terça-feira, 20 de julho de 2010

Para um amigo sonhado,

Ethel Feldman


sonhei contigo sem sonhar
cada pedaço de ti em mim
sonhei contigo por dentro
sem sonhar estive em ti

com as asas que me deste
visitei o universo, em ti
por cada beijo trocado
vivi em ti tudo que perdi

meus lábios passeiam-se felizes por ti
devagar saboreio teu paladar
e somos tantas vezes um no outro
que deixamos de existir

se o desejo é isto
em segredo grito que ardo
por ti

tantas vezes fomos um no outro
abraça-me de novo!

2 comentários:

  1. Sem o stress que o Pedro Godinho há uns tempos descreveu, do acordar e ir ver o blogue, foi o que me aconteceu hoje, por as "obrigações"começarem um pouco mais tarde.
    E que belo impulso de arranque! Não tem é nada a ver com o que vou fazer... Mas talvez me dê a paciência necessária e a distância emocional para me debruçar sobre o "desamor".

    ResponderEliminar
  2. É o que eu faço todos os dias.Acordo e venho para o blogue enquanto bebo uma chicara de café com leite.

    ResponderEliminar