+Cardeal+Chileno&meta= ou visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Silva+Henr%C3%ADquez+Cardeal+Chileno+Ditadura+Pinochet&meta= Fernando Castillo Velasco, era conhecido como político e reformador da Universidade. Foi ele quem formou o Senado que geria à Universidade Católica. Costumava dizer-me: “M’hijito, yo no mando, soy apenas uno más de la Universidad e gestiono la casa como el Senado diga”. Senado composto por docentes, discentes e trabalhadores. Fernando Castillo Velasco (*La Reina, 15 de agosto de 1918) es un arquitecto y político chileno. Fue Rector de la Pontificia Universidad Católica de Chile, Intendente de la Región Metropolitana de Santiago y alcalde de la comuna chilena de La Reina en 4 oportunidades.


Para saber mais do nosso Reitor, peço ao leitor visitar a pagina web: http://es.wikipedia.org/wiki/Fernando_Castillo_Velasco ou a página Net, sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Fernando+Castillo+Velasco&meta=


Para saber da escritora Maria Flora Yáñes de Echeverría, visite a Net, sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Flora+Y%C3%A1%C3%B1ez&btnG=Pesquisar&meta= ou, Biografia: http://www.biografiasyvidas.com/biografia/y/yanez_maria_flora.htm Gostava de acrescentar mais detalhes da vida destes, os meus amigos, especialmente de D. Flora, nome semelhante ao da minha mãe, mas o objectivo deste texto é outro e devo conter-me! Apenas dizer que a casa de Fernando estava aberta para todos e passávamos dias com eles, bem como a nossa, para os detidos resgatados.


Como é natural, ao falar da tentativa de derrubar o governo do Presidente Allende, é preciso colocar cada actor no seu minuto da História. Patrício Aylwin, ao começo, como todos os DC, não queriam um governo marxista e consideravam a DC como uma alternativa, excepto o Ministro denominado do Interior, segundo no mando na Constituição dos de Eduardo Frei, quem substitui a esse Presidente como Vice - Presidente, cada vez que Frei Montalva se ausentava do Chile, o que fez vezes a mais. O seu Ministro era Bernardo Leighton, que com a sua mulher Dona Ana Fresno, irmã do mais tarde Cardeal Fresno, apoiante da ditadura, exilaram-se na Itália, onde houve uma tentativa de morte contra eles pela polícia segreda do Ditador. D. Bernardo ficou ferido e Anita, muito os meus amigos os dois, ficou paralisada. Hoje, os dois estão falecidos. Para saber mais da vida destes, para nós, heróis, visite a Net, sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Bernardo+Leighton+Anita+Fresno&btnG=Pesquisar&meta= Para saber mais sobre o caso, ver a página Web: http://en.wikipedia.org/wiki/Leighton_case . De facto, o ditador matou muitos a poiantes do Presidente derrubado, no estrangeiro, entre os quais o antigo chanceler, Orlando Letelier, cuja mulher, Margarita Maria me relatara o pesado que era ser a viúva do Chanceler assassinado em Washington. O crime Ainda não está legalmente justificado, pelo que a imprensa, ainda hoje diz: CIA pode estar envolvida na morte de chanceler socialista chileno


20h23 - 21/09/2000






SANTIAGO, 21 set (AFP) - Depois de 24 anos do assassinato do ex–chanceler socialista chileno Orlando Leteliere, em Washington, seus familiares e amigos pediram uma investigação oficial sobre os vínculos da CIA com o chefe da polícia secreta do ex-ditador Augusto Pinochet, general Manuel Contreras.






No dia 21 de setembro de 1976, Letelier e sua secretária norte-americana Ronnie Moffit morreram no centro de Washington quando uma bomba explodiu embaixo do carro onde estavam, em um atentado executado por agentes da DINA (Direção Inteligência Nacional), a polícia secreta do regime militar chileno. Para saber mais, visite o sítio: http://www1.uol.com.br/inter/afp/ult34u5109.htm Para o caso Leighton e Anita Fresno, visite o sítio:






Contreras, chefe da DINA e que está cumprindo uma pena por este crime em uma prisão de segurança máxima de Santiago, era informante da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), segundo revela um relatório que foi apresentado ao Congresso americano nesta terça-feira. Para o caso Leighton e Anita Fresno, visite o sítio:


http://es.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Leighton da Wikipedia em Português.


Conceitos por mim criados nos meus textos de 1998: Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, Profedições, Porto, no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Iturra+Como+era+quando+n%C3%A3o+era+o+que+sou.+O+crescimento+das+crian%C3%A7as&btnG=Pesquisar&meta= ou sítio Net: www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=621 bem como o de 2000: O saber sexual das crianças. Desejo- te, porque te amo, Afrontamento, Porto, bem como usados em outros textos meus. Ver sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Iturra+O+saber+sexual+das+crian%C3%A7as.+Des%C3%A9jo-te%2C+porque+te+amo&btnG=Pesquisar&meta= ou www.webboom.pt/ficha.asp?ID=52061


Criollas, no Chile, define aos descendentes de família nascidas na Espanha, cujos descendentes são concebidos e nascidos no Antigo Reyno do Chile- a minha nota. Em Portugal, conceito Crioulo define uma língua falada em São Tomé e Príncipe e em Cabo Verde, ou combinação de língua colonial e línguas locais. Diz a Enciclopédia: Uma língua crioula é uma língua natural que se distingue das restantes devido a três características: o seu processo de formação, a sua relação com uma língua de prestígio e algumas particularidades gramaticais. Uma língua crioula deriva sempre de um pidgin, que não é uma língua natural, mas apenas um sistema de comunicação rudimentar, alinhavado por pessoas que falam línguas diferentes e que precisam de comunicar. Ver o sítio Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_crioulas Referência indicada pelo o meu antigo discípulo, hoje o Doutor Paulo Raposo, Antropologia, ISCTE. Do meu Secretariado, o Sr. Nuno Fernandes informa-me que também fala-se em crioulo em Moçambique e Angola. O que existe, de facto, é um denominado processo de crioulização, referido por Ulf Hannerz: Processo de formação (Crioulização)


Uma língua crioula nasce no contexto de uma comunidade que se tornou tão culturalmente diversificada que não é possível adoptar para o conjunto dessa comunidade nenhuma das várias línguas naturais faladas por cada falante. Contextos deste género existiram, por exemplo, durante os descobrimentos portugueses, quando escravos das mais variadas origens eram separados das suas famílias e reunidos aleatoriamente em fazendas e roças coloniais. Estas comunidades não tinham a oportunidade de aprender correctamente a língua do colonizador e desenvolviam um pidgin, isto é, um sistema linguístico rudimentar, com palavras baseadas na língua do colonizador. Este sistema permitia estabelecer uma comunicação mínima quer entre os membros da comunidade, quer entre estes e os colonos.


Quando um pidgin se estabelece numa comunidade multilíngue, pode chegar um momento em que uma geração de crianças dispõe apenas do pidgin para falar entre si. Nesse caso, quase inevitavelmente, as crianças transformam o pidgin numa verdadeira língua, completada por um vocabulário amplo e um rico sistema gramatical. Essa nova língua natural é um crioulo e as crianças que o criaram são os primeiros falantes nativos desse crioulo. O processo pelo qual se transforma um pidgin em um crioulo é a crioulização. Retirado o sítio Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_crioulas . E dos textos do autor citado: Hannerz, Ulf, 1992: Cultural Complexity: Studies in the Social Organization of Meaning, no sítio Net: http://books.google.com/books?hl=pt-. PT&lr=&id=4Y78TGNAp78C&oi=fnd&pg=PP11&dq=%22Hannerz%22+%22Cultural+Complexity:+Studies+in+the+Social+Organization+...%22+&ots=60_wNyQiUL&sig=LGgSJre7H0IcjysU8xQ-3OP 8pss bem como do seu outro livro de 1966: Transnational Connections: Culture, People, Places, retirado do sítio Net: http://scholar.google.com/scholar?hl=pt-PT&q=author:%22Hannerz%22+intitle:%22Transnational+Connections:+Culture,+People,+Places%22+&um=1&ie=UTF-8&oi=scholarr Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ulf+Hannerz&meta= Autor referido a mim pelo o hoje Doutor Paulo Raposo, o meu antigo colaborador.


Não têm qualquer fundamento (e são mero resultado de ignorância) alguns preconceitos segundo os quais os crioulos seriam dialectos, corruptelas ou uma mistura de outras línguas (normalmente europeias). Do mesmo modo, é errada a ideia de que os crioulos são línguas sem gramática. Informação retirada da Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_crioulas






O´Higgins, Bernardo: filho ilegítimo do Irlandês Ambrosio O´Higgins e de Isabel Riquelme, dama da Aristocracia chilena, cujo nome foi ocultado na Acta de Nascimento que tenho estudado na casa denominada O’Higgins, em Talca, onde foi criado no fundo Quepo, do, e pelo Português, José Albano Pereira, perto do sítio onde conduzo a minha pesquisa de crianças da Comuna de Pencahue, nem muito longe do sítio de ditador Pinochet, já referido, a vila e fundo de Chanco. Reconhecido pelo o seu Ambrosio O’Higgins, legalizado pela Coroa de Espanha como espanhol para ser Virrey da Coroa em Lima, Peru, junto com a aristocrata família Carrera, foi, antes, produtor rural nas terras herdadas do seu pai Los Robles, de Chillán, ao Sul de Talca, para mais tarde prestar os seus serviços como soldado, sendo feito Brigadeiro desde o início. É denominado o Libertador do Chile e o Pai da Pátria e governou como Director Supremo da Nação que ele criara, República do Chile. A história está referida no meu livro de 1988: Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, Proefedições, já referido na Introdução deste texto. Para saber mais, visitar o sítio Net que diz: Bernardo O'Higgins Riquelme (Chillán, Chile, 20 de agosto de 1778 — Lima, Peru, 24 de outubro de 1842) foi um militar e estadista chileno, considerado o pai da pátria , foi militar e estadista. Foi uma das figuras militares fundamentais da independência e o primeiro chefe de estado do Chile independente sob o título de Director Supremo entre 1817 e 1823, quando renunciou voluntariamente ao cargo para evitar uma guerra civil, exilando-se no Peru até a sua morte. Os O´Higgins de hoje é uma mestiçagem Quechua e europeia, a sua pele de cor de cobre, sem os cabelos ruivos ou tez, do pai e avô .Para saber mais, visite o sítio Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_O'Higgins ou http://es.wikipedia.org/wiki/Bernardo_O'Higgins . Eis o motivo pelo qual não sou publicado no Chile: são verdades que contrariam a verdade oficial, história oculta apenas para investigadores! Especialmente se refiro o que está no texto central, ao qual remeto ao leitor






Jaime Eyzaguirre e a sua filha Maria de la Paz, o Pacita como a denominávamos, eram alegres, conversadores, gente denominada, em chileno castiço, “campechana”, ou sem escrúpulos....com as pessoas como eles! De resto, escravistas, conservadores, com ideias pré concebidas sobre a realidade. Don Jaime tentou escrever a sua grande obra de História, a partir dos documentos da sua família na casa da fazenda de Linares, da vila de Villa Alegre, um sítio lindo como o sol, cheio de árvores denominadas bananeiras, e dessa espécie tão rara de ver na Europa, as araucárias. Ai! De que no tiver, pelo menos, palmeiras nos imensos quintais das casas: eram descosidos! Retirado das minhas lembranças pessoais. Mas, para quem queira saber a verdade oficial que mão é nunca certa, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jaime+Eyzaguirre&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= ou o sítio Enciclopédia: http://es.wikipedia.org/wiki/Jaime_Eyzaguirre


Eyzaguirre, Jaime, (1963-1967) 1968: Post Mortem: História do Chile, Editorial Zig-Zag, Santiago do Chile. Ou visitar o sítio Net: http://www.memoriachilena.cl/mchilena01/temas/index.asp?id_ut=jaimeeyzaguirre(1908-1968) ou http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jaime+Eyzaguirre+Hist%C3%B3ria+de+Chile+1968&meta=


Eyzaguirre, Jaime, (1982) 1995: O’Higgins, Zig-Zag, Santiago do Chile. Para saber a realidade, visite no sítio web a página HTML http://216.239.59.104/search?q=cache:VZN_hbVOfwcJ:www.pns.cl/Documentos%2520compartidos/Jaime%2520Eyzaguirre%2520Guti%C3%A9rrez%25201908.doc+Jaime+Eyzaguirre+O%27Higgins&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=5&gl=pt ou a página web: http://es.wikipedia.org/wiki/1946


El grueso de la población chilena es de componente mestizo (amerindio-caucásico) relativamente homogéneo. El aporte europeo de la población proviene fundamentalmente de españoles de origen castellano, andaluz y vasco; y en cantidades menores de las diversas inmigraciones ocurridas en Chile, principalmente de alemanes, ingleses, italianos, croatas, palestinos e israelitas, en ese orden.1 Los pueblos indígenas que participaron del mestizaje chileno fueron principalmente los picunches, seguidos de los diaguitas y los mapuches, y en forma minoritaria por los atacameños, changos, y algunos otros al norte del Maule. Al anexarse Antofagasta y Tarapacá tras la Guerra del Pacífico (1880) se incorporaron aymarás y quechuas.2 . El componente europeo fundamental ha sido el proveniente de España desde los años de la Conquista hasta la actualidad, con aporte genético de inmigrantes croatas en ciudades como Antofagasta y Punta Arenas, ingleses en Santiago y Valparaíso; y alemanes en la Región de los Lagos.










Pronúncia do Castelhano Chileno, retirado da Net, para não entrar em contradição com os meus compatriotas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanhol_chileno - diz: O espanhol chileno é a variante da língua espanhola (ou castelhana) falada no Chile. As principais diferenças desse dialecto estão na pronúncia, no vocabulário e sintaxe. Ai acrescenta que: Pronúncia é o modo como a prosódia de uma palavra é realizada. Na gramática normativa, há um modelo padrão de pronúncia das palavras. À fixação deste modelo de pronúncia dá-se o nome de ortoepia. A pronúncia padrão das palavras independe do falante, do idioma de origem, do sotaque e de outros factores circunstanciais.


Os Dicionários utilizam recursos simbólicos para citar do modo mais fiel possével, a pronúncia padrão das palavras. Podem ser utilizados:


a) alfabetos fonéticos, que são conjuntos de símbolos para os diversos fonemas da linguagem. Como exemplo temos o Alfabeto Fonético Internacional da Associação Fonética Internacional (IPA), o Alfabeto Fonético Norte-americano do American Heritage Dictionary (AHD), o X-SAMPA, etc.


b) pronúncias fonadas, possíveis a partir do surgimento de dicionários electrónicos.


O espanhol do Chile recebeu influências principalmente indígenas (como a palavra guagua= bebê) e das línguas de imigrantes europeus, assim como do inglês. Ver no sítio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanhol_chileno


Bien como: No Chile, assim como nos países da bacia do Prata, é comum o uso do pronome pessoal da segunda pessoa do plural vos, em lugar do padrão tú. Contudo, a prática é desincentivada e evitada pelos sectores mais cultos. Ver a mesma referência da nota anterior: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanhol_chileno


(Continua)





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