(Continuação)
A Igreja Católica do Chile reagiu, ao nível de hierarquia, violentamente contra ideias ateias, mas teve o respeito de nunca condenar ao projecto socialista. O que sim condenava era o ateísmo que as ideias da esquerda puderem trazer à população membro da Igreja Romana. O que o Episcopado não sabia era que o povo era mais devoto nos dias da Presidência de Allende, porque estavam bem, sentiam-se apoiados, motivo que levou a muitos párocos a colaborar com o socialismo: era uma situação de justiça solidária, base fundamental do credo cristão.
Se a Igreja Católica reagiu assim, de formas diferentes ao governo de Allende, o mesmo acontecia com a Igreja Anglicana e as teorias evolutivas. Sim, senhor leitor, não tenho esquecido que a minha desagregação do texto central, para visitar Allende, é apenas comparar situações em que pessoas destemidas, avançam com projectos que parecem contrarias as normas habituais, essas denominadas culturais, ou da por mim denominada, mente cultural, referida já por mim em 1990, no texto citado na nota de rodapé . A mente cultural anglicana ficou ofendida, especialmente entre os clérigos anglicanos de 1850, ao ser publicada a obra de Darwin, um devoto anglicano ele próprio que sabia separar a fé, da ciência e a razão . Allende não teve a mesma sorte: foi encontrado morto no Palácio Presidencial de La Moneda, Santiago, após os bombardeiros Hawkers –Haunters terem disparado rockets contra essa casa imensa e antiga, onde, no tempo denominado o Reyno do Chile, o arquitecto italiano Joaquin Toesca, construí entre 1786 e 1812, para cunhar moeda. Allende foi colocado numa caixa qualquer, selada com pregos e levada para um sítio onde ninguém puder saber que ai estava enterrado. Acompanharam o corpo a sua mulher Hortensia Bussi de Allende e a sua irmã, a Senadora ou Membro da Câmara Alta do Congresso chileno, a Dra. Laura Allende de Pascal. O corpo foi levado num furgão militar, esse 11 à noite, e sepultado num sítio qualquer no cemitério da afamada cidade de Viña del Mar, o de Santa Inés. É sabido que a sua mulher e a sua irmã saíram as ruas de Santa Inés para dizer a todos, aos gritos: “Sepan todos que aqui está enterrado el Presidente de Chile, Salvador Allende, muerto hoy por los rebeldes infieles del ejército de Chile! Verguenza sobre ellos!. Foram levadas à força pelos militares, sem o mais mínimo respeito as pessoas que eram, de volta à furgoneta e expatriadas. O Governo do México de forma gentil, ofereceu o mínimo, que é também o máximo em situações como essas: asilo político, avião e viagem para a nova casa na cidade do México. Laura Allende não foi capaz de aceitar a morte do seu bem amado irmão e a perca de um dos seus filhos, transfiro-se a Cuba. Onde em 1981, suicidou-se. Apenas mais tarde, o corpo do Presidente morto teve um funeral de Estado, em Caixa Funerária competente para a cerimónia, missa na Catedral de Santiago do Chile, funeral preparado pelo já Presidente eleito de forma democrática, o Dr. Patrício Aylwin Azócar, quem convidou Presidentes, Reis, Rainhas, Embaixadores de todos os países que mantinham relações diplomatas com a República do Chile . Como o Presidente da França François Mitterand estava doente e não podia assistir, solicitou ao meu amigo Jacques Chonchol para ser o seu Embaixador especial para a cerimónia. Jacques, proibido de entrar ao Chile como eu, entrou com passaporte diplomata, como cidadão francês. O mais emotivo foi o relato de Jacques, no seu regresso da viagem de 28 horas ao Chile: A caixa do corpo do Presidente Allende começou a ser levada num carro especial das Forças Armadas, reservada apenas para enterrar Presidentes mortos no exercício das suas funções. Mas, no caso de Allende, o corpo foi transportado ao ombro de multidões de operários, a pé, entre Viña del Mar e Santiago do Chile. Para ser possível este pedido, o novo Presidente democrata teve de pactuar com o operariado e a processão funerária começou a desfilar o dia prévio, esse 116 quilómetros de distância entre as duas cidades . A emotividade de Jacques fez-nos chorar profundamente, e ele também. Maria Edite, Jacques, Diogo, o filho deles, e eu, esse dia 6 de Setembro de 1990,em Paris, não conseguíamos parar o pranto emotivo dessa pequena restituição da eminência socialista do Chile, a Sua Excelência o Presidente Allende! A dúvida da morte: assassínio ou suicídio?, persistia, duas versões oficiais. A sobrinha Isabel , diz que foi morto, outros, suicídio. Mas, provas do que aconteceu, é que não há. Há a testemunha do médico pessoal de Allende que refere, por “conveniênça, que o Presidente tinha decidido renderse e depoñer as armas” .Absolutamento contraditória esta versão pessoal, dos discursos públicos do Presidente nesse dia 11. O novo ditador tinha mandado matar ao Presidnte, com a famosa frase: “Ehte huevón éh como una perra en celo. Se mata a la perra e sa acava la leva! Este maricón deve ser muerto, es tan orgulhoso, que ni siqueira se rinda! Hay que matarlo!” “Entón —segundo a testemuña do seu médico pessoal, Patricio Gijón, que regresou para levarse a súa mascariña antigás— com fusil AK-47, suicidouse disparándose no queixo, morrendo instantaneamente.” O médico pessoal do Presidente, que foi mostrado em televisão, vimo-lo, como o único a saber da morte do Presidente. Tinha a cara cansada e magoada, e as mãos por baixo da mesa entre a câmara de TV e ele, porque, dizem por ai...estava esposado! Os factos são controversos. A História é controversa e referida conforme as conveniências. Há o denominado Grupo de Amigos do Presidente ou GAP que, ao ver que o Presidente estava morto por suicídio, entregaram-se às Forças Armadas invasoras . Dois sobreviveram e relataram, já no exílio, que o Presidente tinha-se suicidado e que, por esse motivo, porque nada mais havia para fazer, renderam-se aos invasores do Palácio de La Moneda, aos assassinos do Presidente, mas nada relataram, diziam não saber nada. Mais tarde, já no exílio em Cuba, contaram a Fidel Castro a morte por suicídio do Presidente. O Presidente de Cuba, Fidel Castro, por conveniência, disse que Allende tinha sido morto a balas pelas forças do Golpe de Estado. É isto o que faz pensar, como a História é manipulada, usando os meus conceitos criados no meu livro publicado no ano 2.000, a verdade é conveniente ou adequada. Conveniente para os objectivos de quem fala, adequada às circunstancias que acontecem nesse minuto da vida histórica de uma pessoa ou nação. Era conveniente para Gijón relatar o suicídio de Allende, como para o ditador, para justificar o seu poder: não havia Presidente, ele podia substituir por causa de suicídio, como tinha sido no tempo do Presidente Balmaceda, já referido, quem, ao acabar o seu mandato, suicidara-se na Legação Argentina. Adequada para Fidel Castro referir o Assassínio do Presidente Allende, e justificar a sua luta contra a ditadura e defender a sua via cubana ao socialismo, que tinha sido em 1959, com guerra civil na Cuba de Batista. No meu ver, suicídio ou não, o Presidente foi morto pelo alçamento dos militares e o suicídio foi por causa de não querer ser mais um Presidente refém na América Latina, ou ser levado para um julgamento que evidentemente nunca seria parcial- o poder judicial não era autónomo, condenava a via chilena ao socialismo, ou, simplesmente, seria fuzilado de forma desonrada pelos generais rebeldes. O que for, são especulações que todo o mundo faz Há a testemunha da morte do Presidente, mas também há a testemunha dos membros do GAP, qual é a verdade? Os factos, de momento, não interessam, o que interessa é essa morte anunciada na qual nós não acreditávamos, porque “en Chile, estas cosas no pasan”, o nosso consolo em frente ao temor do golpe. E aconteceu! Como foi a morte, é, hoje em dia, de interesse académico e especulativo. Reitero que, suicídio ou não, alternativas não havia e, como digo em outro livros meus, se foi suicídio, foi o derradeiro acto de herói de um Presidente da República, que amava ao seu País e ao seu povo. Seja o que for, salvou a vida de muitos chilenos e a sua santa liberdade de optar, e essa morte foi a que abriu as largas Alamedas para ser atravessadas pelos homens e mulheres livres do Chile Socialista de hoje, 2008, para eles poderem desfilar, como disse Allende nessa manhã, já referida por mim antes. A nossa relação com Orlando Cantuárias Zepeda, era pela parte Zepeda, sobrinho de uma grande amiga da nossa Senhora Mãe, a Professora Aristocrata mas muito jogadora de dinheiro em Casinos e outros sítios, confidente do nosso Senhor Pai, Doña Julieta Zepeda Cantuárias, mãe do meu amigo da Infância, e até o dia de hoje, Agustín Vargas Zepeda e que foi preciso resgatar da prisão argentina, na qual esteve quatro anos submetido a torturas, e a sua mulher, anos mais tarde, esses os nossos amigos, Arquitecto ele, Doutora em Ciências Sociais e docente em Essex, Grã-bretanha, a sua mulher Lisi de Vargas, que é o nome que usa, como a minha mulher, que assina sempre como Glória González de Iturra, para o meu prazer, o meu amor e a minha emotividade. Esse o meu amigo íntimo que reencontrou aos seus filhos 4 anos depois, no avião que os levava para a Inglaterra, onde estávamos a sua espera no aeroporto a minha querida irmã Blanquita, a sua antiga namorada de juventude, mas nesses dia já casada com o referido psicólogo Miguel Toro Melo. Foi de imediato para a nossa casa, onde estiveram vários meses, até encontrarmos uma casa para eles, oferecida pela Faculdade o College Corpus Christi, encontrada para ele por um colega e amigo dos Estados Unidos, da Confissão Testemunhas de Jeová , cujo nome está nas minhas agendas, mas, de momento, tão dentro do Chile in mentae ou na minha mente cultural, que não consigo lembrar nem queria lembrar de momento, para não sair deste estado mental de estar no Chile, como eu me sinto agora! Aliás, há, no meio de todo, o Senador Hugo Zepeda Barrios . O parentesco era adoptivo, esse o meu amigo namorava à minha irmã, e eu namorava a sua prima, Maria da Luz Zepeda...., que queria casar comigo, aos seu 15 anos e eu, aos meus 18! Memórias, memórias. Memórias, essas memórias que aparecem quando escrevemos sobre nós! Ou sobre os nossos e as nossas experiências. Nunca mais acabamos!
Eu queria referir cá, para comparar Allende com Darwin, a reacção do Igreja Católica do Chile, já comentada, mas queria acrescentar o respeito que houve entra essa confissão e o Governo, já comentado por mim, mas queria acrescentar que o Cardeal Henríquez desejava Paz e Reconciliação e mandava pregar sobre isto . É preciso dizer que no Chile, desde a não relatada Cuestión del Sacristán, e a Constituição de 1833 foi modificada, separando os poderes entre a Igreja e o Estado . Até 1854, para nomear um Bispo, era preciso ter a aprovação da Presidência da República. O Presidente Santa Maria resolveu a situação e separou as interferências e declarou à República livre, sem religião oficial e aceitou a independência do Estado Vaticano e a existência de cemitérios para laicos, dai que no Santiago do Chile de hoje, há dois tipos de cemitérios, ou, aliás, três: laico, católico e dos denominados protestantes. Pelo que Allende herdou um Chile não confessional, mas com um imenso peso do poder dos católicos na vida quotidiana. Peso que esteve também no crescimento da denominada Teologia da Libertação, de criação do Sacerdote Peruano Gustavo Gutiérrez e do Brasileiro Leonardo Boff . Não era apenas uma ideia, era todo um movimento que o Vaticano tentou parar, mas Boff , Sacerdote da Ordem de São Francisco, foi chamado ao silêncio respeitoso e colocado sob a custodia do Cardeal Austríaco Ratzinger, hoje o Pontífice da Igreja Católica, o Papa Bento XVI . No entanto, foi impossível todos estávamos a estudar essa nova teologia. Aliás, não foi apenas um saber, foi um movimento de emancipação das rígidas regras do Estado Vaticano, que intervinha, normalmente, na vida dos seres humanos, sacerdotes e laicos e Governos, até o ponto de quase fazer ineficaz essa separação de poderes entre Igreja e o Estado.
Essa separação da Igreja do Estado, consagrada na Constituição do Chile de 1925, sob a Presidência de Arturo Alessandri Palma, o primeiro não aristocrata a governar a República e o país em geral, apenas faz legal o facto de esses dois poderes estar virados de costa. Em 1851, baixo a Presidência de Manuel Montt, acontece a denominada “Questão do Sacristão”. Qualquer cargo eclesiástico devia ser sancionado pelo Presidente da República. O Arcebispo Lastarria, sem consultar ninguém em 1851, nomeia um Padre como Sacristão da Catedral de Santiago, o que causara um desentendimento factual entre os dois poderes que mandavam no Chile, a Igreja, dominada pelos políticos denominados Conservadores, e o Estado, orientado pela lei liberal e maçónica herdada de O’Higgins e consagrada na Constituição de 1833: o Presidente dava a sanção às mudanças de categoria dentro da Igreja Chilena, uso que advinha desde os tempos que o Chile era Reyno da Coroa de Espanha. .
Este era o Chile que herdou Allende e que tentou organizar, mas era diametralmente diferente das aventuras desse país que, é dito, tem nome e apelido. Toda e qualquer pessoa, especialmente ao comemorar a Independência da Coroa da Espanha, uma guerra quase impossível, mas finalmente acabada em 1902, como já referi antes, acaba por ser muito chileno, donde, o Chile tem dois mitos; O Roto Chileno , em português um descosido, a figura nascida das guerras contra a confederação Perú - Bolívia, duas vezes durante o Século XIX, e o apelido do Chile, nascido em 7 de Junho de 1880, na segunda guerra entre Chile e a dita Confederação, quando foi a toma do denominado Morro de Arica, entrada para o limite do Chile e o Peru, ao Norte, na hoje chilena Província de Arica, antes do Peru, esse monte imenso de pedra calcária, preciso de ser tomado, como o foi, escalando com facas introduzidas na pedra, uma trás outra, como escada, até atingir o cimo. Foi assim que nasceu a palavra roto, e o apelido do Chile, esse 7 de Junho e que é comemorada a 20 de Janeiro, todos os anos, para afincar mais a diferença de classe social . O apelido, foi a exclamação gritada pelos trabalhadores rurais ou inquilinos, já definidos por mim antes no texto que escrevo, e era o de : “Viva Chile, Mierda”! Foi durante essa guerra que aconteceu uma derrota convertida em vitória ou a mitificação da verdade. O barco blindado Huáscar do Perú, atacou a única fragata chilena, a Corbeta Esmeralda, comandada pelo Capitão Arturo Pratt Chacon e o seu segundo, o tio bisavô das minas filhas, o tenente Ignacio Serrano Montaner, tio da minha sogra que, se for viva , teria hoje 108 anos! Ao serem atacados, fizeram da derrota um vistoria de honra e louvor. Eram das denominadas “buenas familias”, que morreram sem necessidade, como é dito por ai! Daí que, ao ver perdida a batalha, O Capitão Pratt gritou: “A la abordaje, chilenos! El que sea valiente, que me siga... !”, frase gravada na História e na memória chilena até hoje. Mal saltaram ao Huáscar, que em língua quechua é ferro, foram baleados e assassinados, chacinados, diria eu, de tal maneira, que o capitão do Huáscar enviou uma carta a mulher de Arturo Pratt , para pedir desculpas pela morte do marido e dar os seus sentimentos pela perca e a dor que ele tinha causado em ela . Sete anos depois, ao ser repatriados os restos de Pratt e Ignacio Serrano Montaner , para ser sepultados no imenso Mausoléu especialmente construído na baixa da cidade de Valparaíso, em frente da sede do Governo ou Antiga Intendência, onde todos os anos há honras nacionais, com desfiles das Forças Armadas e dos Colégios, eu próprio desfilei, preparados como éramos, por um capitão do exército, professor de ginástica e esgrima, sem saber que um dia...Allende ia herdar o País e os seus mitos.
Notas:
Iturra, Raúl, 1990 b):A Construção Social do Insucesso Escolar. Memória e Aprendizagem em Vila Ruiva, Escher (hoje Fim de Século), Lisboa. Ver comentários em: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Iturra+A+Constru%C3%A7%C3%A3o+Social+do+Insucesso+Escolar.+Mem%C3%B3ria+e+Aprendizagem+em+Vila+Ruiva+&btnG=Pesquisar&meta= ou o sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ra%C3%BAl+Iturra+A+Constru%C3%A7%C3%A3o+Social+do+Insucesso+Escolar.+Mem%C3%B3ria+e+Aprendizagem+em+Vila+Ruiva+Texto&meta= Apesar de procurar o texto para fornecer ao leitor, apenas leio autores a citar o meu trabalho ou a comentar o mesmo.
Bem sei que tenho referido Darwin e os sítios net antes, mas o leitor poderia, talvez, visitar outro sítio para entender o respeito que sentia este devoto anglicano às crenças dos seus pares na ideia religiosa: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Reac%C3%A7%C3%A3o+Igreja+Anglicana+Darwin++Evolucionismo&btnG=Pesquisar&meta= ou o sítio net: http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin's_views_on_religion . A ideia era enterrar Charles Darwin na sua terra local, mas a Igreja Anglicana disse que não era o sítio para um cientista agnóstico, como era qualificado nesse tempo. Teve melhor sorte, foi enterrado na Abadia de Westminster, no cantos dos sábios de Reino Unido, como explica Filipe Furtado no seu texto colocado na net, sem data: O ANO DA MORTE DE ‘‘CARLOS’’ DARWIN: HOMENAGENS PORTUGUESAS AO ‘‘NEWTON DA BIOLOGIA’’. Retirado da página Web: http://www.fcsh.unl.pt/congressoceap/filipe-furtado.doc e do sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Charles+Darwin+Igreja+Anglicana+Funeral&btnG=Pesquisar&meta=
para saber mais sobre La Moneda, como é denominado o Paço, visite o sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Palacio+de+la+Moneda+Toesca&btnG=Pesquisar&meta=
Sobre a Senadora Laura Allende, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Laura+Allende&meta= . Sobre a sua vida, a página web da Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Laura_Allende
Funeral de Estado do Presidente Salvador Allende, em página Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Allende . Não resisto citar parte do que diz a Wikipésia: Teve um funeral com honras militares em 1990.
Para saber mais de François Mitterand, cuja Presidência foi a mais prolongada da República da França, ver sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Lista+Presidentes+da++Rep%C3%BAblica+da+Fran%C3%A7a&btnG=Pesquisar&meta= ou página web: http://fr.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Mitterrand
O relato está na página web protegida,do sítio net: http://scholar.google.com/scholar?q=1990+Relato+do+funeral+de+Estado+do+Presidente+Allende&hl=pt-PT&um=1&ie=UTF-8&oi=scholart : pagina protegida http://laberinto.uma.es, texto em pdf, título: La muerte del Presidente Allende, 30 años después
Isabel Allende Llona, como referi antes, não é apenas a melhor escritora romancista da América Latina, bem como a sobrinha do Presidente Allende, filha do seu primo consanguíneo Tomás Allende o que deve ser, imagino, para ela, o seu melhor galardão. Como eu costumava dizer, ao apresentar um livro meu, com o meu querido amigo e colega no processo de ensino - aprendizagem, Daniel Sampaio, na Cidade da Guarda , nesse Sábado 30 de Junho do ano 2000, assinava o livro a 20 de Junho, dia dos nascimento do meu primeiro neto, Tomas Mauro van Emden, anglo-neerlandês. Todos diziam que estava enganado, e a minha resposta era simplesmente dizer: não, este é o dia em que eu fui avô, o meu melhor prémio, o meu melhor grau académico, por estar além dos deveres da Cátedra! Nesse dia apenas, assinei mais do que 200 livros! Quando Daniel Sampaio apresentou a obra e o meu currículo, começou por dizer: Apresento-vos ao avô Raúl, porque ele diz ser o seu melhor galardão esse facto de ter um neto! O que diz Isabel Allende, não sei, mas posso perguntar. Para saber mais de Isabel Allende, visite o sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Isabel+Allende+Llona&btnG=Pesquisar&meta= e a página web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_Allende ou a Wikipédia: http://en.wikipedia.org/wiki/Isabel_Allende Diz o texto, escrito em inglês, que Isabel Allende é sobrinha de Salvador Allende, porque no Chile Castiço, é sempre considerado tio esse adulto primo directo de um dos nossos genitores, enquanto nas linhas de parentesco saxónicas, esse adultos são considerados primos em 2º grau do primo directo ou: with Isabel thus being first cousin, once removed)[2] [3] [4] of Salvador Allende, the President of Chile. Ela comenta em uma entrevista:
No Chile, a presidente Michelle Bachelet é socialista. Existe alguma coisa em comum com os ideais de seu tio Salvador Allende? E o Hugo Chávez e Evo Morales?
Todos têm em comum o desejo de terminar com a pobreza, estabelecer justiça, incrementar os serviços sociais para ajudar os mais necessitados. Salvador Allende teria um sonho socialista de fazer profundas reformas no marco democrático do Chile, mas isso foi há mais de 30 anos, quando o mundo estava dividido pela Guerra Fria. O socialismo moderno combina necessariamente com o capitalismo para obter progresso económico. Entrevista na denominada Ego Entrevistas: a 29 de Setembro de 2007 http://ego.globo.com/ENT/Entrevista/0,,ENN803-5279,00-ISABEL+ALLENDE.html Sobre a morte do seu tio, diz que o seu tio foi assassinado por haver várias formas de matar pelos rebeldes. Ver entrevista 23 a 25 de julho de 2007 USP – São Paulo, Brasil na página web: http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/62/1092.pdf . Na minha pessoal opinião, suicídio ou não, não interessa, o Presidente não tinha saída, ia ser morto de várias maneiras, como diz o documento electrónico em disco compacto ou CD: 11 de Septiembre de 1973, referido por mi antes em este texto, ao falar do livro da escritora Patricia Verdugo e Mónica González, pode aceder ao CD: El CHILE de Salvador Allende vs. el dictador genocida Pinochet
Documental multimedia "Chile, entre el dolor ... y la esperanza". Contenido del CD doble de Patricia Verdugo, periodista de U. Católica y Mónica González, periodista U. de Chile editado en Santiago de Chile el 11 de septiembre de 1986: em http://www.profesionalespcm.org/Chile/CDDocumentalChile.php Há os que dizem que falar de suicidio é parte da campanha do terrorismo psicológico da Junta Militar e, mais tarde, da propia policía secreta do ditador. Seja o que for, Allende foi traído. Não consigo esquecer quando o meu conhecido Orlado Cantuarias, tradicionalmente amigo de família por parentesco e tradição secular, Ministro de Minería do Gabinete de Allende, também Presidente do Partido Radical do Chile, foi no dia 11 referido, a falar com o Senhor Presidente e perguntou: “Compañero Presidente, y qué hacemos ahora?” y Allende respondió: “Mierda, carajo, y solo ahora me viene a preguntar? Porqué no habló antes? O quería ser el pituco (betinho em português) que me despreciaba por ser materialista? Nunca estubo conmigo y me llama compañeo! Váyase de inmediato!”, narrado a mi pela viuva do Ministro de Relações Exteriores do Chile, Margarita Letelier, já referida antes, mas, que deve aparecer outra vez. Cantuarias era filho do Reitor do Colégio Internato Diego Barros Arana, esse historiador do Chile que aconselhou ao Presidente Balmaceda, também já citado antes, que entregasse a Patagónia do Chile à República Argentina que a reclamava e assim evitar mais uma guerra com parceiros de Independência, limites e tradição cultural. Anos mais tarde, a Argentina ficou rica porque a área onde sitiada a Patagónia tinha petróleo, o que nunca foi perdoado ao famoso historiador. Para saber de Orlando Cantuárias, que ao sair do Palácio, foi aprisionado de imediato pelo exercito e levado, mais tarde ao Sul do Chile, à Ilha Dawson, onde todo o ministério esteve prisioneiro por meses sem fim, até que o protesto internacional os libertou. Ver sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Orlando+Cantu%C3%A1rias+Ministro+de+Allende&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= Para o Gabinete de Allende, ver página web: http://www.salvador-allende.cl/Unidad_Popular/Gabinetes/ministros.html
Citação retirada da Enciclopédia Galega on-line, já referida
Frase retirada do meu registo de som do CD 11 de Setembro.
Gijón dende o 11 de setembro ten dito publicamente que Allende suicidouse, o que lle valeu o rexeitamento dos seus compañeiros de esquerda. Ver lembranzas da súa testemuña en Radio Cooperativa. Retirado do sítio Net da Galiza: http://gl.wikipedia.org/wiki/Salvador_Allende#O_11_de_setembro Médico recuerda que Allende dijo: "Ríndanse, esto es una masacre". Como é evidente, é sabido que Allende foi morto e que Gijón estava a tentar salvar a sua vida ao referir, a única pessoa aliás como testemunha universal de uma morte infame, o suicídio do Presidente. Foi instruído, como hoje sabemos, pelos militares que o tinham torturado antes, para identificar a arma do suicídio, porque nas salas de aulas médicas não há ensino balístico e de armamento. Como ia ele saber da arma referida no texto! Tentou lavar a sua fama, mas não conseguia. Em 2002 disse: “El médico personal del Presidente Salvador Allende, Patricio Gijón, recordó que el 11 de Septiembre el Mandatario les pidió que se rindieran, ya que el ataque a La Moneda sería "una masacre". En entrevista con El Diario de Cooperativa, recordó que cuando encontró al Mandatario tendido en un sillón del salón Independencia "no había absolutamente nada que hacer".Razão tem Isabel Allende, a sua sobrinha, de que Allende foi morto. Aliás, há um comunicado do Coronel que assaltou La Moneda que diz: “Misión cumplida. Moneda tomada, Presidente muerto”. Quem falava era o General Palácios, que torturou prisioneiros de uma formas nunca antes sabidas, que o que sim sabia, era mentir a torto e direito. A seguir, a minha fonte galega diz: “Os seus restos foron soterrados no Cemiterio Santa Inés de Viña del Mar, sen unha placa que o identificase, nunha discreta cerimonia na que só puideron asistir Hortensia Bussi, Laura Allende e dous sobriños do presidente, Patricio e Jaime Grove, ademais do comandante da FACH Roberto Sánchez”[42].
Case 18 anos despois, o 4 de setembro de 1990 por orde do novo Presidente Demovrata, Patricio Aylwin, Salvador Allende recibiu un novo funeral, pero esta vez masivo e con honores de Estado que lle correspondían como ex-mandatario. A minha fonte vem da minha bem amada segunda Pátria, Galiza, denominada Ceibe(Livre, em luso-galaico) e Socialista. Ver a Galipedia, a wikipedia en galego.
Referido a mim ao telefone, por um antigo membro do GAP, o psicólogo dos Amigos do Presidente ou Guarda pessoal do Dr. Salvador Allende, cujos nomes guardo por conveniência da sua paz. Mais uma manipulação da história, é com os leitores acreditarem ou não. O que era o GAP, está referido no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Chile+1973+Allende+GAP&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= especialmente sítio: www.terra.com.br/voltaire/seculo/2003/09/10/000.htm , em especial, a página Web que relata a morte do Presidente do Chile: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/seculo/2003/09/10/000.htm, texto que diz ao começo: Até o ano de 1973, a república chilena era uma excepção na história política latino-americana. Ela não participara da triste crónica dos golpes militares da América Latina. Um regime civilista estável e forte, garantido pela constituição democrática de 1925, dominava os poderes tradicionais, fazendo com que as Forças Armadas chilenas, ao contrário dos seus vizinhos argentinos, se mantivessem numa tradição de respeito às instituições do estado. O Chile, junto com o Uruguai, formavam um dos regimes políticos mais estáveis do Continente. No entanto, a partir do dia 11 de setembro de 1973, tudo mudou. A derrubada do presidente Salvador Allende, obra de um violentíssimo golpe militar, conduziu o Chile a padecer por 17 anos sob uma ditadura – uma das mais cruéis e impiedosas da história latino-americana.
Testemunhas de Jeová, é uma confissão que afirma orientas a sua vida pela Bíblia e pela vida Jesus. “As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas pela sua regularidade e grande persistência na obra de evangelização de casa em casa e nas ruas”. Frase retirada da página Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunhas_de_Jeov%C3%A1 , do sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Testemunha+de+Jeov%C3%A1&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= Essa persistência das Testemunhas, foi o que me valeu ter casa para o meu amigo dentro de uma semana, e uma série de visitas a minha casa, para explicar porque “hoje não tinha sido ainda possível”, bem como assistência a sua Igreja e os seu cultos. Mas, o fiz com simpatia e agradecimento e respeito eterno.
Senador Hugo Zepeda Barrios, defensor da Soberania do Canal Beagle, no Extremo Sul do Chile, do qual Argentina queria- se apoderar. Para saber do Senador, importante personagem no História do Chile, ver sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=1960+Chile+Senador++Hugo+Zepeda+Barrios&btnG=Pesquisar&meta= ou pagina web: http://www.soberaniachile.cl/cds.html sobre a Corporación de defensa de la Soberanía de Chile, ou a página web: http://www.soberaniachile.cl/cds.html#sub1
Ver o sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=1970-1973+Salvador+Allende+relaciones+Iglesia+Cat%C3%B3lica&btnG=Pesquisar&meta= ou a página web:
Para saber mais da separação de poderes, visitar o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Separa%C3%A7%C3%A3o+de+poderes+Igreja+Cat%C3%B3lica+Estado+Chile+S%C3%A9culo+1870&meta=
Para saber mais de teologia da libertação, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Separa%C3%A7%C3%A3o+de+poderes+Igreja+Cat%C3%B3lica+Estado+Chile+S%C3%A9culo+1870&meta= ou os sítios web: http://blog.controversia.com.br/2007/06/02/leonardo-boff-fundador-da-teologia-da-libertacao-sou-um-cigano-teologico/ e o sítio Net: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=1375
O livro de Boff de 1981, o único que tenho comigo, é o escrito no ano 1981: Teologia da Libertação. Igreja, Carisma e Poder, Editora Vozes, Brasil, oferecido a mim por uma amiga brasileira, antes de Boff ser chamado ao silêncio no qual baseio parte do meu livro referido (1991 1ª edição)2001, 2ª edição, Fim de Século, Lisboa e que eu uso para esse livro denominado: A Religião como Teoria da Reprodução Social. Com todo, não resisto citar o que aconteceu ao autor do texto referido, por causa de esse e outros livros: “Em 1985, foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso”, perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da Igreja Católica. Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob severa vigilância. Em 1992, ante nova ameaça de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e do sacerdócio. Participa da Igreja enquanto militante leigo. Continua o seu trabalho de teólogo nos campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar movimentos sociais como o MST e as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)”. Troço de texto retirado da página web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Boff As minhas incursões dentro do campo da Teologia da Libertação, que até o dia de hoje continuam, valeram-me um convite para proferir Seminários na Universidade Católica da Bélgica Francesa, ou Louvain – la - Neuve, publicado a seguir na Revista Social Compass: Revue International de Sociologie de la Religion, XXXII/I, Ed em UC Louvain, , que me fez escrever o texto publicado na edição citada: “Marriage, Ritual and Profit: The Production of Producers in a Portuguese Village (1862-1983)”, pp. 73-92. Uma das minhas várias incursões dentro da Teologia da Libertação, conhecida para mim no Chile de Allende como Teologia de la Liberación.
Leonardo Boff foi condenado ao silêncio, mas nunca deixou de escrever as suas ideias. Tal como tive a sorte e a honra de conhecer pessoalmente a Fidel Castro, ao Abade dos Pobres, o francês Abée Pierre, tive a sorte de ver em reunião a Leonardo Boff, quem disse. “Bom não me deixam falar, escrevo então”, em Lisboa, 1985. A sua bibliografia é impressionante se o leitor deseja saber, visite a página web: http://www.leonardoboff.com/site/publica/bibliografiaboff.pdf
Para saber mais, visite a página web: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/chile/historia-do-chile-2.php . Para o conflicto, a página 2 da web citada, que diz: A Questão do Sacristão deu origem a um conflito entre a Igreja Católica do Chile e o Estado, resolvido apenas no século seguinte, como digo no texto, uma consagração da separação do poder da Igreja Católica do poder do Estado, que, com todo, o Estado sempre respeitou sem interferir nas decisões da Católica Igreja Chilena. Para saber mais, visite o sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Hist%C3%B3ria+do+Chile+A+Quest%C3%A3o+do+Sacrist%C3%A3o+&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= ou a Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Chile
O dia é denominado El dia del Roto Chileno. Para saber mais, visite a página web: http://www.chile.com/tpl/articulo/detalle/ver.tpl?cod_articulo=96388 Diz: Celebran al Roto Chileno en Alemania, que acrescenta: La agrupación folklórica “Puelche” realizará un evento que busca revivir las tradiciones nacionales…
El próximo sábado 26 de enero a las 19:30 horas el grupo folklórico “Puelche” celebrará el día del Roto Chileno para todos los compatriotas residentes en Alemania.
El evento se realizará en un escenario al aire libre donde los asistentes podrán cantar, bailar, recitar, payar o contar chistes. Además, se ofrecerán platos típicos de Chile como porotos con rienda acompañados de cebolla en escabeche y pequén con ají.
Para la sed los comensales podrán elegir entre vino tinto y blanco, cervezas, el clásico pisco sour, bebidas y el infaltable jote o tincola
Tenho acrescentado este texto pela dificuldade de encontrar dados sobre esta festa, esquecida ou apagada da memória dos chilenos. Poucos somos os que lembramos o facto cultural.
Bem como é possível ver página web: http://blogs.elmercurio.com/columnasycartas/2008/01/20/dia-del-roto-chileno.asp O texto vou copiar completo nesta nota de rodapé: Cartas
Domingo 20 de Enero de 2008
Día del Roto Chileno
Señor Director:
Cada 20 de enero se celebra la fiesta popular del Roto Chileno, de antigua data en nuestro país.
Esta fecha se transformó en efeméride nacional para honrar un hecho de armas del Ejército de Chile: la Batalla de Yungay, ocurrida en 1839. (referida no sítio web: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Mem%C3%B3ria+de+Chile+Batalha+de+Yungay+&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= .Nota acrescentada por mim para orientar ao leitor. Esta batalha aconteceu na guerra contra a Confederação Peru Boliviana, ao Norte do Chile. Yungay, era e é da República do Peru, conquistada pelo exército chileno na mencionada guerra. No entanto, ao Porto Yungay, no Sul do Chile, na localidade da Patagónia Chilena, a 1300 quilómetros ao Sul da Cidade de Puerto Montt. Refiro esto, pata o leitor não se enganar ao consultar nomes e geografias)
Hoy en día los chilenos honramos la memoria de una batalla que ocurrió hace más de siglo y medio, y la gente se reúne en la Plaza Yungay, al pie del monumento al Roto Chileno, obra del insigne escultor nacional Virginio Arias. La hermosa estatua también tiene su historia y enlaza las tres guerras en que hemos combatido: la de la Independencia, la contra la Confederación y la Guerra del Pacífico.
Cuando Arias estaba becado en París, modeló esta obra teniendo como inspiración la figura de Justo Estay, aquel arriero chileno que colaboró con el Ejército Libertador en el paso de los Andes durante la lucha por la Independencia. La estatua obtuvo premios en exposiciones europeas.
Posteriormente, en plena Guerra del Pacífico, cuando nuestras fuerzas, demostrando coraje y amor patrio, obtenían victorias, la imagen de Chile en el Viejo Continente era mala. El embajador de Chile, don Alberto Blest Gana, con el fin de desmantelar estos propósitos de los enemigos de nuestro país, tuvo la iniciativa de exhibir algunas obras de arte de creadores chilenos. El embajador le solicitó a Virginio Arias la escultura del arriero para mostrarla en París. Así se hizo, y de esta forma se vinculó la obra a la Guerra del 79.
Tiempo después, el gobierno chileno adquirió la estatua para instalarla en la Plaza Yungay y de esa forma honrar el recuerdo de esa batalla y, sobre todo, destacar la bravura del soldado, del pueblo en armas; en una palabra, del Roto Chileno. He aquí el tercer vínculo del monumento: la guerra contra la Confederación.
Desde la segunda mitad del siglo XIX, son tradición y costumbre los actos patrióticos con que se conmemora cada 20 de enero la Batalla de Yungay. Autoridades civiles, militares y eclesiásticas, más los vecinos y diversos grupos folclóricos, se auto convocan en la mañana de ese día para dar testimonio de su irrenunciable condición de chilenos. Hermosa tradición que todos los años reúne, hermana y junta personas de muy distinta condición.
Germán Becker Ureta
Ou ver a página web: http://www.servicioweb.cl/efemerides/enero/enero_20.htm que refere: Batalla de Yungay, ganada por el General Bulnes, General en Jefe de las fuerzas chilenas del Ejército Restaurador, que vence completamente a las tropas de Santa Cruz. Acción decisiva en la Guerra contra la Confederación Perú-Boliviana. Bulnes pidió por única recompensa la reincorporación de todos sus compañeros dados de baja y especialmente de O´Higgins. Se dedica este día para conmemorar al Roto Chileno en homenaje al héroe de esta jornada. La mañana del día 20 de enero de 1839, se preparaba en Yungay la que sería la batalla final. Las fuerzas chilenas, al mando de don Manuel Bulnes, estaban en franca minoría frente a los confederados. Los soldados del Protectorado acampados en el lugar sumaban unos 6.100, según la cuenta general realizada tras las bajas de Buín y luego del envío de un batallón (el "Pichincha") hacia Huaylas. Los hombres bajo el mando de Quiroz, en la estratégica posición del cerro Pan de Azúcar, eran 600, misma cantidad de uniformes en la caballería dispuesta en la retaguardia de Yungay, en la aldea de Ancach, República do Peru. Los chilenos, en cambio, llegaban a 4.467, y les acompañaban unos 800 reclutas voluntarios peruanos contrarios a Santa Cruz
para saber mais, visite a página web da Enciclopédia Wikipédia em: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Hist%C3%B3ria+do+Chile+Guerra+1879++Toma+Morro+de+Arica&btnG=Pesquisar&meta= Por ser a data do meu aniversário, o meu Senhor Pai, gostava, especialmente quando eu me opunha a ele, denominar-me “el roto Raúl!”, para desgosto da minha Senhora Mãe que, Espanhola directa como era e não sucessora de uma antiga linhagem basca, não entendia porque ei era denominado assim, considerava uma ofensa! Eu, que sabia, nada dizia, não era preciso falar, o senhor em fúria....era como Allende com Cantuárias. Allende, o único candidato à presidência quatro vezes, capaz de acabar os seus discursos com um “Viva Chile, mierda!” palavra referida como o Apelido do Chile, e o povo delirava. Nunca um Senhor Dr., Senador, de classe aristocrata e, eventualmente, futuro Presidente, tinha assim falado. Talvez o mais próximo for o primeiro Presidente da denominada classe média, que começava os seus discursos com a frase: “Mi querida chusma!”, palavra Mapudungum que significa povo da terra
A biografia de Arturo Pratt Cacon, pode ser lida no sítio net: http://www.123.cl/secciones/educacion/tareas/biografias/arturo_prat.htm que diz, ao começo: Una de las figuras más conocidas y simbólicas de la Historia de Chile. Se le recuerda por su actitud heroica en el combate Naval de Iquique del 21 de mayo de 1879. A los 25 años, Arturo se enamoró de Carmela Carvajal Briones y cuando fue nombrado capitán de corbeta se casaron. Ella tenía 19 años. La pareja tuvo tres hijos, el primero de los cuales murió a los ocho meses de haber nacido. Luego nacieron Blanca Estela y Arturo. Advogado e oficial da Marinha chilena, é figura mítica. Os Pratt do Chile são conhecidos por todos!
Carta del Capitão Grau à viuva de Arturo Pratt: ver sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Hist%C3%B3ria+do+Chile+Guerra+1879+Combate+Naval+de+Iquique+Pratt+Serrano&btnG=Pesquisar&meta= página web do sítio: momentosinolvidables.bligoo.com/content/view/79305/una_etapa_de_transicion.html
A biografia desse o nosso parente, pode ser lida em: http://www.armada.cl/site/tradicion_historia/historia/biografias/227iserr.htm Parte da biografia diz: En 1875, nombrado ya Teniente 2º, regresó a la Escuela Naval como instructor encontrando como Subdirector a Arturo Prat. Lo acompañó hasta el 31 de octubre de 1876 en que fue nombrado Subdelegado Marítimo de Tomé, desempeñándose en este puerto una labor muy activa. Allí vivió con su esposa, la dama ancuditana doña Emilia Goycolea Garay, quien durante la Guerra del Pacífico perdió a su marido y a su hermano Eulogio, ambos muertos heroicamente. En su cargo, emprendió la tarea de levantar el plano de la bahía de Coliumo y aldea de Dichato. Solicitó que se dejara a su cargo al instrucción militar de los alumnos de las dos Escuelas de Hombres, habilitó el muelle que grandes temporales habían inutilizado, obtuvo vestuario completo para la policía, hizo estudios de agrimensor y alcanzó a hacer varios trabajos en esta profesión.
(Continua)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
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