terça-feira, 23 de novembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (7)

(Continuação)

Era o que Allende e eu sabíamos. Ele, pelo seu intenso projecto de educar às massas; eu, por filho de uma classe que fala diferente, com muito espanhol em casa, a começar pela minha Senhora Mãe! E pelo meu Senhor Pai, que punia as minhas faltas de pronúncia denominadas Correctas ou de uso Habitual , apenas que não mencionava dentro de uma certa classe social. Quer Allende, quer eu, entendíamos ao povo, éramos parte do povo e não pretendíamos mudar a sua forma da “haular”. Não entanto, não era possível outra! Mesmo, hoje em dia, se já em criança perguntavam-me se era chileno e eu enfurecia, hoje em dia ao me chamarem Mister Gringo, após 40 anos fora da minha terra, aprendi com uma amiga que a minha pronuncia tinha tudo, excepto chilena: “Mi querido Raúl: ni tu cara, ni tu ropa, ni tu forma de hablar, dicen que seas chileno. !Tienes que aceptar que eres un extranjero en tu país!”.

Abençoada Amiga, quem me ajudara a suportar o que me parecia uma ofensa! E não era, era apenas realidade! Como o caso de Allende.
Pode-se comparar o caso, antes de avançar mais sobre a História de Allende e a sua luta pelas suas promessas, com o Morgadio Português. Embora a lei mande dividir a herança por igual entre todos os descendentes do proprietário morto, mas, como tenho referido em outros livros, era uso e costume organizar o Morgadio, abolido em Portugal por Mouzinho da Silveira a partir de 1834, como é referido quer por António Pedro Manique em 1989, e estudado por Míriam Halpern Pereira, especialmente por encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian . É Mouzinho da Silveira quem semeia as bases da libertação de Portugal, importadas, anteriormente, por Sebastião de Cano e Melo, quem tinha casado com uma aristocrata da Alemanha, denominado Marques de Pombal no Século VVIII, desde a Alemanha.
Tornando ao relato do que o antigo ditador queria fazer, quer no Chile, quer nós desde o exílio, não podíamos aceitar a situação e colaboramos para impedir tamanha ofensa criminosa, fosse cometida feita mais uma vez! Podia não gostar do Aylwin do tempo de traição de lesa majestade, mas respeitávamos a quem tinha encabeçado a luta contra um governo traidor, criminoso e perseguidor, por todo ou por nada, de cidadãos inocentes de crimes, apenas por serem os seus opositores.

Sempre disse esse ditador, que quem não estiver de acordo com ele, era comunista e “essa porcaria deve ser varrida do Chile” ( a minha tradução das suas palavras. Ele , nem castelhano sabia!, quanto mais, português) É verdade que, no seu dia, Aylwin e os membros do seu partido, procuravam a renuncia do Presidente ao seu mandato popular, e assim formar, mais uma vez, um governo do seu partido, com o mesmo Presidente Eduardo Frei, ainda vivo.

 No entanto, os princípios de Allende eram tão claros, os seus objectivos tão determinados, que procurou uma mediação, por meio da igreja Católica Romana, para sustentar os seus planos prometidos ao povo. O mediador, já referido, foi o Cardeal Raúl Silva Henríquez. No entanto, as condições impostas pela Democracia Cristã eram tão grandes, que Allende não podia trair ao povo e deixar de cumprir o prometido para o seu mandato: todos os bens são do povo e de quem os trabalha. Allende era um assumido marxista, essa ideologia liberal condenada por todos os temidos de perder os seus privilégio e prebendas, pelo que os proprietários dos bens queriam recuperar o “perdido” por eles e organizaram, em conivência com Richard Nixon, os seus apoiantes Republicanos e as empresas expropriadas, um plano para libertar-se do denominado cancro marxista do Chile. Os Republicanos dos EUA no podiam tolerar que no seu jardim de trás ou back - garden , como era América Latina para eles, houvesse um governo marxista não ditatorial, como tinha acontecido com Staline e parecia acontecer com Fidel Castro. De facto, todos tinham esquecido a ditadura dos czares da Rússia e a exploração que os cidadãos dos E.U.A, faziam da ilha de Cuba, ao ser o pátio de trás das prostitutas, homossexualidade, travestis, pedofilia, jogos ilegais de casinos e compra barata de terras para ter uma plantação de canas de açúcar, que, ao ser vendida manufacturada em Cuba, com mão de obra barata, acabava por ser um investimento com alto lucro para os Norte-americanos que investiam o seu dinheiro na Cuba de Fulgêncio Batista . O erro deles era pensar que a propriedade era de quem tinha o título em escritura ou testamento, trabalha-se ou não esses bens.

Como o leitor é capaz de apreciar, a eleição de Allende à Presidência do Chile, causo uma revolução no meio das classes sociais chilenas. O povo o aclamava, um povo que não tinha o hábito da propriedade: mal foi entregue a terra aos camponeses ou antigos inquilinos, já definidos mais acima, que este tinham como padrão cultural a propriedade, dividiram as terras de imediato entre as famílias do latifúndio expropriado. Mas, para se ser proprietário, era preciso ser casado e houve imensas uniões matrimoniais, não por amor à pessoa, mas pelo hábito de se querer ser proprietário. Eu morava no meio do campesinato, apesar da minha mulher não ser conivente dessa minha acção. A minha resposta foi simples: “sou Antropólogo, especialista em Etnopsicologia e devo observar, de forma participada, o que acontece”. Foi assim que observei como os votos para Allende eram pelo interesse da repartição da riqueza, o que eu acho justo, mas o operariado pensava que a propriedade os ia converter em Senhores, como os antigos patrões. Reparei também que os proprietários dos melhores tecidos do Chile, Chiguayante, ao Sul do Chile, perto da Cidade de Concepción, tinham repartido as telas entre os operários e eram vendidas a preços exorbitantes pelo povo, hoje enriquecido. Nem curto nem preguiçoso, escrevi de imediato um texto sobre a propriedade e que o Ministro de Agricultura tinha-se enganado com a Reforma Agrária, etc. Dizia eu que o novo proprietário precisava o fôlego do cavalo do mordomo no pescoço, para trabalhar. Houve imensa discussão ao pé do meu texto, um de vários, na Revista fundada por nós o Revista do CEAC , já referida na Introdução. No entanto, foi aceite não apenas pelo Ministro, bem como pelo Presidente, que me enviou uma nota a dizer que era muito curto o tempo para não fazer tudo de imediato. Eu ripostei que era preciso ter calma, ele era amado e as votações à esquerda subiam: nas mais recentes eleições de municípios, o Partido Socialista ganhou o 53% dos escanos de autarcas, de diversas autarquias do País ou Municipalidades, como se diz no Castelhano chileno, onde os autarcas são denominados Regidores.

Era o medo de Eduardo Frei Montalva, esse filho de imigrantes suíços, primeira geração no Chile, que precisou casar com mulher da aristocracia, Maria Ruiz-Tagle, para ser bem visto e ganhar o poder. Poder que não queria entregar à Allende e houve um segundo subterfúgio para “roubar” a eleição de Allende: era que o Frei Montalva era apresado, enviado ao exílio, substituído pelo Ministro do Interior, chamava-se a novas eleições, para ele se candidatar outra vez. Mas, o candidato rival de Allende, o meu querido amigo Radomiro Tomiç, recusou e foi de imediato ao balcão onde Allende discursava à população que o aclamava já como eleito, e o abraçou e reconheceu a sua derrota em público. Também, o querido Bernardo Leighton não quis, e exilou-se a seguir. Frei disse: “Então, querem que eu seja o Kerensky Chileno?” Não teve mais hipótese que entregar o veredicto das urnas... às 3 da madrugada!.
Este é Allende nas terras do meu Senhor Pai, que, muito embora descendia de uma larga linha de Bascos, era chileno. Mas, também, um dia, foi anunciada a visita do Senador Allende Gossens ao operariado da indústria do meu Senhor Pai, quem de imediato enviou ás forças denominada Carabineros ou Guarda Nacional Republicana em Portugal, para impedir a entrada às suas terras, do Senador. Como é evidente, debati com ele, tinha eu 17 anos ou assim, com a Constituição do Estado de 1925, para fazer ver ao Senhor, que havia liberdade de expressão e livre trânsito para os nacionais, e licença especial para os membros as Câmara, do Senado, no caso de Allende, por causa da imunidade que esses senhores usufruem. Recebi a Constituição, atirada pelo Senhor Pai, na minha cabeça. Os seus problemas eram políticos, não legais!

Sem dizer nada, fui até os ditos guardas e mandei abrir as portar. Submissos como todos eles eram, não sabiam muito bem o que fazer: “ Don Raulito, Don Raúl, o Senhor Engenheiro, seu pai, diz....”. Eu mandei calar, e com uma arrogância desconhecida em mim, esse ser gentil e afável, ameacei de leva-los a tribunal por não cumprir a lei, que era igual para todos, e apenas seguir, por conveniência de serviço, a lei ditatorial do proprietário. Eles não sabiam o que fazer, mandei entrar dentro do quartel, abri as portas ou portões e fui ao pé do Senador e falei: “Senhor Senador, eu o conheço apenas de nome e por foto, mas sou filho do proprietário destas terras e tem as portas abertas para entrar”. A resposta foi breve e curta: “Meu filho, já estou habituado, eles não e não queria por em maus lençóis ao operariado, que pode sofrer represálias do seu pai”. E não entrou. Donde, disse, “espere, Senador”, e fui casa por casa, entre as trezentas que havia, e mandei todos assistir ao comício. Lá foram eles, ou por subordinação ou por convicção. Apenas que, meses depois, um dos motoristas do Senhor Pai, disse-me. “ Don Raulito, eu tenho seguido os seus exemplos e veja agora onde andamos....”Foi levado a um campo de concentração, .....meses depois. Como eu. E tantos outros, a relatar a seguir no outro Capítulo.
Acabo este com uma nota de tristeza. Bati-me imenso, mas perdi. Família, carinho, apoio, amigos e amor.....Mas, anos mais tarde, o meu segredo desejo foi cumprido: o velho ditador à julgamento e morreu réu, não como outros, que morrem com a benção do dito Santo Padre Católico Romano....
Capítulo 2-Campo de concentração. Cópia do original revista por mim 17-03-08

Habitual em mim, desde a minha infância, liguei o rádio, às sete da manhã, para ouvir notícias, notícias essas para acordar enquanto se adormece outra vez – o que no castelhano chileno dizemos: “num durme-vela”, até acordar finalmente. E, ainda que pareça português, a palavra “duerme vela”, é pronunciada como escrevi, incluindo preposição e artigo! Seria castelhano correcto dizer: en un duerme vela, onde velar, é observar o nosso sono enquanto ainda estamos a dormir . Parece divagação e não há tempo para isso. Esse dia, também não havia tempo. O duerma-vela acabou de imediato ao ouvir, as notícias à maneira de marcha militar. Comentei, adormecido com a minha mulher: “quem diabos mudou a sintonia do meu rádio!?. De certeza uma empregada, para ouvir as suas novelas, esses dramas estúpidos do c....””. Mas, aparece uma voz a dizer: “Está a ouvir marchas militares, porque hoje de manhã houve um pronunciamento das Forças Armadas em Valsaríamos, que endereçam o seu caminho para o Palácio Presidencial de La Moneda e solicitar ao Presidente que decline o seu Mandato, ser arrestado e enviado ao exílio. Como é evidente, saltamos da cama de imediato e procuramos postos de mais confiança. A rádio Magalhães –Magallanes, como é nomeado em chileno castiço – adulterando o nome de Fernão de Magalhães, o português que tinha descoberto o estreito que leva o seu nome, ao Sul do Chile e Argentina, para encurtar as viagens , e passar, com vento e chuva, desde o Oceano Pacífico, para o do Atlântico. De certeza, tenho constatado depois, ninguém sabe ao certo quem era esse descobridor e qual a sua nacionalidade . Esse rádio, transmitia notícias e falava de um denominado Golpe de Estado contra o Presidente da República. Esse golpe sempre temido por nós, mas nunca acreditado que puder acontecer. Falávamos do golpe, com temor, com medo, mas acrescentávamos, sem nos lembrar da História real do País, que no Chile tinham acontecido imensos golpes desde o dia da sua Libertação da Coroa de Espanha, em 1810, quando, já em 1812, os irmãos Carrera, foram desterrados por se amotinarem contra a nova Junta de Governo, presididas pelo denominado Conde da Conquista, Don Mateo de Toro y Zambrano que, ao reparar que não havia Rei Borbón Castelhano no trono da Espanha, convocou um Cabildo e disse: “En España no hay Rey, no tengo poderes para mandar, por lo que declino de mi posición de Gobernador y os entrego el bastón y el mando” ocupada a Espanha desses tempos pelas tropas de Napoleão Bonaparte, quem tinha mandado ao seu irmão José para ser o Rei da invadida Monarquia Espanhola, essa Espanha rebelada contra os invasores, como Francisco de Goya , o pintor do Século XVII à XVIII, explicitava nas suas pinturas, especialmente a Massacre do 3 de Maio quando os franceses mataram dezenas de Madrilenos que, no dia 2 de Maio, tinham-se insurgido contra os referidos invasores, sem sucesso. Essas infelizes mortes e o triunfo dos Bonaparte, era, além de triste, conveniente para o Chile: uma Junta de Regência, que teve um ano de vida, e com a segunda, presidida por José Miguel Carrera e os Larraín, todos citados nas notas de rodapé da página anterior, o Chile já não era parte de coroa nenhuma ao não ser reconhecida a de José Bomaparte. Apenas que, mal os Bonaparte deixaram Espanha, a Coroa espanhola quis recuperar os reynos perdidos, e avança uma denominada Reconquista, perdida para os Espanhóis em 1818. Altura em que, fuzilado em exílio José Miguel Carrera e morto o seu amigo da infância, Manuel Rodríguez , em situação misteriosa, na aldeia de Til-Til, em 1822. O seu cadáver nunca foi descoberto. A sua vida tem sido uma realidade também enovelada pela escritora Chilena Magdalena Petit, que em 1951, escrevera o romance El Patriota Manuel Rodríguez, com pesquisa e prova documental, romance que tornou a vida dele ainda mais interessante . Existe apenas uma esfinge no sítio onde foi derrubado, sítio que tinha, antigamente, uma Igreja Paroquial É dito que foi mandado matar pelo Capitão Geral Bernardo O´Higgins, que governava a Independente República do Chile, após ter ganho a guerra contra a coroa da Espanha. Por causa de lutas políticas e de domínio do poder, o denominado Libertador, comemorado com desfile e honrarias para o seu natalício, até o dia de hoje, no seu tempo teve apenas uma alternativa: a de abdicar e se exilar, em 1823, no Peru. Foi substituído por outro Director Supremo, Mariano Egaña Desde esse país teve que sofrer a guerra entre Chile e o Peru, por causa da descoberta dos minerais do deserto de Atacama, que ora era do Peru, ora era do Chile. Por ser um deserto, ninguém estava interessado no território.

Notas:
Para saber as formas Correctas e Habituais, conceitos definidos por mim, já citado antes, é preciso saber como era o Chile que criou esses costumes, pelo que remeto ao leitor para o texto do Jesuíta Alonso de Ovalle, escrita na época do Chile se Colónia da Coroa de Espanha, não do País ou Reino de Espanha, escrita em 1664 e publicada mais uma vez em 1969 pelo Instituto de Literatura Chilena, Editorial Universitária, Santiago do Chile. Esta Edição foi preparada pelo meu amigo César Bunster. O seu filho Álvaro e a sua mulher Raquel Parot de Bunster, os meus amigos pessoais de longa data, ou da família, antes, eram Embaixadores do Chile na Grã-bretanha, nomeado pelo seu companheiro de Partido, O Senhor Presidente Salvador Allende. Mal as coisas mudaram em 1973, os Bunster tiveram que pedir asilo político na Grã-bretanha, governada nesse ano pelo Partido Tory ou Conservador, chefiado por Edward Heath. Foi um processo moroso e dilatado, por causa do Governo Conservador ter reconhecido à realidade e o poder de Junta Militar que governava ao Chile. Apenas esse governo caiu pela greve do carvão em Fevereido de 1974 e foi eleito o Partido Trabalhista ou Labour Party, chefiado pelo referido William Callaham, todos nós fuomos asilados nesse País Saxónico. No entanto, era necessário tornar ao crioulo jesuíta, o Padre Alonso de Ovalle. Para saber de quem falamos, penso ser necessário referir uma síntese da sua obra e vida: De gran valor histórico y bibliográfico, la Histórica relación del Reyno de Chile, del sacerdote jesuita Alonso de Ovalle, fue la primera crónica dedicada exclusivamente al país que fue llevada a la imprenta. Por otro lado, la obra de Ovalle inició una larga tradición de historiadores jesuitas, que sería continuada años después por Diego de Rosales, Miguel de Olivares, Juan Ignacio Molina y Felipe Gómez de Vidaurre. Para saber mais sobre os Embaixadores, visite o sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=C%C3%A9sar+Bunster+Raquel&meta= ou a página Web: http://historiasreservadas.blogspot.com/2005/12/buceo-virtual.html sobre histórias reservadas de vida. Ou, ainda: http://books.google.com/books?id=pY0Y1PKTFLwC&pg=PA36&lpg=PA36&dq=%C3%A1lvaro+bunster+raquel+parot&source=web&ots=cvctZmR-zE&sig=_bzD5JJ3tXt9kHIH1G6PiKCUwvQ


Alonso de Ovalle nació en 1601, en una familia de poderosos encomenderos. A los 17 años se fugó de la casa de sus padres para ingresar a la Compañía de Jesús. Tras ocho años de estudios en Córdoba volvió a Santiago, donde se dedicó a la enseñanza. Para saber mais, solicito ao leitor visitar o sítio Net da Memória Chilena, em: http://www.memoriachilena.cl/mchilena01/temas/index.asp?id_ut=historicarelaciondelreynodechile , e, para o texto, procurar na página Web: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Alonso+de+Ovalle+Hist%C3%B3rica+Relaci%C3%B3n+Del+Reyno+de+Chile&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= Este livro é um dos cinco que salvei da fogueira no Chile, referida na Introducção deste texto. É um livro Companheiro! Usado apenas para citações, como o caso de hoje, ao narrar as minhas memórias...
Pina Manique, António Pedro de, 1989: Mouzinho da Silveira. Liberalismo e Administração Pública, Livros Horizonte, Lisboa. Ou ver no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ant%C3%B3nio+Pedro+Manique&btnG=Pesquisar&meta=
Halpern Pereira, Miriam, (1979) 1983: Livre-Câmbio e Desenvolvimento Económico, Sá da Costa, Editora, Lisboa. Ver o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Miriam+Halpern+Pereira+Livre-C%C3%A2mbio+e+Desenvolvimento+Econ%C3%B3mico&spell=1 É esta autora que desenvolve e analisa as ideias de Mouzinho da Silveira, que liberalizou Portugal, como Allende pretendia no Chile. Ver o sítio Net: José Xavier Mouzinho da Silveira (Castelo de Vide, Alentejo, Portugal, 12 de Junho de 1780 – Lisboa, Portugal, 4 de Abril de 1849), estadista, jurisconsulto e político português que foi uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da fiscalidade e da justiça. Preso durante a Abrilada, tornou-se intransigente defensor da Carta Constitucional pelo que teve de se exilar em 1828. Regressou ao Parlamento em 1834 para defender a sua obra legislativa, mas exilou-se de novo em 1836. Retirou-se da vida política durante os seus últimos dez anos de vida. Os manuscritos e impressos de Mouzinho, incluindo os referentes aos Açores, foram reunidos em edição crítica, coordenada por Míriam Halpern Pereira, e publicados pela Fundação Calouste Gulbenkian. Para além da transcrição da generalidade dos documentos conhecidos, a obra inclui estudos sobre diversos aspectos do pensamento de Mouzinho. Os documentos referentes especificamente aos Açores estão reunidos num grupo documental intitulado Ilhas de S. Miguel, do Corvo e das Flores (cap. VII - Ilhas dos Açores, vol. II, pp. 1235-1259) contendo os seguintes documentos:
• Carta de Pedro José Caupers acerca do prazo das ilhas das Flores e do Corvo
• Apontamentos sobre a situação económica nas ilhas das Flores e do Corvo
• Documento do juiz de fora das ilhas das Flores e do Corvo sobre os dízimos
• Parecer sobre a economia da ilha do Corvo
• Parecer sobre a economia da ilha de S. Miguel
• Acórdão da Câmara da Vila da Ribeira Grande sobre uma revolta miguelista
• Carta sobre o aforamento dos baldios da Real Junta do Melhoramento da Agricultura (na Terceira?)
• Notas sobre medidas a adoptar para o desenvolvimento da ilha de S. Miguel
• Bibliografia sobre Mouzinho da Silveira - Obras, edição crítica coordenada por Miriam Halpern Pereira, 2 volumes (Volume I - Estudos e manuscritos e Volume II - Manuscritos e impressos); 2035 pp., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989.






Sebastião de Carvalho e Melo, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal ou Conde de Oeiras, (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Leiria, 8 de Maio de 1782) foi um nobre e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino (primeiro-ministro) do Rei D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa. Retirado do sítio Net: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Jos%C3%A9_de_Carvalho_e_Melo
Apesar de ser um facto conhecido por todos, tive a grande sorte de me ser relatada pelo próprio Fidel Castro, na sua visita de dois meses ao Chile de Allende. Aliás, perguntou-nos se éramos cristãos, ao qual vários de nós dissemos sim, e solicitou criarmos um movimento entre os Católicos Romanos, religião professada pela imensidão da população chilena, esse movimento de Cristãos para o Socialismo. Mal Fidel foi embora, começamos por andar nas terras expropriadas aos latifundiários, onde a Missa era rezada na língua natural das pessoas, com palavras simples, e imensos frades, padres e freiras, juntaram-se a nós para esse movimento. Fui, de imediato, chamado pelo amigo da família, o Arcebispo Emílio Ruiz-Tagle Covarrubias, e disse que não era possível juntar cristãos a marxistas, que ele sabia o que dizia porque o Espírito Santo habitava em ele. Ripostei rapidamente a este Santo Bispo, o que mais tarde ia também dizer à Conferência Episcopal reunida em pleno para nos excomungar: “Dom Emílio, por acaso o Evangelho não diz que o Espírito de Deus está entre todos nós, e também nos assiste e inspira boas acções?”, todo em Castelhano, como deve ser evidente. Dom Emílio sabia Castelhano, Francês, Latim e mais nada. De facto, o socialismo entrou como sopro divino dentro das fileiras católicas. Em casa nossa, Emilito, como era chamado na intimidade, deu-me um sermão, que sabia podia, por estarem presentes os Meus Senhores Pais, que eu respeitava e amava profundamente. Foi a minha Senhora Mãe que comentou: “Se Raulito o fez, deve ter razão e acho bem!”, em Castelhano espanhol, como a minha mãe falava: nascida em Alicante....!Ora, se eu tinha razão ou não, estava certo que a tinha e fui capaz de confrontar a dita Assembleia Episcopal, a falar comigo por meio do meu amigo e salvador, o hoje Bispo Emérito de Talca, Dom Carlos González Cruchaga, que ficou convicto de que, por sermos católicos, éramos capazes de no solidarizar com os pobres do mundo, como mandava o Evangelho, até o ponto que Dom Carlos, o meu amigo, passou a viver numa casa denominada “media agua” ou mieagua , conforme a pronuncia chilena, barracão, que os pobres usavam para viver. A dele, estava alcatifada, evidente! Mas, a minha casa também! e era tudo, excepto meiagua!
O meu texto era denominado: “El paro de los dos conchenchos”, donde conchencho, em Mapudungúm, significa intermediário, esse que compra os legumes trazidos à praça do mercado ou féria, como é denominado no Chile à vendas de mercadorias ao ar livre, compram o carro tirado por cavalos ou bois, e a vendem a um outro, e este a um terceiro, bem mais caro que o preço oferecido pelo trabalhador rural. O texto não está comigo, foi queimado, mas uma cópia existe nas Bibliotecas de da Universidades de Edimburgh, Sussex e Cambridge. O texto não está na Net, mas sim está o Jornal criado por nós em 1972: Chile Hoy, onde publicávamos com Marta Härnecker. Pode-se encontra no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Jornal+Chile+Hoy+Marta+H%C3%A4rnecker&btnG=Pesquisar&meta= ou na página Web: http://www.marini-escritos.unam.mx/001_memoria_port.htm
Eduardo Frei Montalva foi Presidente do Chile entre 1964 e 1970 e teve que entregar a banda presidêncial ao seu, para ele, arqui - inimigo , o Dr., Salvador Allende. Eduardo Nicanor Frei Montalva (*Santiago, Chile, 16 de enero de 1911 - †22 de enero de 1982), político, abogado y periodista chileno, de origen suizo. Fue presidente de Chile entre 1964 y 1970 y además fue padre de Eduardo Frei Ruiz Tagle, presidente de Chile entre 1994 y 2000. Retirado da pagina web: http://es.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Frei_Montalva . Para saber mais, ver a Net no sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Eduardo+Frei+Montalva&btnG=Pesquisa+do+Google&meta=


A sensação de estar desperto pode ser maior, ao estar em duerme-vela durante grande parte da noite, e podemo-nos enganar à hora de valorar o tempo dormido. Nota escrita apenas para orientar ao leitor, mas que tem relevância para a história que estou a narrar. Retirado da Net, sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=duerme+vela&meta= e da página Web do mesmo sítio: mujer.terra.es/muj/articulo/html/mu28502.htm. Parece irrelevante, mas o leitor deve entender porque faço esta referência no texto, ao ler o texto com atenção.
Normalmente, é pensado como mais um súbdito Espanhol a descobrir sítios inóspitos, que passavam a ser usados para as viagens. Apenas poucos sabemos quem era e a sua nacionalidade, entre os quais o meu antigo discípulo, hoje Professor Doutor, sem Agregação por enquanto, que fez comigo Licenciatura, Mestrado e Doutoramento e prestou provas para passar a ser Professor Associado, comigo no seu júri, esse amigo fiel Luís Silva Pereira, já referido. Ele esteve no Chile es escreveu o livro citado antes, sobre os Mapuche do Chile, citado no Capítulo de Introdução e no Capítulo 1.Fernão de Magalhães era português, oficial da marinha e descobridor de terras e mares. Fernão de Magalhães[1] (Sabrosa, primavera de 1480 — Cebu, Filipinas, 27 de Abril de 1521) foi um navegador português que, ao serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito hoje conhecido pelo seu nome (o Estreito de Magalhães) e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico. Fernão de Magalhães morreu nas Filipinas no curso daquela expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano 1522. Retirado do sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Fern%C3%A3o+de+Magalh%C3%A3es&btnG=Pesquisar&meta=, e da página Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_de_Magalh%C3%A3es


Mateo de Toro e Zambrano, era homem de muita idade e estava desejoso de abandonar o cargo, e procurou esta tabula de salvação, na desculpa mais próxima que tinha. O mando ficou nas mãos de uma junta, governada pelos aristocratas mais famosos do Chile os Larraín Errázuriz, mas presidida pelo Conde. Mateo de Toro Zambrano y Ureta (o de Toro y Zambrano, como se escribe en muchos registros históricos) (Santiago de Chile, 20 de septiembre de 1727 - † 25 de febrero de 1811), I vizconde de la Descubierta, I conde de la Conquista, Gobernador de Chile 1810-1811, militar criollo chileno y presidente de la primera Junta de Gobierno de Chile. Retirado da Net, sítio: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Chile+Chile+Conde+da+Conquista+Mateo+de+Toro+y+Zambrano&btnG=Pesquisar&meta= , e a sua história de vida, da página Web: http://es.wikipedia.org/wiki/Mateo_de_Toro_y_Zambrano
Os Larrain Errázuriz estavam ávidos do poder e do mando, até chegarem os já referidos irmãos Carrera, que derrubaram essa Junta, à morte do Conde em 1811, e ficaram com o mando. Bernardo O’Higgins, referido no Capítulo anterior, apareceu para prestar os seus serviços à, nesse dia, Junta presidida pelos irmãos Carrera. Como era filho extracurricular , como eu gosto referir aos filhos bastardos ou procriados e nascidos fora de laço matrimonial, ou o famoso conceito em inglês, wed-lock punido nessa época e depois com o desprezo de todos, foi denominado o “huacho”, -que em chileno castiço refere filhos que têm apenas mãe e pai no conhecido-, Riquelme, apesar de ter sido reconhecido pelo o seu pai, o Vice-Rei Ambrosio O’Higgins, residente em Lima, Peru, citado já no Capítulo 1. José Miguel Carrera, subversivo desde o seu nacimiento, derrubou à Junta de Regência e declara-se Presidente da Junta: establecido en Santiago, efectúa el 4 de septiembre de 1811, su primer movimiento militar el cual tiene por objetivo poner a la cabeza del gobierno a los integrantes de la familia Larraín, quienes encabezaban un grupo de criollos cuya finalidad era lograr el autogobierno. Carrera oficia como presidente de la junta de gobierno y su mandato (1811-1813) se caracterizó por numerosas obras de adelanto para la nación, de las cuales se destaca la creación del primer periódico nacional; promulgación de la primera Constitución Política, denominada "Reglamento Constitucional de 1812" la cual daba a Chile su Imperium, o sea, la facultad de nombrar y ser gobernado por las autoridades que libremente eligiera; se preocupó de la enseñanza y para ello dispuso que los monasterios tuvieran escuelas de hombres y mujeres; se crea el Instituto Nacional; se establece la formación de la Biblioteca Nacional; dispuso el mejoramiento de los hospitales de Santiago y la creación de un hospital Militar; también se crea la primera bandera y escudo nacional; se establecen industrias de tejidos y el hermoseamiento de la Alameda de las Delicias. Retirado da página Web: http://www.auroradechile.cl/newtenberg/681/article-9894.html e do sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jos%C3%A9+Miguel+Carrera+Jos%C3%A9+Manuel+Carrera+Javiera+Carrera&meta= , bem como dos meus próprios conhecimentos da História do Chile e dos textos, encontrados por mim no Jornal l’Aurora del Chile ou, refiro também: Camilo dizia que “a imprensa é a palavra mais eficaz para difundir as ideias”, em Castelhano Antigo, naturalmente, semelhante ao Português de hoje. Seu espírito desbravador e pioneiro o levou a publicar o primeiro periódico chileno L´Aurora del Chile, seguido de outros periódicos e revistas que lhe valeram o título de “fundador e pai da imprensa chilena”. Ficou muito conhecido com a alcunha do el Fraile de la Buenamuerte (que traduzido para o português significa: Frade da Boa Morte). Retirado dos meus documentos e da página Web: http://www.saocamilo.br/jornalsaocamilo_online/curiosidades_cam.html e do sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Jornal+Aurora+de+Chile&btnG=Pesquisar&meta= . Era o Jornal usado pela Junta de Governo, para publicitar Edictos, Leis, notícias, nomeações a postos de Governo, notícias da Espanha, etc.. Fundado pelo Presbítero Camilo Henríquez, crioulo da cidade de Valdivia, Sul do Chile, sabia que sem escrita, a memória era apagada. É denominado o Pai do jornalismo chileno. Para saber mais da sua vida, visite a página Web denominada Memória de Chile: http://www.memoriachilena.cl/mchilena01/temas/index.asp?id_ut=camilohenriquez(1769-1825) ou o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Camilo+Henr%C3%ADquez&meta=




Goya y Luciente, Francisco de, 1808: Pintura no Museu do El Prado, em Madrid: Los levantamientos del 2 de Mayo, e Los fusilamientos del 3 de Mayo. Ver no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Francisco+de+Goya+Pinturas+El+Prado+Madrid&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= ou na página Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Goya , ou, ainda, o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Francisco+de+Goya+Los+fusilamientos+del+3+de+Maio&spell=1 .Para ver as pinturas esse texto não escrito mas que fala milhares de palavras, visite a página Web: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2007/06/21/001.htm , bem como o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Francisco+de+Goya+Los+fusilamientos+del+3+de+Maio&spell=1 Eu não sabia que, um dia, esto ia ser também comigo. Tinha 20 e mais alguns anos, quando os vi pela primeira vez, no Museu do El Prado, em Madrid.
Manuel Javier Rodríguez Erdoíza, ou Manuel Rodríguez, como é conhecido, foi colega de colégio e Universidade do, mais tarde Governador da Colónia, independente já da Coroa da Espanha, José Miguel Carrera. Os dois são considerados heróis militares, e, como se diz em português, eram trastes, por gostarem de divertir, não levar a vida a sério, festas e bebedeiras e outros assuntos... . No entanto, os dois estudaram na Universidade Real de San Felipe, fundada em Santiago de Chile em 1662,como é referido na página Web: http://www.geocities.com/CollegePark/Campus/3688/index.html até que no ano de 1843, o Venezuelano Andrés Bello, mudou o nome para Universidade do Chile. Na referida Universidade Real, Manuel Rodríguez formou-se em Cânones e Leyes. É referido como: Rodríguez destacó por la rapidez con que captaba los argumentos del contrario y la facilidad con que los rebatía. De oratoria rápida y fulminante, mezclada con un tono histriónico, terminaba siempre diciendo la última palabra, página Web: http://www.geocities.com/CollegePark/Campus/3688/index.html Essas dotes de patrício libertino, ajudaram imenso para passar a ser, mais tarde, esse herói que colaborou, com corpo e alma e a sua vida pessoal sempre em perigo, a libertar ao Chile. A ideia de pedir a sua colaboração foi do co-Libertador do Chile, o argentino General José de San Martín. Manuel Rodríguez nunca prestou provas de doutoramento, os acontecimentos de 1810 mudaram a sua toda de jurisconsulto pela espada do Guerrilheiro. “Mientras se desarrollaban los sucesos que culminaron con la entrega del mando por parte de García Carrasco, Rodríguez se mantuvo ocupado en ganar dinero con su profesión de abogado, y en ir sembrando las ideas libertarias en los corrillos. El resto de su tiempo lo compartía entre su afición al bello sexo y a los juegos de naipes y trucos. Vestiría de fraile entre los que contaba con buenos amigos patriotas; de campesino humilde, sirviente doméstico y vendedor ambulante. Para él, que se había criado recorriendo las barriadas, le sería fácil pasar por uno de ellos y conseguir su ayuda”. Frases retirada da já citada página Web. Nunca se sabia onde estava e onde atacava. Passou a ser denominado o herói do povo. O Jornal A Aurora do Chile diz: Su Vida pública comenzó el 11 de Marzo de 1811, al ser nombrado Procurador de la Ciudad de Santiago, por el Cabildo Metropolitano. El 4 de Septiembre de 1811, fue elegido Diputado al Congreso de la Ciudad de Talca. El 15 de Noviembre de 1811, fue elegido Diputado por la ciudad de Santiago. El 16 de Noviembre, fue nombrado Secretario de Guerra. São conhecida as façanhas do denominado Guerrilheiro Manuel Rodríguez. Conhecida é a história de se ver um dia encurralado pelas denominada tropas godas ou espanhóis da Reconquista, se atar a um cepo de condenado, burrifou o seu corpo de vinho, e os ditos godos pensaram que era mais um bandido aprisionado. Os disfarces do herói eram imensos: camponês, frade, pessoa do povo, correio do Chile aos exilados patriotas em Mendonça, Argentina, miliciano e grande pregador de arengas patrióticas entre o povo. A sua estratégia era fazer muito barulho longe do sítio por onde iam entrar as tropas libertadoras para os ditos godos estarem ai concentrados e deixar livre a passagem da Cordilhera de los Andes, pelo estreito caminho de Uzpallata, por onde, finalmente, entrara o Ejército Libertador, graças a colaboração do guerrilheiro, assassinado após libertação, como foi referido noutro sítio do texto. Este humanista que até abriu a porta da carroça do Governador do Reyno, Casimiro Marcó del Pont, como é referido na página Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Casimiro_Marc%C3%B3_del_Pont Para saber mais, visite a página Web: http://www.auroradechile.cl/newtenberg/681/article-2987.html ou o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Patriota+Chileno+Manuel+Rodr%C3%ADguez&btnG=Pesquisar&meta=


Magdalena Petit, 1951: El Patriota Manuel Rodríguez, Editorial Zig-Zag, Santiago do Chile. Referências no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Magdalena+Petit++El+Patriota+Manuel+Rodr%C3%ADguez&btnG=Pesquisar&meta= . Para saber sobre o livro, ver a página Web: http://eneltercermilenio.blogspot.com/2008/02/156-los-problemas-de-nombrar.html . Sobre a romancista, página Web, Wikipédia: http://es.wikipedia.org/wiki/Magdalena_Petit
Mariano Egaña, Advogado Criollo, foi o seu sucessor, e teve que dedicar o seu tempo a acabar com o último reduto da Coroa de Espanha, no Sul do Chile, a Ilha de Chiloé, ilha que no dia que a visitei, faz mais de trinta anos, as pessoas ainda falavam com o sotaque espanhol do Castelhano. Entre Ilha abandonada e isolada e a sua falta de Governo da República do Chile, escolas, e interacção com os concidadãos, eles ainda mantêm as formas Castelhanas de falar, de arquitectura e de ideias monárquicas. A Egaña foi-lhe impossível saldar dívidas do Estado e foi substituído por um general, assistente de O’Higginns , Ramón Freire, que lutou com ele contra os conquistadores na muito afamada batalha de Cancha Rayada, ao Sul da Vila- hoje cidade -, de San Agustín de Talca, onde as forças da Monarquia da Espanha foram derrotadas. Foi a seguir e na dita vila, que O´Higgins assinou o Edito para criar a nacionalidade chilena. Como digo no meu texto referido da Profedições, há a casa-museu O’ Higgins, sítio onde o Edito foi escrito e redigido pelo Director Supremo e enviado ao Congresso para ser lei. Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Hist%C3%B3ria+Democracia+Chile+&btnG=Pesquisar&meta=

Sem comentários:

Enviar um comentário