segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (23)

(Continuação)

Escrita que torna para Santa Cruz e as nossas tentativas de organizar Sindicatos camponeses. Anos volvidos, foi que entendi que era a política da Democracia Cristã Chilena, a de formar Sindicatos Rurais, para promulgar uma lei sobre Sindicatos Rurais. Mas, antes, os Sindicatos deviam existir, e era essa a nossa missão, soubermos ou não os que lá estávamos em trabalho de campo de verão, alfabetizar e organizar Sindicatos Campesinos . O título do livro, tomo I de José Bengoa, dá uma ideia do medo dos inquilinos a se encontrar e manifestar de dia em prol dos Sindicatos: em castelhano castiço Chileno: El Poder y la Subordinación, ou, em português: O poder e a subordinação. O poder era do patrão, sou testemunha da subordinação, manifestada não apenas em “tirar” o chapéu para cumprimentar, bem como em aceitar despejo, mandar ir embora sem prévio aviso aos trabalhadores do campo. É suficiente ler o livros de Isabel Allende, antes citado por mim, La casa de los espíritus, de 1982, para saber que o despojo do trabalho era prévio e sem aviso, como é narrado não apenas pelo meu sabido amigo Pepe-José Bengoa-, bem como pela romancista, que tem feito do romance da América Latina uma pesquisa antes da escrita aparecer.

Não era fácil contactar com eles. De dia, já narrado antes, não cumprimentavam. À noite, vinham mascarados para não serem reconhecidos e não serem despedidos por causa de revolução ou rebelião. Na minha experiência, o proprietário da terra, era proprietário das casas e das pessoas, um conjunto de bens para explorar. A nossa sorte foi encontrar um Patrão muito amigo dos seus trabalhadores, o Dr Correa Albano , cuja família passou a ser a minha amiga e eu visitava a eles em tempos do ano que devia permanecer na Universidade. Foi o primeiro Sindicato formado por nós e ganhéi o respeito dos meus colegas e amigos, até porque namore com uma das filhas, Marta Correa, poucos anos mais velha do que eu. Amor a primeira vista!, esse amores dos 18 e 20 anos!, que nascem e morrem a seguir. Duma ou outra maneira, sempre segui a pista das senhoras para entrar para a conversas dos homens. Foi a primeira vez que, sem saber, estava a fazer trabalho de campo com observação participante! Era o caso de ir todos os dias a passear, pela estrada rural fora de Santa Cruz, sempre a mesma hora, parar, cantar, pedir agua às tantas, e despertar a curiosidade das pessoas que estavam em casa. Um dia, pergunto-me se era sobrinho dum patrão qualquer, o seu “amo”. Dizem Não, ela perguntou o que fazia ai, e eu, sem saber teoricamente ainda, tive a ideia de dizer que era da Universidade. A Senhora ripostou: “Bunsidade? ¿Qué es eso?”.

Tive a inspiração de responder: “Mi señora, es una casa grande, con otras casas una encima de la otra y ahí estudiamos. La Universidad es una escuela como la de sus hijos, solo que es para gente grande como yo”. Entre o facto de ir à escola e de ser real na minha resposta, mas o tratamento amável de senhora que eu dava a todas, ganhei a sua confiança. Perguntou. “Pobrecito. Entoces, no sabe leer ni escribir”. Fechei a consciência e referi: “Infelizmente, estoy a aprender apenas ahora”. O que era verdade, estava a aprender, agora, Direito, mas eu não disse o quê e ela começou como mãe a dar conselhos para não desistir, que ler era bom, assim podia ajudar aos meus pais que estavam a trabalhar para mim, para sustentar os meus estudos. Rapidamente a voz de que eu não era patrão, muito embora, diziam elas, tinha a “pinta”- a figura de- patrão, era analfabeto e pobre, abriu-me às portas de casa da vizinhança do inquilinos de Santa Cruz. Fui convidado a tomar onces a sua casa. Ai, a minha maneira de ser apareceu e quase que me ia traindo. Havia duas cadeiras, como tenho narrado em outros textos meus: uma pequena e outra maior.

 Eu disse que a Senhora devia sentar na grande, eu estava bem na pequena, mas ela disse de imediato: “Diga, y qué van a decir los vecdinos, que tengo una visita y la siento en la peor silla “=cadeira” silla grande= “cadeirão” de la casa? No, pues iñor, sientese en esta”. Cada vez que ella se levantava, yo también e ficou surpreendida. “Es verdad que no es patrón?. Yo veo a los Huidobro a hacer los mismo-Garcia-Huidobro, patrões, proprietários aristócratas, já mencionados no-capítulo Campo de Concentração. Disse que eu era muito nervoso e que me sentia só ao sair ela. Teve pena de mim e disse, então, venha comigo. Ao entrar dentro da casa de barro, conheci ao marido, sentei-me de imediato ao pé dele e falamos. E foi assim que começou, em Colchagua, a minha formação de Sindicatos Agrícolas. Os meus colegas de formação de Sindicatos, ficaram surpreendidos, agradados e até louvaram-me e solicitaram que eu ensinara como era que se fazia. Fui levando pessoas e dizem para não falar, porque a sua forma de falar, ia mostrar que éramos “pitucos”, o castiço chileno para o betinho português. Fui respeitado e faziam essa uma, esse um, como eu dizia. Não revelei a fonte do saber das minhas palavras rurais, mas eram derivadas das minhas amizades no terra do meu Senhor Pai, e das formas de falar da minha Senhora Avó paterna, com os inquilinos: altiva, arrogante, sibilante! Evitei essa forma de falar, conhecia a outra e foi com essa outra que falei.

Foi assim que começou a minha comprida carreira de Advogado de Sindicatos. Já no terceiro ano do meu curso, abriu uma vaga para Assistentes de Catedrático. Eu gastava imenso dinheiro nos meus trabalhos, já nesse dia, denominados por mim, de campo. Vieram falar comigo o Ministro de Corte de Apelo, o Dr. Oscar Guzmán: queria que eu concorre-se para ser o seu Assistente em Direito Criminal, parecia ser quem mais sabia, quer no Código, quer nos casos defendidos por mim, sempre do Sindicato por mim formado na indústria do meu Senhor Pai, já narrado. Também chegou-se a mim o Catedrático do Direito do Trabalho, para o mesmo e o da denominada Medicina Legal. Concorri às três, mas, no fim, escolhi Medicina Legal. Oscar Fuenzalida nunca ia e eu tinha todo o direito a ensinar o que eu quiser e transformei tudo em Antropologia do Direito. Fui, por isso, premiado pelo Colegio de Abogados de Chile, um Diploma que ainda guardo, outorgado a mim por ser quem mais sabia no país da nova matéria. Essa por mim criada, que me transferiu para o curso de Alfonso Reyes, que ensinava Antropologia na Universidade Pública do Chile, e a minha via ao socialismo marxista, começara, bem como a minha adesão ao futuro Presidente Allende e sua ideologia. Fica para o próximo Capítulo.


Este fecha ao relatar que, o Pocho Reyes foi assassinado pelos autores do derrube da Presidência legítimas do Dr. Salvador Allende, por ser membro do MIR ou Movimento de Izquierda Revolucionaria, integrado por todos os betinhos desconformes com os regimens do Chile. Eu, nunca estive ai. Nem na Democracia Cristã . Todos pediam para eu aderir, mas, ao ver que a Lei de Sindicatos de 1968 de Frei Montalva era a favor dos patrões, nunca quis estar em esse Partido. Todos os anos levei imensos estudantes a trabalhos de campo no verão, nas já referidas Províncias de Los Andes e San Felipe. Onde o meu tio Segismundo Iturra Taito, era Intendente primeiro e, a seguir, Governador. Mal chegava eu ai, era de imediato entregue a mim a Intendência de San Felipe e Sgismundo ia a casa. Eu ficava feliz, podia organizar Sindicatos e aplicar a melhor lei para organizar esses movimentos. Devo confessar que nunca admiti a PDC nenhum a trabalhar connosco, menos ainda, Liberais e Conservadores. Sempre fui eleito Presidente de Extensão Social, membro da Associação de Estudantes e do seu Corpo Directivo e Presidente do Centro de Estudantes da Faculdade de Direito e Ciências Sociais. Testemunha de tudo, o meu CV Da Gois, da Net, e o facto que em 2005, fui levado ao Chile para ser condecorado pelos serviços prestados à Pontifícia e fora do Chile , na vida Académica.

Foi a época em que conheci a uma rapariga. Mal a vi, vire-me para o meu grande amigo Juan Versalovi´c, e referi: “Vês essa miúda que está aí?. É linda como um sol, vou casar com ela” e casei cinco anos depois. Fez trabalho de campo comigo, muito embora nem por isso partilhava a minha ideologia, até bem mais tarde, quando eu adoeci de úlceras por causa do imenso trabalho nas minhas mãos, comer mal e dormir menos, estudar muito e lutar pela liberdade popular. Isso, é do Capítulo prévio. Fecho este com a minha alegria de ser especialista de Sindicatos, a sua organização, Movimentos, em fim, a via chilena ao Socialismo aprendida por mim em terreno e bebida depois nos textos de Marx e nos discursos de Allende. Não em vão referia sempre um outro trabalhador de Promoção Popular: “Don Raúl, Ud., como político, es um peligro. Por favor, no entre en nuestro partido, la chilena DC, porque la va a hacer socialista”. Uma premonição, nunca entrei, mas a morte de Allende e a Concertação hoje, têm levado a DC a ser mais socialista que os radicais ou membros do PR, antigo FRAP de Aguirre Cerda, Ríos Monteiro e do Presidente traidor.

Essa via é a que me levou a esta a minha vida de deixar Cambrige e ficar no ISCTE de sois corredores e duas licenciaturas, a ser narrado no Capítulo final, o sétimo, não de linha, referido já por mim, mas Capítulo Sétimo e Final do meu texto....

Como digo no texto, conheci a minha mulher e começou a perda da mesma....para o meu mal.

Notas:
A Sindicalização Camponesa era inexistente, nã estava no mencionado Código do Trabalho. Pelo que, o Governo da Democracia Cristã, que teve apenas um Presidente pré golpe militar, organizou os Sindicatos Rurais, na lei de 1968, referida na página web de Frei, já referida: Se promulgaron en 1968 dos leyes, la Ley de Sindicalización Campesina y la Ley de Reforma Agraria. Ésta última permitía la expropiación de la tierra cuando un predio agrícola era de extensión excesiva, había abandono, mala explotación o fragmentación excesiva de la tierra Acrescento parte do programa da Democracia Cristã: Al alcanzar la presidencia, Eduardo Frei Montalva señalaba “vamos hacer un gobierno que solo va garantizar el progreso económico, la justicia y la incorporación del pueblo en forma responsable a la tarea y al beneficio, sino que vamos a hacer esta tarea en libertad y en respeto a los derechos a la persona humana. En libertad religiosa, sindical, política y de expresión. Porque nosotros, durante toda nuestra vida, hemos sido garantía de respeto al derecho y a la libertad. Nadie tiene que temer de nosotros, si quiere incorporarse a esta tarea de libertad y justicia”. En uno de sus discursos planteo lo siguiente, “A esta hora en que tantos me apoyan por distintos motivos, hay una sola razón común para apoyarme: realizar la democracia deberás y no formal; realizar la justicia deberás y no palabras; realizar el desarrollo económico deberás y no en las estadísticas. Para eso estoy llamando a todos los chilenos, y a la respuesta de la izquierda y de la derecha es generosa, porque es sin condiciones a un programa de gobierno del cual es solo dueño el pueblo de Chile”.
En economía puso en marcha la reforma Agraria, ya iniciada bajo el Gobierno de Jorge Alessandri Rodríguez, recibió un fuerte impulso bajo el mandato de Frei. Su fin era “dar acceso a la propiedad de la tierra a quienes la trabajan, aumentar la producción Agropecuaria y a la productiva del suelo”. Se promulgo en 1968 dos leyes, la ley del sindicalización campesina y la ley de reforma Agraria.
.Retirado de: http://es.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Frei_Montalva e da página web do meu antigo colaborador no Chile, o hoje Doutor José Bengoa Cabello, Profesor do Centro de Esudios Sociales y Educación SUR,referido no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jos%C3%A9+Bengoa+Hacienda+y+Campesinos+Hist%C3%B3ria+Social+de+la+Agricultura+Chilena&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= , especialmente na citação das suas fontes, em:
Fuente-http:// www.derechos.org/nizkor/chile/libros/maule/cap1.htm , referido na página web: http://www.paginadigital.com.ar/articulos/2004/2004terc/educacion/e1049277-4pl.asp , na qual há um artigo que resume do texto de José Bengoa e uma historiografia de como era o tratamento do inquilinato chileno nos Séculos XIX e XX. Comigo, em formato de papel, os seus livros, dedicados a mão para mim:1998: El Poder Y La Subordinación;1990:Haciendas Y Campesinos. História Social de la Agricultura Chilena, Tomos I e II-, editados por Ediciones Sur, Santiago de Chile. O comentário dos textos, estão num ensaio, que repoduzo em larga parte, por não encontrar referências a ley de Sindicalização: A partir de la década de 1920, comenzaba recién lo que se llamaría la toma de conciencia del campesinado. En 1909 se había constituido la "Federación Obrera de Chile" (FOCH), la que también tenía una política reivindicativa hacia el sector agrario. Numerosos campesinos que habían trabajado en las salitreras, después de sus cierres, volvieron al campo con ideas de cambio por la experiencia adquirida en los sindicatos mineros. Los obreros habían logrado, por fin, traspasar sus inquietudes a los campesinos, lo que no logró prosperar por la resistencia de los patrones. En 1921, en la Hacienda "Lo Herrera" de San Bernardo se produjo la primera represión violenta contra estas organizaciones. Entre 1920 y 1926 se registraron varios desalojos y expulsiones violentas de campesinos en San Felipe, Chimbarongo, Curepto, Lebu y Valdivia.

Ante este inicio de despertar, en enero de 1921 la Sociedad Nacional de Agricultura expresaba su alarma en una editorial de su diario que tituló: "La sindicación de los labriegos", señalando el mal ejemplo que han dado a los campesinos los obreros industriales, los cuales quieren "obtener regalías por medio de la huelga."

Arturo Alessandri en el poder propuso lo que serían "drásticas reformas"; tales como la separación de la Iglesia del Estado, creación del Seguro Obrero, Impuesto a la Renta y mayor contribución de la propiedad agraria.

Con la dictación en 1924 de las primeras leyes sociales, especialmente la Ley 4054 de Seguro Obrero, y el establecimiento de la primera Ley de Impuesto a la Renta, los hacendados se sintieron amenazados. La promulgación el 30 de agosto de 1925 de una nueva Constitución, que fortalecía las atribuciones del ejecutivo y lo facultaba para propender a la división de la propiedad, consagrando la función social de ésta, tuvo una tenaz oposición conservadora.

Durante todos los años que siguieron se observa la enorme oposición fría, descarnada y deshumanizada que los terratenientes hicieron a cualesquiera ley social que beneficiara a los hombres del campo. Incluso en 1950, solicitaban la supresión de formas de medicina socializada ya que en nada beneficiarían a la masa popular, alegando que "las imposiciones no tienen beneficio alguno". La consigna de los hacendados era: "Si se ataca al campo hay crisis y si hay crisis se acaba Chile." Este fue por años su lema: imponer y mantener el poder a través del miedo.

En 1934, los trabajadores de la colonia agrícola de Balmaceda, en Victoria, agrupados en el Sindicato Agrícola de Lonquimay, fueron desalojados de sus tierras y acusados de sublevación. La represión, que fue muy violenta terminó en una masacre conocida hasta ahora como la "Matanza de Ranquil".

La Iglesia Católica, inspirada en la enseñanza del magisterio social, comenzaba a apoyar el trabajo campesino. En el año 1946 ayudó a la creación de la "Acción Sindical Chilena" (ASICH) que tomará contacto con grupos de agricultores de Molina (VII región) formando en 1952 la "Federación Sindical Cristiana de la Tierra". Al año siguiente realizó una gran movilización que abarcó 30 fundos y a más de 2.000 trabajadores. El apoyo eclesiástico fue significativo, por lo que el gobierno no pudo reprimir esta manifestación y los patrones tuvieron que acoger gran parte de las peticiones campesinas.

Ese mismo año, la Iglesia fundó el Instituto de Educación Rural, el que tuvo mucha influencia en la formación de líderes campesinos cristianos. Más tarde, estos asumieron tareas de formación en el movimiento sindical campesino.

Por otro lado, las organizaciones vinculadas a los partidos de izquierda realizaron el año 1961 un Congreso de Unidad. Allí participaron las organizaciones que habían logrado sobrevivir en el período anterior y decidieron unificarse en la Federación Campesina Indígena, la que se integraría de inmediato a la Central Única de Trabajadores. Retirado da página web: http://www.paginadigital.com.ar/articulos/2004/2004terc/educacion/e1049277-4pl.asp

José Bengoa Cabello, que era sociólogo e eu converti para à Antropologia, como o meu Assistente na Promoção Popular, teve a amizade de ir para me cumprimentar ao meu regresso ao Chile e, por causa da minha longa ausência, para me explicar os benefícios de uma presidência de Allende. Ele, o meu colaborador na Promoção Popular,mestava temido de eu estar desnorteado e for votar pelo o amigo do meu Senhor Pai, Radomiro Tomic. O que ele não sabia era que eu tinha voltado ao Chile por causa de Allende e que por ele eu votei. Após golpe, teve que se exilar na Venezuela, onde escreveu parte dos seus livros citados neste texto. Está referido no sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Jos%C3%A9+Ant%C3%B3nio+Bengoa+Cabello&btnG=Pesquisar&meta= , especialmente no seu CV da página web: http://www.conicyt.cl/bases/fondecyt/personas/6/1/6159.html
A família Correa está mencionada no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Chile++Genealogia+Fam%C3%ADlia+Correa+Colchagua&btnG=Pesquisar&meta=
O programa da DC era paternalista, desagradável, anti Jefferson: colonizava as mentes das pessoas, com o está referido no texto do académico catalão, que passo a referir: “Por ello, la política de promoción popular apunta al fomento de redes sociales en las poblaciones marginales urbanas, dando estatuto legal a las juntas de vecinos, los centros de madres, las asociaciones de padres, los clubes para jóvenes y las asociaciones deportivas. Un modelo de participación ciudadana basado en la extensión de redes desde el núcleo de las familias y que será visto con recelos clientelistas y paternalistas por la izquierda, cuyo modelo de influencia se extendía desde su supremacía en el movimiento sindical-productivo. Las estrategias de constitución del sujeto popular tendrán así dos frentes principales, el poblacional urbano y el campesino, espacios de encuentro de las ideas marxistas y cristianas progresistas, aunque no siempre de convergencias tácticas en la acción partidaria. Las tareas más urgentes del programa de gobierno del PDC constituyen un verdadero desafío comunicacional en sí mismas: la superación del aislamiento y la marginalidad de los sectores populares, debidas al analfabetismo y al alfabetismo pasivo, la falta de redes de comunicación y las dramáticas condiciones de vida de dichos segmentos de la sociedad”. Contributo de um Colóquio de docentes da Catalonha, também a ensinar na Universidade do Chile, em Valparaíso: CRISTIANISMO Y MARXISMO EN CHILE
Contributed by Amador Ibañez
Saturday, 22 December 2007
Last Updated Saturday, 22 December 2007, retirado do portal: marxismo.cl/portal, sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=+Minist%C3%AArio+Promoci%C3%B3n+Popular+Chile+1964&btnG=Pesquisar&meta

(Continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário